Paulo Beringhs explica por que Lucas Santana Santos foi exonerado da TV Assembleia

05 abril 2025 às 17h35

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Lucas Santana Santos foi exonerado da TV Assembleia e o deputado estadual Mauro Rubem, do PT, lavrou um protesto na Assembleia Legislativa de Goiás e nas redes sociais. E Paulo Beringhs apresentou sua versão. O Jornal Opção publica as duas mensagens.
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Leia a crítica de Mauro Rubem ao diretor Paulo Beringhs
Recebi uma denúncia alarmante de servidores da TV Alego sobre assédio moral e censura direcionada a parlamentares de esquerda.
Eles relatam que o diretor Paulo Beringhs age de forma autoritária, promovendo um ambiente de trabalho tóxico e impondo censura às atividades de deputados e deputadas de esquerda na emissora pública. Essa prática viola os princípios democráticos e atenta contra a Constituição Brasileira.

Estou tomando todas as medidas cabíveis para que essa situação seja rigorosamente apurada e os responsáveis sejam responsabilizados. A pluralidade de ideias e o respeito aos trabalhadores da comunicação são fundamentais para a democracia.
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Leia a carta que Paulo Beringhs enviou para o presidente da Alego
Vejo-me no dever de prestar esclarecimentos sobre a exoneração do ex-servidor Lucas Santana Santos da TV Assembleia Legislativa.
Informo que a saída do ex-servidor aconteceu por vários motivos:
1 – Desde sua admissão Lucas Santana desempenhava a função de coordenador de jornalismo, com carga de 6 horas diárias, a ser cumprida das 13 às 19 horas.
No entanto, por conta própria, o ex-servidor passou a trabalhar no período da manhã, descumprindo determinação da direção, configurando uma clara insubordinação ao não respeitar a hierarquia.
2 – Outra gravíssima arbitrariedade cometida na redação por Lucas Santana foi proibir uma servidora de participar ao vivo do programa Boa Noite Goiás para divulgar por meio de reportagem jornalística os trabalhos da Assembleia Legislativa, dando mais uma contraordem sem o consentimento da direção.
3 – Não satisfeito, Lucas Santana criou um poder paralelo na TV Assembleia, ao ponto de ocupar uma sala de ilha de edição e transformá-la em seu próprio gabinete, sem a autorização da direção.
4 – Vários servidores da TV Assembleia reclamaram à direção que Lucas Santana era autoritário, chegando a gritar com colegas e cometendo assédio moral dentro da redação.
Em uma dessas ocasiões, aos gritos e usando indevidamente meu nome, Lucas Santana exigiu que uma servidora que sofre de síndrome do pânico mudasse de lugar, colocando-a no fundo da redação, provocando choro e afetando a saúde da servidora.
5 – Reiteradamente Lucas Santana usava meu nome para dar ordens, sem minha autorização, para fazer ações que me causaram muito desgaste. Uma dessas gravíssimas ações foi quando ele proibiu o servidor efetivo da casa Roberto de Miranda Batista Knepp a realizar uma reportagem sobre causa transgênero, que seria exibida no Programa Agora Goiás, apresentado por Jordevá Rosa.
6 – Em carta enviada ao deputado Mauro Rubem, após sua exoneração, Lucas Ribeiro mentiu ao dizer que foi proibido de entrar na TV Assembleia para pegar seus pertences – o que é inverdade.
Diante dessas gravíssimas infrações cometidas pelo ex-servidor Lucas Santana só me restou a obrigação de zelar pelo bom andamento dos trabalhos na TV Assembleia.
Sem mais, coloco-me a disposição para quaisquer esclarecimentos.
Paulo Sérgio Spadoni Beringhs