Os jornalistas Claudio Abramo e Mino Carta sugeriram que Washington Novaes era o jornalista ideal para reinventar o Diário da Manhã. Estavam certos

A reportagem “Jornalista e escritor Washington Novaes morre em Aparecida de Goiânia”, publicada na edição de terça-feira, 25, de “O Popular”, elimina o motivo pelo qual ele veio para Goiânia, na década de 1980.

Washington Novaes veio para Goiás para ser editor do jornal Diário da Manhã | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção

Como se sabe fora da redação de “O Popular”, Washington Novaes veio para Goiás para ser editor do jornal “Diário da Manhã”, atendendo convite do jornalista Batista Custódio (que foi orientado por Claudio Abramo e Mino Carta a fazer a contratação). O jornal do Grupo Jaime Câmara omite a informação, não se sabe por quê. Mas que é estranho, estranhíssimo, isto é. É uma maneira de eliminar uma parte da vida do jornalista e excluir um jornal que, com Washington Novaes no comando, superou “O Popular”. O “DM”, sob a direção editorial de Washington Novaes, se tornou uma referência nacional. Se tornou um jornal de alta qualidade.

De que adiante criticar Stálin, que eliminava os adversários políticos inclusive de fotografias, e fazer o mesmo?

Washington Novaes morreu na terça-feira, 25, aos 86 anos. Era um grande jornalista e, também, um grande homem. Fará falta. Muita falta.

Resta saber — quem vetou a citação do nome do “Diário da Manhã” e sua conexão com Washington Novaes: a redação ou a direção do jornal? Vale lembrar: ainda é possível corrigir a omissão.

Verifiquem a reportagem de O Popular no link

https://www.opopular.com.br/noticias/cidades/morte-do-jornalista-washington-novaes-comove-autoridades-colegas-pol%C3%ADticos-e-institui%C3%A7%C3%B5es-1.2107874