Adalberto de Queiroz toma posse na Academia Goiana de Letras nesta quinta

11 abril 2019 às 12h36

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Poeta de qualidade, filho da tradição que oferece sua contribuição à história da poesia, Adalberto Queiroz engrandece a AGL e vice-versa
O escritor Adalberto de Queiroz é jornalista por formação. Mas, de verdade, é poeta por vocação. Um grande poeta, que ainda não tem a fortuna crítica necessária para estabelecê-lo assim. Trata-se, claro, de um filho da tradição, mas que sabe traçar caminhos próprios, o que o aproxima de determinados vates, mas não como clone. Eleito recentemente para a Academia Goiana de Letras, o bardo toma posse na quinta-feira, 11, às 17 horas, na sede da AGL, na Rua 20, nº 345, no Setor Central.

Quando Bernardo Élis assumiu uma vaga na Academia Brasileira de Letras, na década de 1980, houve quem, inclusive goianos, que torcesse por Juscelino Kubitschek. A indicação deste seria maneira de confrontar a ditadura. Na verdade, se influenciou na indicação do autor de “Veranico de Janeiro”, a ditadura fez uma coisa certa: ajudou a colocar na ABL um escritor que mereceu elogios, por ser escritor, de Antonio Candido, o maior crítico literário da história do país, Monteiro Lobato e Guimarães Rosa. Adalberto de Queiroz, o Beto, é isto: um escritor, um crítico literário e, sobretudo, um grande poeta. A Academia o merece e ele merece a Academia. Um engrandece o outro.