A Prefeitura de Goiânia resgatou 44 animais silvestres durante o mês de agosto, segundo a Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma). Os bichos foram encontrados em residências e estabelecimentos comerciais da capital. Em sequência, depois de estarem em segurança, os resgatados eram levados para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), que pertence ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Entre os animais resgatados, os mais frequentes foram espécies de gambá, também conhecidos como saruê, e periquito-de-encontro-amarelo. Também foram salvas outras aves como arara canindé, beija-flor, coruja buraqueira, gavião carijó, joão de barro, maritaca, pomba da asa branca, rolinha-caldo-de-feijão e sabiá-do-campo. Foram encontrados ainda répteis como jibóia e jabuti piranga.

A Gerência de Proteção e Manejo da Flora e Fauna da Amma também prestou outras 20 orientações por telefone a respeito de espécies silvestres. “Damos esse direcionamento quando a situação não é passível de resgate, ou seja, quando percebemos que o animal sairá do local por conta própria, para adentrar os parques, e quando não apresenta nenhum risco para si mesmo e para o ser humano”, explicou Luan Alves, presidente da órgão municipal.

Caso seja necessário acionar as equipes da Amma, os telefones para contato são 161 ou o (62) 3524-1422. “Durante a chamada, é realizada a triagem técnica e, caso necessário, o resgate é feito”, explica a gerente de Proteção e Manejo de Fauna da Amma, Isabela Saddi. Caso o animal silvestre esteja em um local alto e precise de instrumentação específica para resgate, o Corpo de Bombeiros deve ser acionado pelo telefone 193.

Saddi também ressaltou que na capital existem muitos animais que podem aparecer próximos às casas, principalmente em momentos de migração. As espécies incluem mamíferos como macacos prego, sagui, gamba, guariba e ouriço.

A diretora também recomendou que é crucial que não seja feito contato com os animais, incluindo fornecer comida, assim eles podem voltar para os parques e matas que vieram. “Não alimentá-los é importantíssimo para evitar que criem o hábito de permanecer naquele local, pelo fato de não necessitar caçar o próprio alimento e possuir local para dormir”, orientou Isabela.