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A civilização goiana faz questão de esquecer suas origens indígenas: não se tem sequer notícia de quem seriam nossas ancestrais ameríndias, embora os bandeirantes que para cá vieram não trouxessem mulheres. A miscigenação é uma verdade inconveniente, um sacrilégio contra o branqueamento pretendido e socialmente aceito

Pátio do Colégio, marco inicial da Cidade de São Paulo | Foto/reprodução: EPTV

Ainda falta um grande livro sobre a história de Goiás e seu processo de formação, “fundação” e colonização. Um livro generalista, que abranja e permita ao leitor conhecer os antecedentes de sua colonização, desde a Vila de São Paulo de Piratininga (1554). Um trabalho analítico dos fatores que motivaram os bandeirantes em sua “marcha para o Oeste” a criarem povoados e arraiais, que se transformariam depois em vilas e cidades por toda a “região dos Goiazes”, abrangente dos hoje estados de Goiás e Tocantins, e do Distrito Federal. Que também mensure os impactos desse encontro de civilizações sobre os povos originários indígenas. Mais que uma simples dizimação, como se propaga, a colonização se deu por assimilação – através da superposição e mistura, segundo os conceitos de Alfredo Ellis Júnior (1896-1974) em seu “Populações Paulistas” (São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1934. 364 páginas) –, e mesmo a preservação das etnias indígenas ainda hoje existentes em Goiás.

Referências importantes da historiografia goiana, Americano do Brasil (“Súmula de História de Goiás” – 1961, e “Pela História de Goiás” – 1980); Colemar Natal e Silva (“História de Goiás”) e Luís Palacin (“História de Goiás”, com Maria Augusta de Sant’Anna Moraes; e “História de Goiás em documentos – colônia”, com Ledonias Franco Garcia e Janaína Amado), ou se omitiram ou abordaram o bandeirismo “de passagem”, por uma ou duas páginas, apenas para justificar as incursões dos Anhangueras e seus antecessores por esta região. Semelhantemente, Modesto Gomes (“Estudos de História de Goiás”, 1974) aborda o bandeirismo apenas com os olhares para os Bartolomeu Bueno da Silva, pai e filho, sem se aprofundar no fenômeno do bandeirismo paulista e formação étnica dos mamelucos que compunham essas bandeiras, comumente confundidos com portugueses.

O livro de Amália Hermano Teixeira (“História de Goiás”, 2011, 585 páginas, organizado “post-mortem” por Eleuzenira Maria de Menezes e Janete Romano Fontanezi) ainda não teve a atenção merecida. Extenso, e por isso menos atraente ao leitor que os anteriormente citados, é o que mais se dedica ao tema do bandeirismo, incluindo os troncos familiares que deram origem aos conquistadores que colonizaram Goiás, e algumas linhagens deles originados.

Todos esses historiadores beberam da fonte de Raymundo José da Cunha Mattos (“Chorographia histórica da Província de Goiás”, 1979) e de José Martins Pereira de Alencastre (“Anais da Província de Goiás – 1863”, publicado em 1979), muitas vezes se esquecendo de Saint Hilaire (“Viagem às nascentes do rio São Francisco e pela província de Goiás”, Companhia Editora Nacional, 1937) primeiro a escrever sobre os Bartolomeu Bueno da Silva, pai e filho, e a traçar um “quadro geral da província de Goyaz”.

O economista e historiador Paulo Bertran (1948-2005) dedicou-se à história colonial (“Notícia Geral da Capitania de Goiás em 1783”, de 1997) e à pré-história de Goiás (“História da Terra e do Homem o Planalto Central, 1994), com enfoque na região do Distrito Federal e Entorno de Brasília, enquanto que a professora-doutora Marivone Matos Chaim em “Os aldeamentos indígenas na capitania de Goiás – sua importância na política de povoamento – 1749-1811”, de 1974, estudou os remanescentes das etnias indígenas até à chegada da família real ao Brasil. Marlene Castro Ossami de Moura coordenou o minucioso trabalho “Índios de Goiás – uma perspectiva histórico-cultural” (Vieira; UCG, 2006. 378 páginas), que envolveu oito pesquisadores.

