A história de Mônica, funcionária de uma pizzaria: símbolo do Brasil que presta

12 setembro 2021 às 00h00

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Mônica trabalha numa pizzaria, atende bem e a renda da família não é alta. E há os larápios de sempre, que querem voltar ao centro do palco do poder nacional
A luta de Mônica
Mônica trabalha em uma pizzaria de quarta a domingo. Das dez da manhã às dez da noite. Nas segundas e terças, que seriam seus dias de folga, faz faxina e passa roupas, para engordar a renda familiar, pois o marido é segurança de um shopping center e a soma dos salários dos dois é insuficiente. Querem os três filhos bem-educados, e vivendo com um mínimo de conforto.
Apesar da dura labuta, Mônica nunca perde o bom humor quando atende os clientes da pizzaria, principalmente os cativos, do condomínio vizinho ao estabelecimento. Destes pode-se dizer mesmo que desenvolveram uma amizade com ela. Mônica não faz ideia de quanto de seus ganhos — e do marido — representam impostos quando ela quita suas contas de água, luz, supermercado, escola etc. Mas sabe que boa parte do que ganha, inclusive descontos do salário seu e do marido, vai para os cofres públicos. Ganha seu sustento com seu trabalho, sem depender de favores de quem quer que seja; é correta, cordial, preza os valores familiares e religiosos e cria os filhos dentro desses princípios; não se aproveita de quem quer que seja, não tem privilégios e não quer saber deles. Mônica é uma pessoa representativa do Brasil que presta.

Sergio Moro e Lula da Silva
Lula da Silva foi presidente da República por dois mandatos e elegeu um robô pelos dois mandatos seguintes. O petista-chefe e seus “companheiros” assaltaram os cofres públicos em concubinato com empreiteiros desonestos durante o reinado petista na Presidência. Coisa de bilhões. Justamente os cofres que pessoas honestas como a Mônica de que falamos e o próprio leitor lutam para abastecer. A roubalheira foi objeto de investigação, comprovação e condenação por parte de Sergio Moro, um juiz de coragem, competência e agilidade, coisas raríssimas de se ver combinadas no Judiciário brasileiro. Comprovou-se que o assalto era algo sem rival, mesmo se encarado em escala planetária, pelas provas, confissões, multas e devoluções de uma boa parte do que foi roubado. Sentenças do juiz foram confirmadas em três instâncias, e por uma dezena de magistrados. Lula passou uma boa temporada na cadeia, e o mesmo aconteceu com uma turma de seus “companheiros”. O juiz Moro e os juízes que homologaram suas sentenças também fazem parte do Brasil que presta.
Se Sergio Moro, que condenou com sobejas provas testemunhais e documentais o bando de larápios, pode ser considerado suspeito e parcial, não podem com muito mais razão os ministros nomeados pelo larápio-mor na base da amizade serem carimbados também de suspeitos e parciais, quando anulam as suas sentenças?
Ocorre que o Supremo Tribunal Federal, em decisões que ficarão na história, não só livrou Lula da Silva (e comparsas) das condenações, anulando as sentenças, como considerou suspeito e parcial o juiz Sergio Moro. Deve-se ressaltar que boa parte dos juízes do Supremo foi indicada justamente por Lula da Silva e seu robô Dilma Rousseff. Mais: a maioria não era juiz de carreira brilhante, luminar das letras jurídicas ou figura nacionalmente conhecida no campo do direito. É mesmo composta de advogados sem brilho, que se suspeita escolhidos pela proximidade ideológica ou familiar com Lula da Silva e seu robô. Como não ouvir a pergunta ululante: se Moro, que condenou com sobejas provas testemunhais e documentais o bando de larápios, pode ser considerado suspeito e parcial, não podem com muito mais razão os ministros nomeados pelo larápio-mor na base da amizade serem carimbados também de suspeitos e parciais, quando anulam as suas sentenças?
Política, ideologia e vaidade movem hoje nossa Suprema Corte. Vaidade ainda vá lá: costuma existir em outras plagas. Mas as outras duas forças não prevalecem em nenhuma suprema corte do mundo em que vivemos, salvo nas ditaduras ainda existentes, fósseis vivos, como em Cuba, que incrivelmente ainda tem admiradores no Brasil. Infelizmente para nós que pagamos impostos, a robô de Lula da Silva, Dilma Rousseff, levou 1 bilhão de dólares de presente para aquela ditadura construir um porto. Dólares que foram recolhidos a duras penas nos cofres do Tesouro Nacional pelo suor do Brasil que presta, pelo suor seu, leitor, e de milhões de pessoas boas, como a Mônica, de que falo lá no começo deste arrazoado.
Esta a imprensa que temos: para proteger o establishment esquerdista vale tudo. Até apresentar Renan Calheiros como arauto da moralidade e esquecer o quanto fomos roubados por esse pessoal das esquerdas, todos nós, do leitor até a lutadora Mônica
Jair Bolsonaro e a colunista

Ao mesmo tempo, vemos uma plêiade de articulistas em nossos jornais, arrogantes, donos da verdade, imputando ao governo federal tudo o que de mau acontece dentro de nossas fronteiras. Uma colunista, que escreve em vários jornais e aparece também na TV, há um ano e meio só tem um assunto: Jair Messias Bolsonaro. Sempre atacando, é claro.
Como são tênues as fronteiras entre o amor e o ódio, estou seguro de que seria o caso de a colunista consultar um psicólogo (ou mesmo um psiquiatra) pois nunca vi tamanha obsessão por parte de alguém da imprensa por um político. Todo o pensamento daquela senhora, ao que se vê pelo que escreve e fala, está voltado para um só objetivo: a pessoa do presidente.
Mas essa colunista, tão vigilante, nunca se escandalizou com a anulação das sentenças a que Lula havia sido condenado, anulação feita pelos juízes amigos que ele nomeou. E seus inúmeros colegas, colunistas de esquerda da “grande imprensa”, se escandalizaram? Nem por sombra. Preocupada mesmo com a rejeição que Lula, como candidato que é a presidente, teria nas Foças Armadas, a jornalista escreveu um artigo em que ao lado de como sempre desancar o presidente Bolsonaro, fazia apaixonadas declarações de reconhecimento do apreço (!) que Lula da Silva tem pelas Forças Armadas.
Não foi Lula da Silva quem comprou os caças Grippen para a FAB? — perguntava. Quem reaparelhou a Marinha e preservou as verbas do Exército? Esta a imprensa que temos: para proteger o establishment esquerdista vale tudo. Até apresentar Renan Calheiros como arauto da moralidade e esquecer o quanto fomos roubados por esse pessoal das esquerdas, todos nós, do leitor até a lutadora Mônica, de que falamos lá do início destes escritos inconformados.