José de Anchieta era um missionário jesuíta e veio para o Brasil em 1553.

Ele primeiro desembarcou em Salvador e depois seguiu seu destino para São Vicente, onde conheceu o padre Manoel da Nóbrega. Os dois participaram da construção do Colégio de São Paulo, que daria origem ao vilarejo de São Paulo de Piratininga, hoje a maior cidade do Brasil.

Anchieta aprendeu a língua tupi para melhor se comunicar com os índios. Aliás, ele foi o autor da primeira gramática da língua indígena.

Anchieta e Nóbrega fizeram parte da Companhia de Jesus, uma ordem religiosa fundada por Santo Inácio de Loyola — cuja missão principal era levar a Boa Nova de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Os jovens missionários sentiram desde cedo o ardor no coração que os discípulos de Emaús e saíram de suas casas desembarcando em uma terra desconhecida para anunciar o Evangelho. No Brasil, lançaram as sementes do Cristianismo.

Não foi somente a fundação de São Paulo que teve a participação de Anchieta. Ele esteve na Baía da Guanabara e ajudou na luta contra os franceses.

No Rio de Janeiro, fundou e dirigiu escolas. Em 1587, Anchieta seguiu para o Espírito Santo e dirigiu o Colégio dos Jesuítas, em Vitória, onde faleceu no dia 9 de junho de 1597.

Logo após a sua morte, os primeiros religiosos brasileiros já reconheciam a santidade do sacerdote jesuíta, mas sua beatificação aconteceu em 1980, celebrada por São João Paulo II, e sua canonização em 2014, feita pelo Papa Francisco, o primeiro papa jesuíta.