A história moderna de Goiás tem dezenas de especialistas, com trabalhos relevantes sobre diversos temas e períodos, como a 1ª República (Lena Castelo Branco Ferreira de Freitas, Francisco Itami Campos, Nasr Fayad Chaul, Maria Augusta Sant’Ana de Moraes, Victor Aguiar Jardim de Amorim, Abílio Wolney Aires Neto); mudancismo (Jales Guedes Coelho Mendonça); história ambiental (Sandro Dutra e Silva, Giovana Galvão Tavares, Itami Campos); cidades (Antônio César Caldas Pinheiro, Bento Alves Araújo Jayme Fleury Curado, Ramir Curado); Revolução de 1930 (Ana Lúcia da Silva); mineração (Ricardo Jr. De Assis Fernandes Gonçalves); folclore e festividades (Tereza Caroline Lôbo, João Guilherme da Trindade Curado, Aline Lôbo, Clóvis Carvalho Britto, Paulo Brito do Prado e Rafael Lino Rosa); socioambientalismo (Eguimar Felício Chaveiro); Século XX (Cristiano Arrais, Eliézer Oliveira, Tadeu Arrais) e política (Dalva Borges de Souza, Pedro Célio Alves Borges), dentre outros. Contudo, existe um vácuo na interligação das gentes paulistas com Goiás, que vá além do Anhanguera.

Concepção artística de João Ramalho e seu neto André. Reprodução do óleo sobre tela de José Wast Rodrigues, s.d.

No momento em que escrevo este artigo, na tarde de sábado, 29/01, chega ao meu conhecimento o lançamento da reedição do livro “Fuero – manuscritos de um catalão na Bandeira do Anhanguera” (Goiânia: Cânone, 2022), do economista e historiador Luiz Estevam. Aguardo com expectativa a chegada de meu exemplar, oferecido pelo autor, o qual pretendo ler e resenhar neste Periscópio.

A seguir, apresento vinte livros que considero importantes para o conhecimento da história de Goiás antes da chegada dos bandeirantes, dez deles com uma breve sinopse. Personagens como o Cacique Tibiriçá, João Ramalho e sua esposa Bartira, filha do cacique, foram ancestrais dos bandeirantes que singraram o oeste do Brasil, não apenas conquistando riquezas, mas fundando povoações e deixando vasta descendência. Esse processo de colonização por assimilação (superposição e mistura) é contraditório com as lições que aprendemos na escola, de que somos descendentes unicamente de brancos que migraram para Goiás. A simplicidade desse conceito é muito conveniente, já que exime os goianos de descender dos indígenas que habitavam essas terras. Aí, basta lamentarmos o genocídio praticado pelos bandeirantes, bradar contra a estátua do Anhanguera, no centro da capital goiana, e tudo fica bem. Nos tornamos brancos!

A civilização goiana faz questão de esquecer suas origens indígenas: não se tem sequer notícia de quem seriam nossas ancestrais ameríndias, embora os bandeirantes que para cá vieram não trouxessem mulheres. A miscigenação é uma verdade inconveniente, um sacrilégio contra o branqueamento pretendido e socialmente aceito. Não seria mais honesto e producente buscarmos nossa ancestralidade guaianá (de quem descendem os mamelucos bandeirantes) e Goiá, descobrindo os nomes de nossas bisavós, trisavós e tetravós cunhãs?

O objetivo desta lista é dar conhecimento ao leitor do vasto rol de literatura existente sobre os povos que habitaram outrora o Planalto de Piratininga, onde hoje está assentada a cidade de São Paulo, cujos descendentes vieram para Goiás e colonizaram este estado.

