Morte do coronel Paulo Malhães comprova que mídia às vezes age como barata tonta
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03 maio 2014 às 11h08
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O jornalismo é a barata tonta da realidade. O coronel reformado do Exército Paulo Malhães (a cara de Saddam Hussein), depois de ter admitido que ele e alguns companheiros de caserna torturaram, mataram e deram fim aos corpos de guerrilheiros, foi “assassinado”. Na imprensa, em depoimentos, saíram várias versões. A esquerda prontamente apresentou a versão de “queima de arquivo”. A direita silenciou-se, mas, nos bastidores, não faltou quem dissesse que o militar poderia ter sido morto pela esquerda (haveria, entre os médicos cubanos, até agentes do G2 cubano no Brasil). Os jornais acolheram as várias versões — dando ênfase, é claro, à teoria da “queima de arquivo”, ancorada por várias “autoridades”. Em seguida, saiu a notícia de que o coronel morreu durante um assalto do qual participou o caseiro de seu sítio. O caseiro estaria participando de alguma conspiração? Aguardam-se os lances das baratas tontas.