O eleitor mais atento já percebeu que a política é a editoria que domina a maior parte do noticiário brasileiro. Normal para um ano de eleição. Mas essa intensificação de divulgação de informações se dá pelo fato de estarmos na reta final do período de pré-campanha. Na contagem regressiva, estamos a quase dois meses do primeiro turno da eleição, e o cenário começa a se clarear e se definir.

As convenções partidárias já começaram a ser realizadas. Aquelas que cuja decisão é mais volumosa, dada a importância de seus candidatos ou peso do partido, estão marcadas para o último dia do prazo dado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

As convenções são o último “ato” antes do início oficial da campanha eleitoral, que este ano está marcada para começar no dia 16 de agosto. E neste evento, em sua maioria, festivo, que os partidos reúnem os filiados para escolher os candidatos que vão disputar as eleições. 

Os escolhidos para concorrer aos cargos de presidente e vice-presidente da República, governador e vice-governador, senador, deputado federal, deputado estadual e distrital deve ser registrado na Justiça Eleitoral até o dia 15 de agosto.

 As definições tornarão o cenário da campanha eleitoral mais claro, ou seja, os 4.870.354 eleitores conseguirão vislumbrar quem são os reais candidatos, suas alianças e quais seus alinhamentos. A eleição começa de a ganhar forma de fato, e a corrida este ano será de tiro curto. Isso porque a campanha, que começa no dia 16 de agosto, será a mais curta desde 1994. Serão 46 dias de campanha oficial até o dia do primeiro turno.

Goiás tem, por enquanto, nove pré-candidatos a governador. Mas ainda há muito para ser definido nas convenções. Os nomes que vão encabeçar as chapas já se confirmam. Na liderança das pesquisas eleitorais está o governador Ronaldo Caiado (UB), que busca a reeleição. Ele já se definiu pelo nome do vice ainda em 2021. Anunciou o presidente estadual do MDB, Daniel Vilela na composição. O que ainda não está resolvido é a vaga para o Senado. Na base aliada do governador há quatro  nomes ainda no páreo. São eles: Alexandre Baldy (PP), Delegado Waldir (UB), Lissauer Vieira (PSD) e Zacharias Calil (UB). Embora alguns estejam dispostos em se lançar em candidaturas isoladas, há aqueles que forçam a escolha de um nome para compor uma chapa.

O ex-prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha (Patriota) ainda segue sem um nome para sua vice. Há especulações, mas sem um ninguém apresentado para compor sua chapa. Será nas convenções o anúncio. Já ao Senado, o pré-candidato definiu o nome. Será João Campos, do Republicanos.

O candidato do presidente Jair Bolsonaro em Goiás, Major Vitor Hugo (PL), se antecipou. Fez a convenção na última sexta-feira, 29. Mas não anunciou o nome que ainda falta – o de seu vice. O candidato ao Senado já estava definido desde o começo da pré-campanha, é Wilder Morais (PL.)

PT já confirmou o nome de Wolmir Amado para ser a cabeça de chapa. Mas as demais vagas só devem ser acertadas nas convenções. Há nomes para o Senado que devem vir de partidos que compões a aliança nacional. Mas o PT ainda não dá indicativo sobre as preferências para composição.  Aliás, essas composições podem surpreender o eleitor, pois há tratativas para uma aliança com o PSDB. de Marconi Perillo. 

O ex-governador Marconi Perillo se lançou candidato ao governo, mas não falou de construção de sua chapa. Só nos bastidores é que se fala em uma composição com o PT, que neste caso tiraria Wolmir da corrida.

O partido Novo fez sua convenção no dia 23 de julho e já oficializou a candidatura de Edigar Diniz ao governo de Goiás. Jamil Said, também do Novo, é o vice em sua chapa.

Cíntia Dias é a pré-candidata do Psol ao Palácio das Esmeraldas. Também já fez a convenção no dia 30 de julho.  Helga Martins é a pré-candidata do PCB que também terá convenção.

Com as chapas realmente definidas é que vai se conseguir desenhar um panorama completo do cenário político. O jogo, de verdade, começa agora.