Cora dará um lugar na história a Ronaldo Caiado, o de governador da saúde

14 junho 2025 às 21h00

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“Hoje é o dia mais importante da minha vida. Pode imaginar o que é isso para um médico. Eu vou falar e afirmar aqui, nenhum hospital privado no país dá essas mesmas condições de atendimento, de procedimento, como nós estamos dando às crianças do SUS. Fora esse eixo de São Paulo, só Goiás.” — Ronaldo Caiado, governador de Goiás
Há obras que valem um governo e justificam a reeleição de um político. Em Goiás há pelo menos uma realização deste nível — o Centro Oncológico de Referência (Cora). Numa linguagem coloquial, trata-se de um hospital especializado em tratamento de câncer, com foco em crianças e adolescentes. A tendência é que a ideia — extraordinária — seja copiada por todo o país.
Com 80% das obras concluídas, os atendimentos começaram, em menor escala, na segunda-feira, 9. Treze crianças já estão em tratamento no Cora, que funciona sob gestão da Fundação Pio XII, a mesma que administra o bem-sucedido Hospital de Amor, em Barretos. O presidente da fundação é Henrique Prata, uma referência nacional.
Com as obras concluídas, o Cora deve atender cerca de 400 novos casos por ano, com a possibilidade de realização de até 312 cirurgias e 700 consultas. Há 60 leitos no hospital — 48 para internação e 12 para observação. O funcionamento do hospital custará 6 milhões de reais por mês.
Hoje, há 186 pacientes de Goiás em tratamento em Barretos. Aos poucos, poderão voltar ao seu Estado, com a garantia de que o atendimento será semelhante ao da cidade paulista.
O Cora custou 250 milhões de reais. O Aeroporto de Cargas de Anápolis teria custado 500 milhões de reais — o dobro — e, segundo afirma o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, ainda não foi útil para aterrissagem nem mesmo de drones.
O gasto de meio bilhão de reais merece, portanto, uma ampla investigação do Ministério Público e, se for o caso, denúncia à Justiça. Afinal, se o Aeroporto não foi concluído, apesar do gasto vultoso, o que foi realmente feito do dinheiro? Para piorar, quem gastou o dinheiro, sem fazer o Aeroporto de Cargas — na verdade, “Aeroporto de Gastos” —, se posicionou contra a construção do Cora.
O Tribunal de Contas do Estado (TCE) fez uma investigação rigorosa e, segundo o conselheiro Sebastião Tejota, nada foi encontrado de irregular. Tentar desqualificar a credibilidade alheia com notícias falsas — e prejudiciais à sociedade — é um vício típico de “drogaditos” políticos, que, sempre pensando em interesses pessoais, preferem fazer mal às pessoas, no caso, às crianças que têm câncer.,
Flávia Garcia levou a filha Sofia, de 1 anos e seis meses, ao médico e o diagnóstico de câncer assustou a família. Mas não a deixou inerte. Em desespero, a mãe mudou-se para Barretos e buscou e obteve atendimento para o bebê no Hospital de Amor.
Sofia fez quimioterapia e agora, com o Cora em funcionamento, pôde voltar para Goiânia, junto com a mãe. O que facilita a rotina da família. Tudo fica mais fácil.
Participação dos pais no cotidiano do hospital
O Cora tem um diferencial em relação a outros hospitais. Porque, ao lado do quarto onde a criança é atendida pelos médicos e enfermeiros, há habitações para os familiares. Então, a criança não fica isolada, tendo os pais ao lado, e isto ajuda, e muito, no tratamento. Sentir-se acolhido, o tempo todo, sem conviver o tempo todo só com estranhos, colabora no tratamento, na recuperação. Portanto, o Cora trata e acolhe.

