Agentes da Guarda Civil Metropolitana (GCM) de Goiânia já somam três casos de disparos de armas de fogo, durante folga. O último caso ocorreu nesse sábado, 20, no Bairro Santo Hilário, região leste de Goiânia, quando um GCM de 49 anos foi baleado. Ele estaria na cozinha de casa manuseando a arma, que então disparou e lhe atingiu o pé. Socorrido, ele foi levado para o hospital. A GCM informou que a arma deu “pane” e que o tiro pegou de raspão.

Na quinta-feira, 18, um guarda civil metropolitano de folga se tornou suspeito de disparar contra um homem em uma galeria da região da Rua 44, em Goiânia. O tiro atingiu a perna da vítima. No momento estava acontecendo uma operação de fiscalização pela Superintendência de Proteção aos Direitos do Consumidor (Procon Goiânia) e pela Secretaria Municipal de Planejamento e Urbanismo (Seplam), com apoio da GCM.

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Um vídeo mostra quando, em meio ao tumulto, o guarda sem farda saca a pistola e dispara em direção à multidão. O homem baleado ainda desce as escadas correndo. Ele foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros Militar de Goiás (CBMGO) e encaminhado para o Hospital Estadual de Urgências de Goiânia Dr. Valdemiro Cruz (Hugo). A identidade dele não foi divulgada, por isso não foi possível, até o momento, buscar informações sobre seu estado de saúde.

Acerca desse caso, o comandante da GCM, Wellington Paranhos, negou que o disparo tenha sido efetuado por algum dos agentes em serviço. “Como existiam várias pessoas, não conseguimos identificar de onde veio esse disparo. O que eu posso afirmar é que ele não surgiu dos nossos agentes fardados”, afirmou.

Em 10 de fevereiro, um agente da GCM foi baleado durante discussão com um colega em uma base da corporação, na capital. A Polícia Militar de Goiás (PMGO) foi acionada e atendeu o caso. Segundo relatos, o GCM Gildásio Sousa Moreira, de 48 anos, teria desobedecido a uma ordem do superior, Jânio Flávio Borges de Souza, 38 anos, para integrar uma operação. Ao brigarem, o GCM teria sacado a pistola funcional e apontado para a cabeça de Jânio. Eles teriam entrado em luta corporal e a bala atingiu a mão direita de Gildásio, que foi levado para o Hospital Estadual de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (Hugo).

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