“Dicionário de Bandeirantes e Sertanistas do Brasil – Séculos XVI, XVII e XVIII” (Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: Edusp. 1989. 443 páginas)

Publicado originalmente em 1953 pela Comissão do IV Centenário de São Paulo – jubileu acontecido em 1954 – esse dicionário de Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953) é a mais importante obra sobre o bandeirismo e o sertanismo brasileiro. O verbete sobre Bartolomeu Bueno da Silva (o “Anhanguera”, pai), ocupa quase cinco páginas, tanto na versão original quanto na edição em capa dura editada pela Itatiaia e Edusp. O dicionário traz as referências ao final de cada verbete, facilitando o aprofundamento da pesquisa pelo leitor. A maioria dos fundadores de cidades em Minas Gerais, Mato Grosso, Goiás e São Paulo, ligados ao bandeirismo, estão presentes no dicionário. Sua leitura e consulta são obrigatórias a todos os pesquisadores do tema e estudiosos da história do Brasil Central.

“Primeiros Povoadores do Brasil (1500-1530)” (São Paulo: CDN, 1939. 309 páginas)

Esse livro de J. F. de Almeida Prado foi publicado na 5ª série da Biblioteca Pedagógica Brasileira, volume 37, para a extensa “Coleção Brasiliana” da Companhia Editora Nacional, edição que tenho em minha biblioteca. Existem, contudo, edições posteriores da mesma editora. Dedicado a Affonso d’Escragnolle Taunay, o livro é dividido em quatro partes. A primeira, “o português na era dos descobrimentos” é uma introdução sobre as razões pela qual Portugal lançou-se ao mar, assumindo a hegemonia das Grandes Navegações nos Séculos XV e XVI. A Parte 2, “As primeiras expedições para o Brasil” traz uma cronologia desde Pedro Álvares Cabral, em 1500, até à expedição colonizadora de Martim Afonso de Souza, em 1530. A terceira parte descreve os “Povoadores Europeus pré-coloniais”, dentre eles o icônico João Ramalho, personagem capital para o sucesso da colonização do Brasil, já que por seu intermédio os portugueses conquistaram a paz com os índios da região de São Vicente e do Planalto de Piratininga, ponto de partida da maioria das expedições colonizadoras para o Oeste e Sul Brasileiro. Finalmente, a quarta parte descreve os “Índios quinhentistas do Brasil”. Essa obra tem um capítulo somente com notas explicativas, índice onomástico e uma extensa bibliografia, pouco usual para a época. Livro essencial para se conhecer os primórdios do Brasil e a formação dos povos mamelucos que originariam os bandeirantes que colonizaram o interior do país.

“História da Cidade de São Paulo – a cidade colonial 1554-1822” (São Paulo: Paz e Terra, 2004. 672 páginas)

Trata-se da mais extensa obra sobre a formação da maior cidade brasileira, parte de uma trilogia que envolveu, somente nesse volume 1 (período colonial), 16 autores, coordenados por Paula Horta, a organizadora do trabalho em capa dura. Além das 672 páginas, sua importância para esta seleção reside na descrição da presença indígena na história de São Paulo; a fundação e transição de Vila de São Paulo de Piratininga para Cidade de São Paulo; o papel da Linha de Tordesilhas na Capitania de São Vicente; a relação dos indígenas com portugueses e castelhanos; a vida social e econômica, o tropeirismo, o bandeirante e os monçoneiros; e diversos outros temas distribuídos nos dezesseis capítulos da obra, encerrados com uma cronologia. Um dos mais significativos trabalhos para se entender o fenômeno do bandeirismo e a marcha pra o oeste dos séculos XVII e XVIII.

“A formação do Estado de São Paulo, seus habitantes e os usos da terra” (São Paulo: Cenpec, Imprensa Oficial, 2004. 208 páginas)

