A produção industrial do Brasil apresentou um cenário de estagnação ao longo de 2023, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em levantamento divulgado nesta sexta-feira, 2, houve apenas um aumento de 0,2% no último ano. Entretanto, o índice ainda é melhor do que o de 2022 no qual houve queda de 0,7%.

De acordo com o relatório do IBGE, mesmo com os números apontando uma estagnação, ainda houve resultados positivos em categorias econômicas. Bens de consumo semi e não duráveis lideraram, com um aumento de 2,1%, em seguida veio bens de consumo duráveis (1,2%) e bens intermediários (0,4%). Apenas bens de capital teve uma queda de 11,1%.

O crescimento nas seguintes categorias foi impulsionado pela produção das indústrias extrativas com 7% de crescimento. Além de produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (6,1%) e alimentícios (3,7%).

Já 16 atividades apresentaram retração, incluindo veículos automotores, reboques e carrocerias (-7,1%); produtos químicos (-5,9%); máquinas e equipamentos (-7,2%); máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-10,1%); e equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-11,0%).

Por outro lado, o cenário de dezembro de 2023 ainda foi uma surpresa por conta do crescimento de 1,1%. A expectativa anterior apontava uma possibilidade de queda de 0,5%. O desempenho foi o melhor para o mês desde 2021 (1,3%).