Alguns professores substitutos da Universidade Federal de Goiás (UFG) informaram para os alunos que não poderiam aderir à paralisação que inicia nesta terça-feira, 7. Segundo os docentes, caso optem pela greve, eles poderia perder a bolsa. Entretanto, o Adufg-Sindicato desmentiu a possibilidade e afirmou que não há distinção entre os profissionais, sendo que eles recebem salários e não bolsa.

Circulam pela UFG alguns supostos comunicados no qual informam que docentes substitutos correriam riscos, caso entrassem de greve. “Professores substitutos não têm essa opção: caso optem pela greve, perdem a bolsa”, disse um dos comunicados. Entretanto, o Adufg-Sindicato garante que não há distinção a respeito dos professores.

“A diretoria do Adufg-Sindicato informa que os docentes substitutos, temporários e visitantes são regidos pela Lei nº 8.745/93. Portanto, não há qualquer distinção em relação aos efetivos em relação ao exercício da greve”, disse o sindicato, em resposta ao Jornal Opção, desmentindo a possibilidade de corte de salário dos professores substitutos da UFG.

O sindicato ainda abordou o argumento de alguns professores em não aderir à greve porque seria ela “individual”. Segundo os docentes, a reitora Angelita Pereira teria decidido que a adesão ao movimento seria individualizada. Entretanto, o Adufg-Sindicato reforça que a paralisação será coletiva.

“Importante ressaltar que a greve é coletiva e não uma decisão individual”, reafirma o sindicato, por meio de nota. “A deflagração ocorreu de forma democrática, por meio de votação com a participação de mais de 1,3 mil docentes filiados e não filiados à entidade sindical”, finaliza.

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