Prefeito de Luziânia tem participado ativamente as articulações do Democratas visando a formação da chapa para reeleição do governador Ronaldo Caiado

O prefeito de Luziânia, Diego Sorgatto (DEM) foi eleito em sua primeira candidatura como vereador mais jovem do Estado de Goiás, nas eleições de 2008, aos 18 anos. Já em 2012 foi eleito presidente da Câmara Municipal da cidade. Ocupou cargos de secretário e em 2014  foi eleito deputado estadual, sendo reeleito em 2018. Apesar da pouca idade, o democrata possui um currículo de destaque na política goiana e aponta que sua carreira tem a administração da Prefeitura de Luziânia.

Diego Sorgatto administra uma das cidades mais estratégicas da região do Entorno do Distrito Federal. Até por isso, ele tem grande peso nas decisões políticas, e o jovem político demonstra que tem participado das costuras para 2022. Em entrevista exclusiva ao Jornal Opção, o prefeito disse defender uma aliança entre DEM e MDB, e também apoia o nome do presidente da Alego, Lissauer Vieira, para compor a chapa majoritária encabeçada pelo governador Ronaldo Caiado  (DEM).

Em 2020 a cidade de Luziânia ganhou manchetes policiais por conta do afastamento do prefeito à época (Cristovão Tormin) e uma briga judicial para retomada do poder. Houve inclusive denúncias de empenhos de recursos que seriam em benefício próprio. Agora com seis meses na Prefeitura, o senhor pode avaliar como foi assumir essa gestão?
Encontramos a Prefeitura de Luziânia em uma situação muito delicada. O ano de 2020, que foi o último ano da gestão anterior, foi marcado por escândalos de todas as formas. Teve assédio sexual, corrupção, afastamento de prefeito e volta de prefeito. Estava parecendo a casa da ‘mãe Joana’. Acho que por isso, e por representar uma nova opção e mudanças foi que a nossa candidatura teve uma expressiva aprovação popular na eleição no ano passado. Tivemos 48.067 mil votos, quando o segundo lugar chegou a 15 mil. Então foi mais do que três para um. 

Tenho essa grande responsabilidade para dar resposta à população. Logo no início deste ano, e eu sabia que não seria diferente, nós encontramos a Prefeitura completamente de cabeça para baixo. Para se ter uma ideia, dezembro de 2020 foi o melhor mês para arrecadação dos últimos quatro anos. Foi quase R$ 60 milhões. Só que deste recurso, não ficou nem R$ 1 real no cofre da Prefeitura para este ano. O ex-prefeito, o Cristovão (Tormin), se dedicou nos últimos dias de sua gestão a fazer todas manobras possíveis e até impossíveis para poder retirar todos esses recursos da Prefeitura de formas imorais e ilegais. Isso virou notícia em toda imprensa do estado e até nacional, porque poucos dias antes de deixar a gestão ele depositou em sua própria conta mais de meio milhão de reais como pagamentos, segundo o processo, de diferença salarial. Até hoje ninguém entendeu muito bem o que foi isso. Inclusive secretários que eram apadrinhados do ex-prefeito também receberam. O deputado estadual Wilde Cambão, que foi secretário da gestão recebeu aproximadamente R$ 300 mil, desta farra que eles fizeram aí.

“Foi um verdadeiro assalto aos caixas da Prefeitura que aconteceu em dezembro do ano passado”

Assumi a Prefeitura em janeiro com um monte de prestadores de serviços e fornecedores indo no gabinete querendo receber contas que sequer estavam empenhadas.  A equipe da gestão anterior trabalhou para cancelar empenhos de fornecedores importantes para dar pedaladas fiscais e fechar as contas deles. Estou contando tudo isso para dar o panorama da bagunça que pegamos na Prefeitura. 

Além dessa herança maldita da gestão passada, ainda no mês de fevereiro, março e abril tivemos um grave pico da pandemia. Muito mais grave se comparado ao pico de 2020. Então com toda essa dificuldades que a gente já enfrentava ainda teve o agravamento desta pandemia que traz muitas responsabilidades financeiras e ações de governo que precisa fazer o melhor trabalho para combater a pandemia e dar segurança para população.

