A mal-dita injustiça social e o equívoco contra os bem-sucedidos
17 novembro 2024 às 00h00
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Não sei de onde tirei a ideia de que rir é uma forma de chorar. Dizem que ambos movem os mesmos músculos. Eles são similares como demonstração de um sentimento. O que permitiria, como costumamos dizer, “chorar de tanto rir”. Fato este que acontece, por exemplo, quando vejo os defensores da pretendida “ justiça social” morrendo de inveja dos bem-sucedidos na vida.
Inveja que se manifesta nas suas infundadas críticas às causas da lamentável e gritante desigualdade social. Reação que só pode ter fundamento no desconhecimento real das suas causas.
A fim de elucidar, olhemos os gráficos abaixo, eles retratam com eloquência a realidade brasileira. São dados para rir de tanto chorar. Neles estão estampadas as razões da nossa mal-dita injustiça social.
É um registro que mostra os desacertos do crescente socialismo da nossa administração pública.
O nosso empobrecimento nos últimos decênios e a consequente desigualdade socioeconômica são deveras desoladoras. Dá pena do nosso Brasil.
Até os socialistas (os honestos, evidentemente) ficarão envergonhados ao tomar conhecimento das consequências das suas ideias equivocadas.
Nem eles, que transformaram a inveja, um dos sete capitais, na virtuosa “justiça social”, como bem definiu Thomas Sowell, terão coragem de repetir os conhecidos chavões críticos “daselites”.
A nomenklatura socialista
É irrefutável que a verdadeira razão das nossas mazelas, não é a ganância dos ricos, dos empresários e dos bem-sucedidos. A falácia socialista é desmascarada diante dos olhos de quem vê na desumana nomenclatura que explora o país, estampada nesses gráficos.
Se há razão para inveja, ela deveria voltar-se contra aqueles que mamam nas tetas do governo e não contra os que criam empregos. São eles, os beneficiários da nomenclatura, que, em defesa dos seus interesses mesquinhos, são contra a privatização, a desburocratização, o equilíbrio do orçamento, a segurança jurídica e o combate ao crime.
A ganância dos membros da nomenklatura é igual à de todos os que detém qualquer tipo de poder. Tenha visto a maneira como defendem com unhas e dentes o seu bocado.
A exemplo da falida União Soviética, nós nos dividimos em duas classes: a nomenklatura (o governo e os seus parasitas, os incluídos) e o povo (trabalhadores, os excluídos do poder). Como lá, cá também esta é a desigualdade que deve ser diminuída. Lá ela caiu com a revolta das suas vítimas. Aqui também chegará o dia que as vítimas dirão um não a essa mal-dita injustiça social eliminando a nomenklatura.
Olhem os gráficos abaixo com olhos de quem quer ver para identificar e entenda as razões dos liberais defenderem o “Estado mínimo”.
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