Vice-presidente do União Brasil (UB) em Goiás, presidente do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e homem forte do governador Ronaldo Caiado (UB), o Delegado Waldir Soares é um dos maiores representantes da direita desde que entrou na política. Em 2014, foi o deputado federal mais bem votado da história do Estado, com 274 mil votos. Em 2022, teve 539 mil votos concorrendo para o Senado e, mesmo não tendo sido eleito, não perdeu seu capital político. 

Na presidência do Detran, alia a experiência técnica que adquiriu como delegado de trânsito com autoridade política — combinação fundamental para que conseguisse sanar suspeitas de corrupção do órgão. Neste entrevista ao Jornal Opção, Delegado Waldir analisa as últimas movimentações deste período de pré-campanha e descreve sua atuação para garantir que seu partido tenha candidatos vitoriosos nas três maiores cidades do Estado.

Ton Paulo — Como está o Detran hoje?

O Detran é hoje um grande criador de notícias positivas para o Estado, diferentemente do que acontecia em governos anteriores, quando o órgão ocupava as páginas policiais. Na última semana, tivemos uma operação da Polícia Civil (PC) na Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran) de Aparecida de Goiânia, mas foi uma demanda do próprio Detran. 

Em um ano, afastamos mais de cem servidores envolvidos com corrupção. Temos uma parceria muito próxima com a Polícia Civil e o Ministério Público (MPGO). Tomamos várias medidas para tornar o órgão totalmente transparente e construímos uma das maiores estruturas de fiscalização, corregedoria, ouvidoria, auditoria e compliance.

Italo Wolff — Quais são os investimentos para o futuro do Detran?

Vamos fazer a primeira Cidade do Trânsito do Brasil. Iremos reunir no Detran de Goiânia o Batalhão de Trânsito, a Delegacia de Trânsito, a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a Guarda Civil Metropolitana (GCM) e trazer também a Secretaria Municipal de Mobilidade e representação da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Queremos integrar todos os órgãos que estão no sistema de trânsito no mesmo local.

No segundo semestre, vamos inaugurar nossa Cidade Mirim. Poderemos levar todos os alunos das escolas públicas, do 1º ao 5º ano do ensino fundamental para dentro da Cidade do Trânsito. Faremos programas educativos e apresentações.

Ton Paulo — O senhor assumiu o Detran enquanto o governador fazia uma série de reformulações no órgão. Como foi esse processo? Como assumiu o Detran e quais foram as principais intervenções?

Quando assumi, o governador me chamou e disse: “meu calcanhar de Aquiles é o Detran”. Ele verificou se eu tinha algum compromisso com algum dos credenciados ou categorias que faziam do Detran um órgão muito vulnerável. Enfim, Ronaldo Caiado (UB) queria saber se eu teria condições de resolver os problemas do Departamento, e eu garanti que aquela era a missão ideal para mim. 

Quando cheguei ao Detran, a Polícia Militar me perguntou quantos seguranças eu queria comigo. Zero. Falei que podiam ir todos para a fiscalização. Há algumas semanas, recebi ameaças. Podem entrar na fila, pegar a senha, que não vai me intimidar. De onde que vem isso? Dos grupos organizados.

Euler de França Belém — De onde vêm essas ameaças?

De grupos que há muito tempo faziam do Detran uma de suas principais fontes de corrupção em Goiás. No Ciretran de Aparecida, uma funcionária em dois anos arrecadou 400 mil reais. Funcionários recebiam para fraudar recibos, transferir carros de proprietários mortos, e outros. Outro nicho eram os ferros velhos. Passamos a aplicar leis que já tinham sido aprovadas há mais de 10 anos. Isso incomoda.

Goiás já foi um centro do recebimento dos chamados “pacotes” ou “presentes”, que na gíria policial significam caminhões fechados com veículos roubados. Aqui, o número de roubos é pequeno, porque a polícia é muito eficiente, então esses pacotes vinham do Espírito Santo, Minas, São Paulo e Rio de Janeiro. Hoje, estamos combatendo isso também. Temos equipes de inteligência nas proximidades da Vila Canaã para interceptar mercadoria roubada nos ambientes de comercialização. 

