Professor da UEG é investigado sob suspeita de assédio a alunas. Ele nega
21 julho 2023 às 13h20
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Um outro caso de violência sexual veio à tona nesta semana, após um grupo de ex-alunas dos cursos de graduação em Química e Farmácia da Universidade Estadual de Goiás (UEG) denunciarem um professor efetivo por assédio sexual e moral. Os casos teriam ocorrido no Câmpus Henrique Santillo, em Anápolis, ganhando destaque após uma estudante de 24 anos ter formalizado, em junho deste ano, uma denúncia na Ouvidoria da instituição e na Polícia Civil. Em seguida, ao menos outras quatro mulheres registraram ocorrência.
Segundo as vítimas, o professor Antônio Carlos Severo Menezes praticava os abusos morais e sexuais em diversos locais, dentro da sala de aula, laboratórios de pesquisa, em corredores, e em outras áreas da universidade. Segundo um dos relatos, em 2000, o docente teria humilhado uma das alunas na frente da turma por conta de uma nota. A situação ocorreu um ano após a contração do professor pela instituição.
Um ex-estudante da UEG também relatou que presenciou inúmeras situações de assédio envolvendo Menezes. Segundo ela, o professor abordava outas alunas com beijos no pescoço e ombro, além dele querer passar a mão na cintura e proferir comentários de cunho sexista. Em outra situação, ainda descreve que presenciou o suspeito encurralando uma discente dentro de uma sala de aula.
As situações descritas foram suficientes para que a vítima trancasse a matrícula e desistisse da graduação. Conforme contou, ela e outras vítimas nunca formalizaram uma denúncia por medo da influência que o professor teria na instituição.
Em resposta, a defesa do docente negou as acusações feitas e disse que as denúncias realizadas visam “macula a honra” do suspeito. Em sequência, o texto afirma que está identificando as pessoas que teriam o “acusado falsamente” e que tomará todas as medidas cabíveis.
Confira a nota completa:
A defesa nega veementemente as mentirosas acusações que estão sendo divulgadas na mídia, as quais visam exclusivamente macular a honra do acusado perante a opinião pública, tendo em vista que não estão lastreadas em provas, mas tão somente em alegações vazias de pessoas que possuem algum rancor contra o acusado, especialmente por não terem sido aprovadas ou terem se sentido prejudicadas nas matérias que cursaram com o professor enquanto eram alunas dele, o que se deu, evidentemente, por pura falta de capacidade delas.
A defesa informa que todos os falsos acusadores já estão sendo identificados e que tomará todas as medidas judiciais cabíveis, tanto na área cível, quanto na área criminal, contra cada um deles.
A defesa já tem ciência que todas as acusadoras possuem um grupo no aplicativo WhatsApp e lá debocham do professor e fomentam suas mentiras. Sobre esse grupo, as provas serão apresentada na Justiça e cada um dos participantes responderá na área cível e criminal pelo que vêm fazendo com a imagem do professor.