Oficialmente de recesso a partir desta sexta-feira, 29, a Câmara de Goiânia não votará a matéria do empréstimo da Prefeitura de R$ 710 milhões neste ano. Segundo o relator Pedro Azulão Jr. (PSB), o projeto do Paço Municipal precisa seguir as recomendações do Ministério Público de Goiás (MPGO). Caso contrário, o texto não passará pela segunda votação no plenário.

 “Como relator, eu orientei o prefeito Rogério Cruz (Republicanos) a atender todas as exigências do Ministério Público”, conta Azulão, em entrevista para o Jornal Opção. “Tive a oportunidade de conversar com o prefeito, por isso vejo que não há nada para esconder. Acredito que até terça ou quarta-feira, ele enviará o texto”, acrescenta.

O vereador também não descarta a possibilidade de votar o projeto em uma sessão extraordinária. Assim como o projeto de ajuda de custo para a Orquestra Sinfônica de Goiânia será votado na próxima terça-feira, 2, durante o recesso parlamentar. “Poderá ocorrer em qualquer momento, assim que o presidente decidir”, pontua.

Ou seja, a Prefeitura de Goiânia precisará corrigir todas as incongruências apontadas pela recomendação do MPGO, seja com um substitutivo ou reenvio de um novo texto. Independente do formato, os vereadores só seguem com a tramitação da matéria se todos os problemas forem sanados.

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