Quebrei o monopólio de autoescolas e permiti a instalação de autoescolas, clínicas médicas e clínicas psicológicas em todo o estado de Goiás para reduzir o preço para o cidadão. Tudo isso incomoda.

“Não existe indústria da multa, existe indústria de infrações”, diz Delegado Waldir | Foto: Bárbara Noleto / Jornal Opção

Ton Paulo — Como está a investigação dessa ameaça?

O inquérito está com a Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Não posso falar da investigação porque não compete ao Detran. Só o que posso dizer é que estamos fazendo nossa parte. A Polícia Civil tem feito seu trabalho muito rapidamente. Estou acostumado com ameaças em minha atividade como parlamentar e como delegado. 

Em 2015, uma pergunta minha na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras foi responsável por tirar o mandato de um dos caras mais poderosos do Brasil na época — um tal Eduardo Cunha. Ajudei a derrubar uma das maiores quadrilhas do país, que resultou na derrubada de Dilma Rousseff (PT). Enfrentei Arthur Lira (PP-AL), que hoje ninguém enfrenta. Enfrentei a ira de Waldemar da Costa Neto (PL) na votação pelo impeachment de Michel Temer (MDB).  

Por tudo isso, tenho uma participação importante, histórica, no combate a corrupção. Tenho experiência. Todos acharam que eu iria ocupar o Detran como cargo político, mas na verdade sou técnico. Fui delegado de trânsito. É uma área que eu domino e tenho conhecimento.

Italo Wolff — Quais mecanismos o senhor tem implementado no Detran para impedir que a corrupção não se repita no futuro?

Em governos anteriores, quando um gerente tomava conhecimento de que o funcionário havia praticado um ato ilícito, ele pegava essa investigação e mandava para a auditoria, para a corregedoria, para Polícia Civil, mas o funcionário continuava lá no Detran. Eu extirpo esse funcionário. 

Quando há suspeita de corrupção, a primeira coisa que faço é bloquear a senha dele, para que não consiga interferir. Ele vai responder ao processo criminal fora do Detran. Já faz um ano que fechei a Ciretran de Aparecida de Goiânia, e a fase da investigação policial começou apenas agora. Se fosse no modelo antigo, a Ciretran teria continuado viva com os funcionários investigados até a deflagração das operações policiais. Era a circunscrição mais corrupta do órgão porque havia se criado um ambiente propício, com garageiros, despachantes, empresas de vistoria e  funcionários corruptos. Uma estrutura inteira montada para meter a mão no dinheiro do cidadão. 

Euler de França Belém — Se comenta muito que existe uma “indústria da multa” no Detran. Isso é ficção?

Acho que poucos estados multam tanto quanto Goiás, mas o Detran não tem nem um agente de trânsito. Esse serviço é realizado pela Polícia Militar, Rodoviária Estadual, Rodoviária Federal, GCMs e Secretaria de Mobilidade. Você acha que um agente de público, sai nas ruas com vontade de sair multando? Não. Ele vê as condutas erradas de todos os dias.

Em 2023, um levantamento indicou que Goiânia está entre as cidades com os piores motoristas do país. E todos eles passaram por uma autoescola. Isso é indústria da multa, é a indústria da infração. Em qualquer rua podemos ver carros estacionados em locais proibidos, em fila dupla, fazendo conversões proibidas. O motorista goianiense precisa entender que a rua não é apenas sua, ela é de todos nós. A rua é do pedestre, do ciclista, do motociclista, dos outros condutores. 

Não podemos falar em indústria da multa porque 90% dos autos de infração são feitos por câmeras. As câmeras estão mentindo? Elas geram provas irrefutáveis. Se os motoristas não estão dirigindo embriagados, por que se recusam a fazer o teste do bafômetro na balada responsável?

