“Ruth Contra Hitler — A História de Ruth Andreas-Friedrich, a Jornalista que Desafiou o Nazismo” (Folhas de Relva, 130 páginas), de Luciana Rangel, relata uma história de luta para garantir a sobrevivência de pessoas perseguidas pelo nazismo de Hitler, Goering, Himmler e Goebbels.

Ao lado de outros alemães, que não aceitaram ser omissos, a jornalista Ruth Andreas decidiu agir, escondendo várias vítimas — judeus — do nazismo. Luciana Rangel é brasileira e mora na Alemanha há 18 anos. Seu livro “Está (Quase) Tudo Bem” ganhou o Prêmio de Melhor Livro do Ano do Ministério da Cultura e da Ciência da Baviera.

Luciana Rangel: jornalista brasileira radicada na Alemanha | Foto: Facebook

Sinopse da Editora Folhas de Relva

“Uma história emocionante que se passa durante os anos da Segunda Guerra Mundial, em Berlim. De dia, a jornalista alemã Ruth trabalhava para a revista feminina ‘Die Junge Dame’ (‘A Jovem Senhora’) e, à noite, salvava desconhecidos, amigos e conhecidos judeus, abrigando-os em sua casa.

“Pessoas como Ruth arriscaram suas vidas fazendo uso da coragem civil para salvar cinco mil pessoas na Alemanha. Em Berlim, 1.700 conseguiram sobreviver com a ajuda de corajosos civis.

Ruth Andreas-Friedrich, Jornalista alemã | Foto: Divulgação

“Em seu novo e surpreendente livro, a escritora e jornalista carioca radicada na Alemanha Luciana Rangel se debruça sobre a mulher à frente de seu tempo que foi Ruth, assim como do diário que a alemã deixou e que não é preenchido somente com fatos, mas também com sentimentos, perspectivas individuais, lembranças e pistas de um tempo, uma época, um estilo de vida e uma geração, como neste trecho em que ela nos aponta a dificuldade da comunicação entre os que queriam ajudar.

“Do diário de Ruth, 11 de novembro de 1938: ‘Quase todos meus amigos abrigam pessoas. Quando conversamos uns com os outros, falamos em código. Quebra-se a cabeça por horas para tentar entender o que o parceiro do outro lado da linha quis dizer: quem diabos é Karl? Que Gehard? Que crianças são essas? Não faço ideia de quem possa ser, mas cresce o treino para o fim do mundo, e a cada hora aumenta o talento de decifrar combinações’.

“A bela capa da obra foi feita pela artista polonesa radicada em Londres Barbara Gibson, uma das mais conceituadas designers gráficas da Europa no momento.”