Para se ter uma ideia, no ano de 2020 foram repassados para o caixa da Prefeitura aproximadamente R$ 36 milhões. Isso foi um repasse extraordinário que o Governo Federal fez. Boa parte era verdade que nem era carimbada. Eram recursos que o presidente Jair Bolsonaro mandou para as prefeituras que era para combater a pandemia e isso poderia ser gasto de acordo com a demanda. Outros valores eram carimbados para saúde. Deste dinheiro não sobrou nenhum real. Foram gastos todos os recursos no ano passado e não tivemos nenhum movimento na cidade que fosse efetivo ao combate à pandemia. A única coisa que foi colocada à disposição da população foram os testes. Todos os processos de aquisição com indício de irregularidades, na última semana de dezembro foi colocado em diversos locais uma grande quantidade de testes para população para poder esvaziar. Foi um verdadeiro assalto aos caixas da Prefeitura que aconteceu em dezembro do ano passado. 

Só para se ter uma ideia, em 2021, comparando com o recurso que foi repassado em 2020, tivemos um recurso do Governo Federal em fevereiro de R$ 240 mil e mais um em abril com o mesmo valor. Ou seja, quase R$ 500 mil, comparado a R$36 milhões que vieram em 2020. Ainda assim conseguimos, em parceria com o governo do Estado, elevar para 40 o número de UTIs que tínhamos no Hospital REgional de Luziânia, conseguimos sair de 6 leitos preparados para Covid no hospital do Distrito Jardim Ingá para 40 leitos, sendo 4 UTIs preparadas para receber paciente de Covid. Adquirimos um tanque de oxigênio para o hospital.

Eu não tenho dúvida que o maior desafio da minha vida foram esses primeiros seis meses à frente da Prefeitura de Luziânia, com todas essas dificuldades para enfrentar. Estamos superando as dificuldades. Estamos enfrentando a pandemia e com uma estrutura de saúde funcionando bem. Na parte de infraestrutura nós quase que triplicamos todas as nossas ações para aproveitar o período de estiagem da chuva e dar resposta rápida a população. Estamos trabalhando junto ao Governo Federal para colocar em prática convênios que haviam sido paralisados. Estamos dando seguimento na administração, mas posso dizer que nestes quase seis meses na Prefeitura foi o maior desafio da minha vida até hoje. 

Diego, a pandemia afetou a arrecadação dos municípios. O senhor pode apontar os impactos em Luziânia? Qual o percentual de queda nos valores arrecadados?
A gente ainda não consegue mensurar porque a arrecadação é variável. Tem alguns meses que em razão de alguns recursos ela fica melhor ou pior que outros. Então tenho tido reunião com a contabilidade e Secretaria de Finanças de Luziânia para poder avaliar isso e planejar ações. Ainda estamos fazendo análises sobre isso.

Posso adiantar que em relação a 2020 estes primeiros meses tiveram um aumento de 10%. Só que o aumento representa muito pouco perto do que foi deixado de dívida da gestão anterior, sem falar dos estragos e reflexos da pandemia, que ainda precisamos nos recuperar.

Nestes primeiros cinco meses devemos ter gastado entre R$ 10 e R$ 12 milhões da saúde que não seriam gastos em um cenário diferente. Foram gastos com testes e equipamentos das nossas unidades. Seriam recursos destinados a outras finalidades dentro da saúde, como por exemplo a atenção básica. 

Recebemos R$ 480 mil reais, comparados aos 36 milhões de 2020. Esse leve aumento na arrecadação quando comparado ao ano passado não supre as necessidades e carências que temos em relação ao ano passado. 