Ton Paulo — Desde o início das movimentações da pré-campanha, o governador falou diretamente que, para o pré-candidato ser apoiado pela base governista, esse candidato teria de trabalhar para se viabilizar. Recentemente, em Aparecida de Goiânia, tivemos uma mudança de pré-candidato. Como o senhor vê a situação?

Eu sou um soldado do general Ronaldo Caiado e repito o que o governador fala. O candidato da base não é candidato de si próprio, ele precisa entender que tem um grupo político que não pode perder as eleições. Ele tem de ter pesquisas favoráveis. O governador é pré-candidato a presidente da República e precisa ganhar nas principais cidades Goiás.

Vilmar Mariano (UB) é um excelente gestor, está fazendo muitas obras. Mas sua equipe de comunicação foi muito ruim, não conseguiu fazer seu marketing chegar ao povo. Quando ele se filiou ao União Brasil, Vilmar Mariano fez uma escolha; deixou seu destino nas mãos do governador Ronaldo Caiado. Se ele tivesse se filiado em qualquer outro partido, ele poderia ser candidato. Ele teve sua oportunidade de se viabilizar, de crescer nas pesquisas, mas o números continuaram estáveis e quem cresce é o candidato da oposição.

Então, é um cenário em que o governador tem de decidir: estamos a pouco tempo das convenções e o nome de Leandro Vilela se mostrou mais promissor. Leandro Vilela foi deputado federal três vezes, é sobrinho de Maguito Vilela e primo do vice-governador Daniel Vilela. Foi gestor comigo no Detran e eu atesto sua qualidade, desenvoltura e a competência dele como gestor. 

Delegado Waldir em entrevista aos jornalistas Eueler Belém, Ton Paulo, Luan Monteiro e Italo Wolff | Foto: Bárbara Noleto / Jornal Opção

Ton Paulo — Vilmar Mariano vai declarar apoio para Leandro Vilela neste momento?

Eles fazem parte do mesmo grupo político, que é o do União Brasil. Eles com certeza vão conversar e se entender. Precisamos da sensibilidade de Vilmar Mariano. Se não for candidato, ele não vai acabar na política; amanhã será deputado estadual, federal, ou o que ele quiser. Mas ele não conseguiu transformar essa gestão dele no executivo em números favoráveis à sua reeleição.

É a mesma situação do prefeito de Goiânia Rogério Cruz (SD), e a mesma situação do atual prefeito de Anápolis Roberto Naves (Republicanos). São três cidades onde o atual gestor têm rejeição altíssima e que são cidades estratégicas para o governador do Estado e presidente do partido. Nós não podemos deixar o adversário, que é a esquerda do PT, ganhar as eleições.

Não estou falando pelo governador, nem como presidente do Detran; estou falando em meu nome próprio. Eu tive 12% dos votos em Anápolis e 17% dos em Aparecida de Goiânia, posso falar como político decisivo nessas cidades. Eu não quero que nossa base perca as eleições nesses municípios. 

Euler de França Belém — Você apoia Márcio Corrêa (PL) em Anápolis?

Apoio aquele que estiver melhor nas pesquisas. Falo em meu nome, e não como vice-presidente do União Brasil: não fui apoiado pelo grupo político do prefeito de Anápolis quando concorri ao Senado. O prefeito apoiou um outro candidato e a candidata dele, Eerizania Freitas, apoiou outro candidato. O Márcio Corrêa me apoiou, é meu amigo e gosto muito dele. Ele tem chances de vencer a esquerda em Anápolis. 

Ton Paulo — Após a desistência de Gayer (PL), aumentou a especulação de que poderia ser possível uma composição entre Sandro Mabel (UB), que é o pré-candidato ao governo, e o PL. Acredita que isso é possível isso acontecer?

Sandro Mabel é amigo do ex-presidente Bolsonaro (PL) de longo tempo no parlamento. Sandro Mabel também é muito amigo de Valdemar da Costa Neto, que é o presidente do PL. Isso facilita essa unificação. Mabel tem agido com muito respeito em relação ao Gayer, atraindo esse grupo de direita.

