Governadores e prefeitos adotam discutíveis medidas de quarentena e não tornam obrigatório o uso disseminado das máscaras, não as distribuem e nem fiscalizam o uso

Na verdade, até hoje, ninguém conhece ao certo o mecanismo da transmissão da Covid-19 e nem as particularidades de sua letalidade (exceto, é claro, os “especialistas” da Globo).

A própria OMS, trôpega, já fez afirmações que não se sustentaram e se desdisse. Já fez recomendações num sentido e depois em sentido contrário.

Médicos de todo o mundo afirmam coisas que são contraditadas por outros médicos. Países vizinhos têm diferenças enormes nas taxas de contágio e de mortalidade.

A desenvolvida Bélgica tem dez vezes mais contaminados per capita que o Brasil, e uma taxa de mortalidade duas vezes maior.

Se há algo definitivo é que o uso de máscaras evita, ao menos até certo ponto, a contaminação. Se usada por algum portador do vírus, inibe sua disseminação; se usada por alguém são, evita que se contamine.

A despeito disso, governadores e prefeitos adotam discutíveis medidas de quarentena e não tornam obrigatório o uso disseminado das máscaras, não as distribuem e nem fiscalizam seu uso. Por vezes há falta delas até para profissionais da Saúde. Somente nesta semana alguns prefeitos e governadores passaram a distribui-las e exigir seu uso, sob pena de multa. Dois meses após conhecida a pandemia. Ignorância.