Qual é a dívida do município?
Aproximadamente R$ 40 milhões quando somamos as dívidas deixadas por toda a gestão anterior. Só que muitos desses valores não se tem  nem as despesas empenhadas. Como citei, muitos empenhos foram cancelados. Empresas de oxigênio que prestavam serviço para o Município, tiveram os últimos empenhos cancelados. Como é um fornecedor vital para nós, tivemos que empenhar as despesas, ou seja, reconhecer uma dívida da gestão passada para continuar contando com a prestação do serviço.

“Eu não tenho dúvida que o maior desafio da minha vida foram esses primeiros seis meses à frente da Prefeitura de Luziânia”

Por incrível que pareça, é no dia a dia que estamos levantando e tomando conhecimento do tamanho da dívida. A cada dia que passa descobrimos algum fato ou alguma negligência com um prestador de serviço. Outro dia chegou um empresário que construiu um centro comunitário para gestão passada, uma obra que nunca foi licitada e que nunca abriu nenhum processo. Simplesmente um dia o prefeito anterior ligou para o empresário, mandou ele construir e depois não atendeu mais o telefone. São coisas assim, sem pé nem cabeça que tem chegado para nós. 

O senhor avalia que é possível uma aliança entre o governador Ronaldo Caiado e o MDB do ex-deputado federal Daniel Vilela?
Eu acho que pelo bom governo que  Ronaldo Caiado faz, ele não terá dificuldades para construir uma ampla aliança para o projeto de reeleição. Eu acredito que seria importante ter uma aliança entre DEM e MDB. Digo como partido, não somente com o presidente da sigla, Daniel Vilela. 

Essa não é só uma questão eleitoral. Seria um gesto importante em favor de Goiás. São as duas maiores forças políticas no Estado hoje e essa seria uma aliança do bem, focada em um Estado melhor. Eu enxergo como extremamente positiva a possibilidade de DEM e MDB estarem aliados em 2022.

Caiado será reeleito e defendo aliança com MDB de Daniel Vilela. Obviamente haverá muito diálogo até isso acontecer, se consolidar se de fato esse for o caminho. O meu olhar é que isso seria interessante que aconteça porque vai ser um benefício direto para população. Quando as coisas acontecem através da parceria, da política do bem e da unidade, os reflexos são para a população. Hoje essa aliança do governador com o MDB representaria uma aliança do bem. 

Procede que o senhor  apoia o presidente da Assembleia Legislativa, Lissauer Vieira, para a vice do governador Ronaldo Caiado em 2022?
Tenho certeza de que Lissauer é um nome a ser avaliado pelo governador e todo grupo político para estar compondo a chapa majoritária. Acho que tem muito a colaborar politicamente com isso. Só no ano que vem que vamos saber como ficarão as escolhas partidárias de todas essas pessoas. Eu, apoio sim o nome de Lissauer para estar na chapa majoritária porque entendo que além de trazer um grande estadista para poder somar em um projeto do bem, o Lissauer consegue aglutinar outras lideranças, deputados e prefeitos que talvez não estejam 100% inclinados em apoiar o governador em uma possível reeleição. 

Eis a pergunta de 1 milhão de dólares que está sendo feita pelos eleitores do Entorno de Brasília: o deputado federal Célio Silveira vai disputar pelo partido Democratas ou pelo MDB?
Essa pergunta infelizmente eu não tenho a resposta ainda. Mas deve acontecer no ano que vem também. O deputado é um parceiro da nossa gestão aqui em Luziânia, é um grande amigo que tem nos ajudado em todos os momentos aqui. Ele acumulou experiência de oito anos como prefeito e tem conhecimento da administração pública. Ele tem nos ajudado. Certamente ele tem interesse em disputar mais um mandato para deputado federal e vamos apoiá-lo, agora a escolha partidária depende muito da evolução das alianças entre DEM e MDB. O deputado Célio tem boa relação com ambos partidos.

