Eu admiro demais as pessoas que são boas, que exercem com mestria seu trabalho, em muitas áreas. Joaquim Nabuco era uma dessas pessoas. Anote aí para você não se perder o que este pernambucano do Recife foi: político, diplomata, historiador, jurista, orador e jornalista. O dia do historiador é comemorado em 19 de agosto para lembrar a data do seu nascimento. E detalhe: por ser bonito, era conhecido como “Quincas o Belo”. Nos Estados Unidos, fez um sucesso estrondoso.

Nabuco fez muito pelo nosso país. Ele foi um dos principais líderes do movimento abolicionista. Em 1888, Nabuco teve uma audiência com o Papa Leão XIII, no Vaticano, e pediu apoio da Igreja à causa abolicionista. Sugeriu a escrita de uma encíclica sobre o tema. O documento foi publicado depois que os escravos foram libertos. No seu livro “Minha Formação”, ele conta como foi essa audiência com o Santo Padre. Como político, ele foi um liberal e defendia a Monarquia como forma de manter a unidade territorial do Brasil.

Logo após a Proclamação da República, em 1889, Joaquim Nabuco decidiu encerrar sua carreira política e se dedicar à vida de escritor. Porém, em 1905, foi convidado para ser embaixador do Brasil nos Estados Unidos. Como dizer não a uma indicação do Barão de Rio Branco?

Ele exerceu essa função em Washington até a sua morte em 17 de janeiro de 1910.

Se o leitor quer conhecer um pouco mais sobre Joaquim Nabuco, não pode perder de vista o belo e instrutivo livro “Minha Formação”.