Justiça concede medida protetiva à Andressa Mendonça, ex-mulher de Cachoeira

22 julho 2025 às 12h46

COMPARTILHAR
A Justiça concedeu medida protetiva de urgência à advogada Andressa Mendonça contra o ex-companheiro Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, após denúncias de ameaças e intimidações. A decisão, proferida na quinta-feira, 17, pelo Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher da Comarca de Goiânia, determina que ele mantenha uma distância mínima de 300 metros da ex-mulher, além de proibir sua entrada no imóvel dela e qualquer tipo de contato, inclusive por redes sociais ou aplicativos de mensagens.
Segundo informações do portal Metrópoles, as ameaças teriam começado após o fim do relacionamento, em 2022, e se intensificaram durante as disputas judiciais por pensão alimentícia e partilha de bens. Os episódios relatados incluem áudios com ameaças enviados por celular, intimidações físicas, além de agressões verbais e físicas registradas em boletim de ocorrência. Há ainda menção à atual namorada de Cachoeira, Júlia Lotufo, viúva do miliciano Adriano da Nóbrega, morto em 2020.
Júlia teria invadido o escritório da advogada e danificado o local no dia 11 de julho. Ainda segundo a publicação, ela foi impedida de entrar no imóvel por Cachoeira durante o episódio. Andressa também solicitou medida protetiva contra Júlia, mas o pedido foi negado pela Justiça.
Separados desde 2022, após mais de dez anos de união, Andressa e Cachoeira travam atualmente uma disputa judicial envolvendo a divisão de bens e o pagamento de pensão para o filho de nove anos. As medidas protetivas contra Cachoeira têm validade por tempo indeterminado.
Procurada, a Polícia Civil de Goiás (PC-GO) afirmou que não localizou a ocorrência. Já o Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) disse que não comenta decisões judiciais.
O Jornal Opção entrou em contato com Andressa Mendonça, que atendeu às ligações mas disse que não vai comentar o caso. A redação também tenta contato com a defesa de Carlinhos Cachoeira.
Leia também:
Justiça condena Mercado Livre por política de reembolso abusiva
CNJ manda Tribunal de Justiça do Tocantins tirar cartórios de titulares sem diploma de Direito