Tem uma parte do filme “Pearl Harbor” que mostra o presidente norte-americano Franklin D. Roosevelt reunido com a cúpula militar em 1941. O Japão já tinha atacado Pearl Harbor e a reunião decidiria a reação dos Estados Unidos.

Roosevelt queria um contra-ataque imediato, mas os militares diziam que nada poderia ser feito. Foi nessa hora que o presidente dos Estados Unidos, que estava numa cadeira de rodas por causa da poliomielite que paralisou suas pernas (desde os 39 anos), se levantou, com todo esforço, para mostrar que poderia ser feito sim.

Roosevelt assumiu a Presidência em 1933 e tinha um baita desafio pela frente: tirar os Estados Unidos da crise econômica (a depressão) ocasionada pela quebra da Bolsa de Valores de Nova York, em 1929. Seu plano de recuperação, o New Deal, começou a dar resultado e ele foi reeleito. Naquela época não havia limitações na reeleição.

Com a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) prestes a começar, Roosevelt foi reeleito para um terceiro mandato e, no decorrer da Guerra, para nova reeleição. A entrada dos Estados Unidos junto com os Aliados (que incluía os comunistas da União Soviética) colaborou na derrota nazifascista na Europa Ocidental.

Franklin Delano esteve no Brasil em 1943 para se reunir com o presidente Getúlio Vargas e discutir a ação brasileira na Segunda Guerra. Em troca do uso da Base Aérea de Natal, os EUA emprestariam 2 milhões de dólares para a Companhia de Siderurgia Nacional. A cobra estava prestes a fumar e o Brasil lutaria com os Aliados na Europa. O país enviou 25 mil militares para lutar contra os nazistas na Itália. De acordo com um levantamento, 111 deles eram goianos e vários morreram.

Três gigantes contra Hitler

Winston Churchill, Franklin D. Roosevelt e Stálin: gigantes contra o nazismo | Foto: Reprodução

Franklin Roosevelt morreu em 12 de abril de 1945, poucas semanas antes da rendição alemã. Mas ele já sabia que a guerra fora vencida. Já pensou se ele não tivesse desafiado seus militares ao se pôr de pé mesmo com as pernas paralisadas pela pólio?

Por fim, é preciso frisar que outros dois gigantes ajudaram a derrotar os nazistas: trata-se de Winston Churchill, primeiro-ministro da Inglaterra. E, goste-se ou não do comunismo, Ióssif Stálin, da União Soviética, também deu imenso apoio à luta dos Aliados. Inglaterra, Estados Unidos e URSS foram decisivos na vitória contra a Alemanha.