Coordenado por Maria Alice Setúbal, esse livro envolveu três historiadores (Anicleide Zequini, Valderez A. da Silva e Maria Daniela B.de Camargo) e um antropólogo (Maurício Érnica) e faz parte da “Coleção Terra Paulista – história, arte e costumes” (3 volumes). Apenas o volume 1 tem correlação direta com as conquistas territoriais que se desdobrariam na colonização de Goiás, particularmente as partes 1 (A fundação de São Paulo e os primeiros paulistas: indígenas, europeus e mamelucos) e a parte 2 (Paulistas em movimento: bandeiras, monções e tropas). As partes 1 e 2 (dentre quatro) do livro tratam dos Primórdios da colonização de São Vicente; a expedição de Martim Afonso de Souza e a fundação da vila de São Vicente; o Governo-Geral e a ocupação do planalto de Piratininga; a vocação da São Paulo mameluca para o interior; o fenômeno das Bandeiras; o caminho das águas pelas monções e a “poeira da estrada” do tropeirismo. Livro importante, apresentado por Pedro Correia do Lago.

“História das Bandeiras Paulistas” 3ª edição

(São Paulo: Melhoramentos, 1975. 337 páginas), de Affonso de E. Taunay. Escrito em três volumes, esse livro descreve o esforço da expansão geográfica e social dos bandeirantes paulistas, motivado por razões econômicas e políticas. Um livro que revela a descoberta do sertão pelos mamelucos bandeirantes, a caça ao índio como mão-de-obra, a descoberta do ouro, a expansão das fronteiras, as monções para Cuiabá e as povoações que derivaram da colonização promovida por esses povos, ocasionando uma profunda modificação no mapa do Brasil e em sua história.

“O caminho do Anhanguera – a inédita história do Brasil Central”. (Brasília: Instituto Terra Mater Brasilis, 2009. 111 páginas)

Nesse livro Gustavo Chauvet e um grupo de estudiosos refazem o Caminho do Anhanguera, quase 300 anos depois, buscando ilustrar como era o Brasil durante o bandeirismo dos séculos XVII e XVIII. O livro descreve a viagem que os pesquisadores fizeram entre março e novembro de 2008, percorrendo cerca de dez mil quilômetros, por 40 municípios, atravessando os estados de São Paulo, Minas Gerais e Goiás, até o Distrito Federal. Foram feitas filmagens de “igrejas, museus, fazendas centenárias e construções coloniais, unidades de conservação e outros atrativos ambientais, como trilhas e cachoeiras, a culinária típica da região e da época do Brasil Colonial, além de diversos ‘causos’”. As gravações originaram uma série de TV de 52 capítulos, com duração média de 14 minutos cada. Esse livro, colorido e ricamente ilustrado, apresenta um resumo da icônica viagem do grupo.

“Náufragos, traficantes e degredados – as primeiras expedições ao Brasil” (Rio de Janeiro: Estação Brasil, 2016. 176 páginas)

Edição revista e ampliada, de autoria do historiador Eduardo Bueno. Com a escrita em linguagem simples, leve e divertida que lhe é peculiar, o autor biografa os náufragos, traficantes de escravos e degredados, dentre os quais se inclui João Ramalho, resgatando o “importante papel que desempenharam na construção do Brasil, ao se aliarem aos índios e conquistar poder político, intermediando o comércio com potências europeias”.

“O segredo de João Ramalho” (São Paulo: Edição do autor, 1989. 229 páginas).

Nesse aprazível e surpreendente romance histórico – bastante verossímil com a história relatada nos livros de José de Anchieta, Manoel da Nóbrega e outros sobre a história de São Paulo – Haroldo Miramontes biografa o personagem João Ramalho, desde suas origens em Vouzela, Portugal.  Relata as lendas sobre sua chegada ao Brasil, por volta de 1495, antes de Cabral, portanto; seu consórcio com Bartira, filha do Cacique Tibiriçá, maioral dos indígenas que habitavam os campos de Piratininga; o encontro com Martim Afonso de Sousa e o apaziguamento dos guainazes e tupiniquins com os portugueses; e a fundação de Santo André da Borda do Campo, ponto divisório entre o litoral e o sertão. Esclarece também a fundação da Vila de São Paulo de Piratininga; a invasão dessa vila e a formação de gerações de mamelucos, descendentes de João Ramalho e Bartira, que empreenderiam incursões e bandeiras por Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás. Essas conquistas modificaram a conformação geográfica do Brasil, permitindo a Portugal a posse de terras outrora sob o domínio espanhol. 