Acredito que temos de unir o PL e o UB, sem dúvida nenhuma, como aconteceu com o MDB. O PSD também, do senador Vanderlan Cardoso, que em breve pouco vem para as eleições pela terceira vez — ele tem de pensar muito a respeito disso também. Disputar duas vezes o governo do Estado, a terceira vez a Prefeitura de Goiânia, tudo isso pode ser desgastante demais. Essa divisão da direita só interessa àqueles que vamos enfrentar em 2026, que é a esquerda.

Italo Wolff — Em Aparecida de Goiânia, o pré-candidato Professor Alcides (PL) é de direita.

Mas ele acolhe a esquerda em seu governo. A esquerda faz parte do governo dele, sempre fez. Hoje, meu partido faz parte do governo federal, mas por necessidade do próprio governo federal, que convidou o partido a chefiar três ministérios. Se não o governo federal não fizer essa composição, ele desestabiliza. Mas já está claro que teremos um candidato nas eleições presidenciais de 2026, que será o governador Ronaldo Caiado. 

Euler de França Belém — Acha que ele vai ser o candidato de Bolsonaro?

Tudo indica que sim. Tarcísio de Freitas (Republicanos) não vai abandonar uma reeleição garantida ao governo de São Paulo, onde ele tem 30% do PIB nacional e onde faz uma gestão espetacular. Tarcísio é um cara muito inteligente, o conheci e ficamos amigos quando eu era deputado e ele ministro. O considero um cara muito “pé no chão”; ele é pragmático, não será candidato. Michelle Bolsonaro (PL) deve ser candidata a senadora pelo Distrito Federal. Romeu Zema (Novo) já afirmou que aceita ser vice, em possível composição com Ronaldo Caiado. 

Alguém precisa receber a bênção do presidente Bolsonaro, e qual nome melhor que Caiado? Ele foi o primeiro defensor da direita no Brasil, ajudou a criar a UDR, foi candidato à presidência que enfrentou o Lula (PT) em 1989. No parlamento, é o melhor debatedor, tem experiência no legislativo e no executivo, está preparado para ser presidente. 

Delegado Waldir: “Márcio Corrêa é quem mais tem chances de ganhar da esquerda em Anápolis” | Foto: Bárbara Noleto / Jornal Opção

Euler de França Belém — Acredita que a segurança pública vai ter muito peso nas eleições de 2026?

Vai. É uma questão essencial. Mas não vamos falar só de segurança pública. Caiado tem muitas realizações na educação, no social, na saúde, infraestrutura. Ele discutiu em nível nacional a reforma tributária; foi um dos poucos governadores que defendeu os estados emergentes, argumentando que a distribuição tributária será leonina, centralizando os recursos. Então, é um governador que tem brigado pelo país e que tem argumentos foi muito fortes, tanto na Câmara como no Senado.

Euler de França Belém — Um aspecto que difere Caiado de Bolsonaro é o fato de que o governador pega uma parte significativa do centro. Por que isso acontece? Por que Caiado não assusta o centro como o Bolsonaro às vezes assusta?

Eu e Caiado somos da direita moderada. Durante a pandemia de Covid-19, nós dois fomos defensores da vacina. Em 2022, Bolsonaro perdeu a eleição porque os extremistas em seu governo colocaram a vacinação em discussão. Aí você pega mais uma desparafusada como Carla Zambelli (PL) que sacou uma arma em plena Avenida Paulista na semana das eleições; um louco como Roberto Jefferson que atirou na Polícia Federal — como espera ganhar as eleições desse jeito?

Caiado é de um grupo moderado, de centro-direita. Ele acrescenta valores ao movimento da direita para além do bolsonarismo.

Italo Wolff — Acredita que Sandro Mabel vai herdar alguns dos votos de Gustavo Gayer, que saiu da corrida? E não acha que Mabel divide eleitores com Vanderlan Cardoso pelo perfil de empreendedor?

