O craque argentino fará 33 anos em junho e deve jogar em alto nível só mais uns dois anos. Neymar só tem 28 anos

Lionel Messi, o craque do Barcelona, fará 33 anos em junho. O argentino de Rosario jogará em alto nível por mais dois ou três anos. Depois, lhe restará a aposentadoria. Neymar, o craque do Paris Saint-Germain e da Seleção Brasileira, tem 28 anos — cinco a menos do que Messi. O brasileiro certamente jogará em alto nível pelo menos por mais seis ou sete anos. Sem Messi, craque de time e não de seleção, o clube da Catalunha ficará desguarnecido. Como é rico e previdente, o time já está procurando um substituto para seu principal jogador. Há substituto melhor do que Neymar, uma estrela menos recatada do que o hermano sul-americano? Hoje, certamente não há.

Mas não se trata tão-somente de substituir Messi. O brasileiro e o argentino jogando juntos podem tornar o Barcelona ainda mais forte. E podem contribuir para abarrotar os cofres do clube catalão.

Na terça-feira, 21, “O Globo” publicou a reportagem “Barcelona colocará 13 jogadores à venda para tentar contratação de Neymar”. Sem jogos, portanto também sem recursos oriundos de outras fontes, como televisão e anunciantes, os clubes europeus estão sem dinheiro (não estão quebrados, frise-se). Para fazer caixa, no caso de contratações milionárias, é preciso vender jogadores. O Barça tem uma equipe gigante, reservas de luxo. Segundo o jornal, o clube planeja contratar Neymar e, para tanto, admite comercializar 13 jogadores.

Messi e Neymar: juntos, jogando por música, podem tornar o Barcelona ainda mais forte | Foto: Reprodução

Os meias Ivan Rakitic e Arturo Vidal estão à venda. São craques. Atlético de Madrid e Sevilla querem o passe do croata, que fez uma boa copa em 2018, mas brilhou menos no Barça. A Inter de Milão planeja adquirir o passe do chileno. O clube italiano aceita colocar no negócio o atacante Lautaro Martínez, pelo qual o time catalão tem interesse.

O brasileiro Philippe Coutinho joga no Bayern de Munique, mas o clube alemão não quer comprá-lo por 120 milhões de euros. Para vendê-lo, o Barcelona aceitaria até 80 milhões, o que poderá levar o Bayern (ou outro time alemão, ou então um time da Inglaterra, onde o Coutinho brilhou) a adquiri-lo.

Carles Aleñá (meia) e Jean-Clair Todibo (zagueiro), emprestados para outros times, devem ser repostos no mercado. O catalão deve ser vendido para um time italiano. Já o francês interessa ao Schalke 04, da Alemanha.

O lateral-direito Nélson Semedo, o lateral-esquerdo Junior Firpo e o zagueiro Umtiti devem ser colocados à disposição do mercado europeu. O Nice pode ficar com o passe de Moussa Wagué, onde já joga, emprestado.

O atacante Osmane Dembelé pode ser vendido. O problema é seu valor — 60 milhões de euros. Com a crise, os clubes europeus — o maior mercado mundial de futebol — está parcialmente descapitalizado, sobretudo para grandes negócios. O atacante Braithwaite não deve continuar no clube. O meia Rique Puig e o goleiro Iñakii Peña, pratas da casa, serão emprestados para ganharem experiência.

O dinheiro arrecadado com a venda (ou empréstimo) dos jogadores seria utilizado para uma oferta ao Paris Saint-Germain. Neymar joga bem na França, mas não parece inteiramente ambientado no clube. Em Barcelona, estava em casa. Em Paris, parece que está na casa do vizinho.

Os jogadores que devem ser vendidos pelo Barcelona

Arturo Vidal

Braithwaite

Carles Aleñá

Iñaki Peña

Ivan Rakitic

Jean-Clair Todibo

Junior Firpo

Moussa Wagué

Nélson Semedo

Osmane Dembelé

Phillipe Coutinho

Riqui Puig

Samuel Umtiti