“Aconteceu no velho São Paulo” (São Paulo: Saraiva, 1954. 163 páginas)

Romance histórico, de Raimundo de Menezes, sobre a fundação da Vila de São Paulo de Piratininga; as lendas e mitos sobre João Ramalho; as façanhas dos Bartolomeu Bueno da Silva – os Anhangueras; a coroação de Amador Bueno da Ribeira – “o rei de São Paulo”; a contenda entre os Camargo e os Pires, famílias com inúmeros descendentes em Goiás; Domingos Jorge Velho e a derrocada do Quilombo dos Palmares; os bandeirantes Fernão Dias Paes – “o caçador de esmeraldas” –, Borba Gato e Pedro Taques; a proclamação da independência; e muitos outros acontecimentos que impactaram, direta ou indiretamente, a história de Goiás. 

“O enigma de João Ramalho” (São Paulo: Clube do Livro, 1963. 146 páginas)

Esse romance histórico de Afonso Schmidt, veio na esteira das comemorações do 4º Centenário de São Paulo, em 1954, biografando a mítica figura do náufrago, ou degredado, João Ramalho. Este português exerceu notória influência sobre seu tempo e sobre os próximos séculos em todo o Brasil, através de seus descendentes, os mamelucos bandeirantes que transporiam os limites do Tratado de Tordesilhas, de 1594, conquistando terras para Portugal. 

Outros dez livros

“Relatos Sertanistas” (Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: Edusp. 1981. 232 páginas), de Affonso de E. Taunay (1876-1958). Parte da Coleção Reconquista do Brasil, volume, 34, esse livro foi publicado originalmente em 1954, durante as comemorações do 4º Centenário de São Paulo.

“Relatos Monçoneiros” (Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: Edusp. 1981. 232 páginas) de Affonso de E. Taunay (1876-1958). Parte da Coleção Reconquista do Brasil, segunda série, volume 33. 

“Populações Paulistas” (São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1934. 364 páginas), de Alfredo Ellis Júnior. Livro da “Coleção Brasiliana”, da Biblioteca Pedagógica Brasileira, série V, volume 27.

A Vila de São Paulo de Piratininga – Fundação e Representação” (São Paulo: Anablume; Fapesp, 2007. 259 páginas), autoria de Cylaine Maria das Neves.

“A grande aventura dos jesuítas no Brasil” (São Paulo: Planeta, 2016. 239 páginas), de Tiago Cordeiro.

“Cartas – Informações, fragmentos históricos e sermões” – Cartas Jesuíticas 3 (Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: Edusp. 1988. 562 páginas), de José de Anchieta (1534-1597). Parte da Coleção Reconquista do Brasil, segunda série, volume 149.

“Cartas do Brasil” – Cartas Jesuíticas 1 (Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: Edusp. 1988. 258 páginas), de Manoel da Nóbrega (1517-1570). Parte da Coleção Reconquista do Brasil, segunda série, volume 147.

 “O caminho do ouro – uma nova bandeira pela trilha do Anhanguera” (Campinas, SP: Empresa Regional de Comércio Eletrônico, 2004. 208 páginas), organizado por João Garcia.

“Gigante de Botas” (São Paulo: Editora Saraiva, 1961. 152 páginas). Novela histórica sobre a fundação de Goiás, escrita pelo casal Ofélia e Narbal Fontes. Um clássico da renomada Coleção Saraiva, com mais de 200 títulos, publicados a partir de 1948.

“Genealogia Paulistanana” (São Paulo: Duprat & Comp., 1903 a 1909. 9 volumes). Série de nove livros, autoria de Luiz Gonzaga da Silva Leme, sobre as principais famílias da antiga São Paulo, muitas delas com descendência em Goiás, como os Bueno e os Camargo, que deram origem a toda a família Fleury e seus milhares de descendentes, dentre eles as famílias Sócrates, Confúcio, Jayme, Cícero, Sêneca e outras.