Com a saída de Gayer, você vai ver a alteração nas intenções de votos de Mabel nas pesquisas. Ele vai puxar um pouco dos votos de Gayer. 

Quanto a Vanderlan, acredito que divide em parte por ser empresário, sim, mas quem analisa o perfil de Vanderlan ao longo do tempo verá o porquê de ninguém confiar nele. Ontem ele era Bolsonaro, hoje é PT. Ontem esteve com Marconi (PSDB), e hoje está com várias outras pessoas. Hoje, o político tem de ter palavra e tem de ter lado. Sem palavra ou lado, o político acaba se isolando. 

Quais vereadores acompanham hoje a pré-candidatura de Vanderlan? Até o PSD, o próprio partido dele, é dividido. Construímos o nosso futuro com o nosso passado falando por nós. Até por isso, acho que ele pode ter de desistir da eleição municipal. Ele precisa pensar em sua reeleição para o Senado. 

Se ele perder a eleição em Goiânia, acabou a reeleição de Vanderlan Cardoso, considerando que teremos players fortíssimos para o Senado. Gracinha Caiado, Gustavo Mendanha, Gustavo Gayer, Major Vitor Hugo, são nomes de peso que já estão se colocando com dois anos de antecedência. Vanderlan ganhou uma comissão extremamente importante no Senado, a Comissão de Assuntos Econômicos, mas para isso teve de se aliar ao PT, e isso o eleitor não perdoa. 

Euler de França Belém — Acredita que Fred Rodrigues (PL) será o vice de Mabel?

Eu gosto da hierarquia: acredito que essa decisão será de Bolsonaro, Wilder Morais (PL) e Gustavo Gayer, que são as três pessoas com poder de definir a estratégia do Partido Liberal. Particularmente, acho que um excelente vice seria Vitor Hugo. Ele vem das Forças Armadas, é estrategista, de direita, teve mais de meio milhão de votos aqui como candidato a governador.

Já Gayer, tem o perfil do Legislativo. Ele é mais da briga ideológica do que da questão administrativa. Neste momento, Goiânia precisa de um gestor. A cidade não aguenta mais uma gestão que não seja profissional, técnica, de alguém que tenha capacidade política mas não tenha capacidade de conduzir o governo do município.

“Caiado é de um grupo moderado, de centro-direita. Ele acrescenta valores ao movimento da direita”, diz Delegado Waldir | Foto: Bárbara Noleto / Jornal Opção

Sandro Mabel tem o perfil ideal porque foi presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (FIEG), fez um trabalho fenomenal. Ele vem da iniciativa privada, é um grande empresário, tem essa visão, e ele tem um grupo político forte. Hoje, ele já deve ter no mínimo dez partidos com ele. Cada um desses partidos vai colocar em média 37 candidatos a vereador, o que significa um exército de quase 400 pré-candidatos a vereadores que vão caminhar com ele.

Italo Wolff — Seu filho, Vinícius do Delegado Waldir (UB)é pré-candidato a vereador em Goiânia. Como está a pré-campanha?

Vou andar Goiânia com o Vinícius e fazer dele o vereador mais votado da cidade. Meu filho, Vinícius do Delegado Waldir, é cristão, de direita, conservador. Um dos principais projetos dele é permitir que o cidadão que tenha câmeras de segurança em sua casa, na rua, possa agregar as informações desse monitoramento com o sistema público da Polícia Civil, Polícia Militar, GCM — e assim ganhe 20% a 30% de desconto no IPTU. Isso é colaborar com a segurança pública.  Empresas que aderirem ao projeto terão descontos no ISS. 

É um projeto que o presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de Goiás (Sindepol) trouxe para o meu filho, ele acatou e aperfeiçoou. É um projeto extremamente importante que apresentamos ao Sandro Mabel. Vai estar no plano de governo do pré-candidato a prefeito de Goiânia.