Qual é a principal marca do governo de Ronaldo Caiado?
Em relação ao governo do Estado, a gente percebe que Ronaldo Caiado atua em várias frentes. O governador tem se dedicado bastante. A segurança pública hoje é uma realidade. Eu digo isso com propriedade. Aqui no Entorno, talvez, com certeza sempre foi a região mais delicada do Estado em relação a segurança pública. Todos os dias tinha notícia de roubo de carro, de um homicídio ou um fato negativo que aconteceu. Agora ficamos até meses sem escutar uma ocorrência mais grave. 

A segurança pública melhorou bastante. O governador deu condições da polícia trabalhar. Aqui no Entorno a melhora é visível. Aqui dá para sentir quando se fala com a população. 

A regionalização da saúde também foi muito importante. Imagine como seria a cidade e região enfrentar essa pandemia se não tivesse o hospital regional. Essa foi uma pauta que eu discuti na Assembleia Legislativa do Estado (Alego) e o governador estava sensibilizado. Nós estadualizamos o hospital e eu coloquei mais de R$ 2 milhões em emendas minhas como deputado Estadual para ajudar a equipar a unidade. Hoje contamos com 40 leitos de UTI e 50 leitos de enfermaria. Nunca tivemos na história um leito sequer. Assim foi no Estado inteiro. Na Alego, fui o relator da estadualização de quatro hospitais. 

Outro exemplo é o IML daqui de Luziânia. o Prédio estava interditado, Ronaldo Caiado entregou uma obra nova e prestando serviço de qualidade.  

Tenho visto na saúde, educação, segurança, social, enfim, em todos os setores o governador está atuando. Eu tenho certeza de que hoje Goiás avança com seriedade e com responsabilidade. Vai avançar muito mais caso a população entenda que o governador deva ser reeleito. Se pensar na forma que Ronaldo Caiado pegou o Estado economicamente, ele arrumou a casa, aprovando matérias impopulares e resultou na recuperação da saúde financeira. Agora começam os investimentos. Espero que a população reconheça que com o estado agora enxuto os próximos anos serão de muito mais avanços.

Qual marca o senhor quer deixar em Luziânia ao término de seu mandato?
O que nós queremos ao final de quatro anos é entregar uma cidade bem melhor do que a que nós pegamos. Estamos trabalhando para isso. Eu não tenho dúvida que com muito trabalho vamos conseguir em todas áreas alguma marca. 

Temos projetos grandes na área de educação, de infraestrutura, na recuperação da economia do município, uma saúde de qualidade. É isso que queremos entregar para a população. Quero que seja minha marca a entrega dos serviços públicos funcionando para todos. Quero que cada trabalhador e morador que paga imposto receba os serviços do município, que infelizmente não conseguiu enxergar uma contrapartida desses recursos nos últimos anos. 

“Temos que explorar os potenciais que a cidade tem para conseguir oportunidades para população”

Queremos devolver de volta para nossa população a cidade e a Prefeitura. Temos um compromisso muito forte com a transparência. Sempre disse isso na campanha e na gestão que o que acontecer no dia a dia da Prefeitura a população vai saber, seja as coisas positivas, os desafios e dificuldades. Faço questão de dividir tudo com a população para que tenham acesso.  É uma prestação de contas com a cidade. 

Qual é o foco principal da gestão do senhor? Atrair empresas, geração de empregos?
Luziânia hoje tem vários problemas como todas as cidades tem, mas essa parte de oportunidade da população a gente tem sofrido muito. Recebo por dia uma média de 80 pedidos de emprego. É uma cidade que tem potencial enorme a ser explorado, mas que infelizmente não aconteceu nos últimos anos.

Estamos a 40 minutos do Plano Piloto, que é o centro da Capital do País. Uma cidade cortada ao meio por uma rodovia federal,  BR 040, que tem toda capacidade de logística para poder se desenvolver. Nós já estamos atuando agressivamente nas parcerias com a iniciativa privada e com pessoas que tem interesse em investir no município. Hoje nós temos aproximadamente 15 empresas em fase de implementação. São empresas que já nos reunimos e estamos auxiliando e apoiando a implementação.

