Nos últimos seis anos, as indenizações de férias de 60 dias não tiradas por juízes, desembargadores e ministros custaram aos cofres dos tribunais R$ 3,5 bilhões. A informação foi divulgada no domingo, 11, pelo jornal O Estado de S. Paulo.

De acordo com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o Brasil tem 18 mil magistrados. Além disso, os gastos com essas indenizações cresceram 74% nos últimos quatro anos, por exemplo. Com essa ‘venda’ das férias, eles ganham salários acima do teto constitucional, que é de R$ 41,6 mil.

Só em 2023, entre janeiro e maio, 8.360 juízes venderam suas férias por R$ 307 milhões, segundo o CNJ. Ainda conforme o órgão, esse gasto em 2022 foi de R$ 772 milhões e R$ 667 milhões em 2021.

Há cinco anos, em 2018, aproximadamente 30 mil verbas indenizatórias foram liberadas, enquanto que no ano passado esse número passo 45 mil. “Os números são maiores do que o total de juízes porque há pagamentos retroativos ou valores quitados em mais de um mês”, publicou o jornal.