O objetivo é humanizar o tratamento. Ao mesmo tempo, facilitar a vida dos familiares mais pobres, que às vezes não têm condições de alugar um hotel ou uma casa na cidade onde os filhos estão fazendo tratamento. No caso, há, além do tratamento em si — o mais crucial —, acolhimento. O que acaba por ser um reforço psicológico para o tratamento físico. É o social contribuindo para melhorar a saúde.
O Cora é uma obra, claro. Construído nas proximidades do Aeroporto e da Ceasa, o edifício é imponente e chama a atenção por sua arquitetura simples mas moderna.
De longe, é uma obra comum, como qualquer outra. Uma construção física, dirão. Isto é um fato, mas não é o fato todo.
O Cora é um hospital que cuida de crianças com câncer. Lá, como em outros hospitais, ao mesmo que crescem e se preparam para a vida pública, meninos e meninas lutam, de maneira bravia, para sobreviver, com o apoio de médicos e, sim, dos familiares.
No básico, o Cora é como qualquer outro hospital que lida com pacientes que têm câncer. Mas com um diferencial, como dito acima. Os familiares podem participar do tratamento, acompanhando, dentro do hospital, o dia a dia dos filhos. Sim, enquanto as crianças estão internadas, passando por diferentes fases do tratamento, os pais podem morar na unidade de saúde. Isto, vale insistir, faz a diferença.
Ronaldo Caiado faz um governo com muitas obras; por exemplo, na área de infraestrutura. A recuperação e a construção de novas rodovias, de maneira qualitativa, é um dos trunfos do governo (não à toa Pedro Sales, da Goinfra, é um dos auxiliares mais qualificados do gestor estadual).
Mas o que o diferencia de outros governos, até bons, é o caráter humanista de sua gestão. O Cora é o exemplo mais candente e, certamente, o levará para a história, ou seja, lhe dará um lugar positivo na história.
Qual lugar? A dos políticos que se preocupam com gente, que apreciam, na prática, as pessoas.
O Cora garantirá a Ronaldo Caiado um lugar na história como governante humanista.
Acrescente-se que, dado o caráter universal do SUS, o Cora deve atender pessoas de quaisquer classes sociais. Mas, por certo, a preferência será dada àqueles que não podem — não têm como — arcar com os custos do tratamento de uma doença como o câncer.
Quando se trata de câncer, nada é barato. Por isso, no caso dos pobres, sobretudo, a responsabilidade pelo tratamento é toda do Estado, que tem condições de arcar com o custo, sempre elevado.
No caso do Cora, o Estado vai custear — já está pagando — tudo para os pacientes. Ou seja, o atendimento é gratuito. Qual é o governador, em todo o país, que, conhecendo o Cora, não vai querer construir uma unidade de saúde parecida? Nenhum, por certo.
Decência, educação e segurança: acertos
A conduta de Ronaldo Caiado na área de saúde tem sido exemplar. Por exemplo, na época da pandemia.
Muitos Estados sofreram, no auge da Covid, porque seus governadores pouco entendiam de saúde. Por ser médico, e dos mais atentos e bem-informados — há médicos desatualizados —, Ronaldo Caiado montou uma estrutura de saúde adequada em todo o Estado. Dezenas de municípios que não contavam com UTI, em toda sua história, foram dotados de unidades de terapia intensiva bem equipadas — o que possibilitou salvar milhares de pessoas.
As policlínicas, com especialidades, também são fundamentais para melhorar a saúde regional. Os prefeitos — inclusive os de oposição — estão aí para corroborar o que se está dizendo.
Diferentemente de outros gestores, Ronaldo Caiado faz um governo planejado, por isso as áreas são integradas, e não isoladas.
Como não há corrupção no governo — qualquer irregularidade é verificada e, se comprovado algum dano, o responsável será afastado da gestão, sem nenhuma complacência —, o dinheiro, mesmo com a crise permanece do país, é suficiente para manter a estrutura pública.
As pesquisas mostram Ronaldo Caiado com 86% de aprovação. Sua decência pessoal, seguida da decência do governo, é crucial para sua popularidade. Mas há outros aspectos.
Há uma rede de proteção, de matiz socialdemocrata, que funciona de maneira inclusiva (a primeira-dama Gracinha Caiado é decisiva na sua construção).
A Educação, considerada a melhor do país, de acordo com o Ideb, funciona e com baixa evasão. No ensino médio alunos recebem dinheiro por mês para estudar — o que influenciou na criação do programa Pé de Meia do governo do presidente Lula da Silva, do PT. O gestor liberal — na prática, socialdemocrata — influencia um gestor de esquerda, o que é positivo. É o “bem” sendo distribuído a partir da influência goiana.
Os alunos de Goiás recebem material escolar (cadernos, livros etc.), mochilas e tênis. Além de merenda de qualidade.
No momento, o Brasil observa com mais atenção os resultados da política de segurança do governo de Goiás, que tem sido altamente eficiente no combate ao crime, seja organizado ou não. A política firme — dura mesmo — gestou segurança real e, ao mesmo tempo, sensação de segurança permanente. Vive-se de maneira mais tranquila nas cidades de Goiás.
Uma conversa com um motorista de Uber que trabalha à noite pode ser instrutiva. Um repórter do Jornal Opção conversa, há pelo menos dois anos, sobre segurança com motoristas do aplicativo. Todos dizem a mesma: o governo de Ronaldo Caiado deu-lhe segurança para trabalhar em paz e sustentar suas famílias.
Mas o que vai ficar mesmo é uma obra como o Cora, que é de caráter permanente. Nenhum outro governador ousará acabar com o hospital. Porque, se tentar, a sociedade o condenará ao ostracismo político e histórico.
Se o Brasil está de olho na segurança, além do que Ronaldo Caiado fez na educação, a partir de agora, com a abertura do Cora, vai observar com atenção a área de saúde.