Como deputado estadual tive oportunidade de apresentar uma emenda à lei do Pró Goiás, incluindo Luziânia dentro do programa. Isso porque temos todos os facilitadores logísticos do nosso municípios, que além de tudo é centralizado no País, tantas são as empresas que têm interesse em ter uma filial ou se instalar numa região central. Estamos fazendo tudo que é necessário junto à Codego (Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás), no sentido de conseguir locais para as empresas se instalarem aqui. 

Estamos tentando trabalhar de todas as formas porque precisamos ter a iniciativa privada aqui. Só a Prefeitura não consegue. Temos que explorar os potenciais que a cidade tem para conseguir oportunidades para população. Temos muita atenção ao ramo econômico do município e também na parte de infraestrutura. Vamos atuar muito forte nesses dois sentidos.

Fala-se que o Entorno de Brasília pode se tornar uma espécie de Califórnia brasileira, em termos de produção agrícola. O senhor aposta nisso?
Sim. Luziânia sempre teve uma característica muito forte para o agronegócio. Aqui é próximo de Cristalina, que tem a maior área irrigada da América Latina, com  milhares de pivôs centrais. Temos esse potencial na região que colabora muito com a economia. O que precisamos é explorar mais. As indústrias escolheram Cristalina e Luziânia para poder se implementar, então precisamos estar atento a isso. Para isso, a relação do setor público com o privado precisa acontecer.

Veja que, embora os empresários tenham o interesse de se instalar em nossa cidade, muitos me relataram que não conseguiram falar com os gestores anteriores. O investidor não vai colocar 15 ou 20 milhões  aqui se ele não consegue nem falar com o prefeito. Essa relação eu tenho buscado resgatar e ter credibilidade. A ideia é ofertar segurança para quem quer investir aqui no nosso município. Estamos atuando aqui neste sentido e a agropecuária é um grande potencial. 

O senhor e a vice-prefeita Ana Lúcia (DEM) permanecem rompidos? Se sim, qual é o motivo?
Tivemos aqui fato que aconteceu semanas atrás em que ela fez um vídeo, tipo uma live, falando que estava enfrentando muitas dificuldades, que estava sendo boicotada, enfim, ela fez alguns relatos. A Lúcia sempre foi uma grande amiga e companheira. Até aquele momento eu acreditava que estava tudo tranquilo. Ela fez o posicionamento no vídeo sem o meu conhecimento e sem me comunicar. A gente se fala várias vezes no dia a dia. 

Eu na verdade fiquei muito surpreso quando aconteceu aquilo. Foi em um sábado. Eu acabei gravando um vídeo também de esclarecimento à população, nem foi no sentido de responder a Ana Lúcia, até porque eu procuraria para conversar, mas foi no sentido de informar a população. Isso quando acontece vira um buchicho na cidade e eu sempre participei da vida pública da Ana Lúcia de perto. Sempre a apoiei e dei condições para que o trabalho dela fosse feito da melhor forma possível. No momento em que ela teve dificuldades com ameaça ao seu mandato com processo, eu estive junto com ela.

Eu ainda não conversei pessoalmente com ela após os fatos. Falamos ao telefone, mas quero conversar pessoalmente para esclarecer tudo isso.

Há um desconforto entre Ronaldo Caiado e o governador do DF, Ibaneis Rocha. O senhor, que está geograficamente entre a gestão dos dois, tem qual opinião sobre esses embates ideológicos?
São várias situações pontuais que aconteceram quanto a eles. O último foi o caso que envolve as buscas por Lázaro, na cidade de Cocalzinho. Eu na verdade já disse para várias pessoas próximas que acredito ser uma falta de diálogo. Começou com declarações do governador Ibaneis, no meu entendimento sem muito pensamento do que dizer, que foi caminhando para essa situação. Houve um momento em que foi falado sobre o fechamento de fronteiras entre o DF e a região do Entorno. Isso, na hipótese de acontecer, Brasília iria parar de funcionar, já que milhares e milhares de pessoas da nossa região vão para lá trabalhar.