4,8 milhões de goianos aptos para decidir a eleição
24 julho 2022 às 00h00
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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou há uma semana que as eleições deste ano, cujo primeiro turno ocorrerá no dia 2 de outubro, têm 156.454.011 de eleitores e eleitoras cadastrados e aptos a votar. Goiás chegou ao número de 4,87 milhões de pessoas aptas a exercer a cidadania. Conforme o presidente do TSE, ministro Edson Fachin, os números demonstram “a pujança cívica da cidadania” e correspondem ao maior eleitorado cadastrado da história brasileira.
Segundo as estatísticas da Justiça Eleitoral, houve um aumento de 6,21% do eleitorado desde as últimas eleições gerais do país, em 2018. Naquele pleito, o número de eleitoras e eleitores habilitados a votar era de 147.306.275 milhões. Nos últimos quatro anos, o eleitorado no exterior também cresceu. Saltou de 500.727 mil em 2018 para 697.078 mil em 2022, o que representa um aumento de 39,21%. Esses 697 mil brasileiros correspondem a 0,45% do eleitorado total apto a votar neste ano.
Em 2020 Goiás contabilizava 4,60 milhões de pessoas aptas a votar, para as de 2022 o estado ganhou mais de 260 mil novos eleitores.
São muitos números. Mas em uma eleição tão aguardada, comentada, debatida e acirrada como a deste ano – e a campanha propriamente dita nem começou – é preciso exaltar se atentar a todos os dados, principalmente daqueles que tem o poder de escolha. Esses 4.87 goianos já participam do processo eleitoral, se engajam, se mostram politizados e preocupados com os rumos da política local e nacional.
Boa parte deses 4.87 milhões de eleitores já entenderam que a eleição não é só no dia 2 e 30 de outubro. Faltando cerca de 70 dias para as eleições, os eleitores já passam a perceber que está em jogo a definições dos próximos quatro anos. E que o momento econômico, social e político exige uma compreensão maior sobre o que está em jogo.
Candidatos creem que a população irá medir o que está acontecendo em sua vida para decidir seu candidato – assim, dependendo de coisas básicas do cotidiano, como preço do botijão de gás, da alimentação e da conta de energia elétrica, por exemplo. Mas o eleitor está atento também as discussões que macro, como o posicionamento frente a uma guerra de entre países aliados, quais atitudes são tomadas para defender a saúde pública e a forma como esses candidatos lançam seus olhares para o social
Todo esse montante de eleitores aptos a decidir as eleições precisa, mais do que nunca, de qualificar seus votos. Ter claramente em mente o porquê de se dizer sim a um candidato e não a outros. Cabe aos eleitores, desde já, mensurar os alinhamentos políticos com a realidade local, nacional e mundial. Há um temor com o futuro e não se pode deixar de exercer o poder de voto para não haver arrependimento futuro.