Opção cultural

Longe dos blockbusters, conheça os títulos da cinematografia que se destacaram pelo enredo, fotografia ou pelas boas interpretações

De autoria de um dos mais importantes ficcionistas brasileiros, o professor e arquiteto Helio Brasil, a obra reúne cinco novelas inesquecíveis para o leitor

Livro
De sangue vermelho, a plebeia Mare Barrow consegue um emprego no palácio real, onde descobre que tem um poder misterioso. Em meio aos nobres prateados, desencadeia uma dança fatal.
A Rainha Vermelha
Victoria Aveyard
Seguinte
R$ 34,90
Música
O segundo álbum da banda brasiliense Scalene, o intitulado “Éter” enfim chega às prateleiras. Com influência de Muse, Queens of Stone Age e Radiohead, o grupo demonstra maior maturidade.
Éter
Scalene
Som Livre
R$ 24,90
Filme
Em 1996, dois grupos de alpinistas liderados por Rob e Scott se unem na tentativa de escalar o monte Everest, mas uma grande nevasca coloca a vida de todos em risco.
Everest
Diretor: Baltazar Kormakur
Universal Pictures
R$ 39,90

[caption id="attachment_55541" align="alignleft" width="620"] Divulgação[/caption]
Com curadoria de Lêda Watson e Newton Scheufler, a coletiva “Brasília 12 Ateliês” reúne o trabalho de 12 artistas. São fragmentos da história das artes plásticas na capital brasileira, importantes referências e tradições resgatadas por eles, como Betty Bettiol, Darlan Rosa, Glênio Bianchetti (in memorian), Lelo, Luiz Costa, Marlene Godoy, Milan Dusek, Milton Ribeiro (in memorian), Omar Franco, Ricardo Stumm e Toninho de Souza. O resultado veio de visitas realizadas pelos curadores ao longo de três anos a diversos ateliês. As obras podem ser vistas na Galeria Principal da Caixa Cultural de Brasília, que fica na Asa Sul. A exposição comemora os 55 anos da capital e os 35 anos da Caixa Cultural. Com inauguração em novembro, a mostra chega às suas últimas semanas. A visitação é de terça a domingo, das 9h às 21h, e a mostra fica em cartaz até 17 de janeiro. Entrada franca.

Em virtude dos feriados de Ano Novo e Carnaval, a Escola Bike Anjo realiza, nos meses de janeiro e fevereiro, as EBA’s no segundo domingo de cada mês. Se você ainda não participou ou não sabe o que é, se liga, pois no domingo 10 a equipe da escola se reúne a voluntários, que até mesmo disponibilizam algumas bikes para uma volta no anel interno da Praça Cívica. Você também pode levar a sua e vale lembrar que, para crianças menores de oito anos, é preciso levar a bicicleta. Gratuita, a inscrição é realizada no início da atividade, às 9h. Não esqueça sua garrafa d’água, protetor solar e um lanchinho, além, é claro, de roupas confortáveis e adequadas à atividade física.

O Centro Cultural Joana Dark, em Anápolis, vira palco da Rocknbeats “Férias em Las Vegas”. Realizada do dia 8 de janeiro, a festa, que já é sucesso em cidades como São Paulo, Salvador, Fortaleza e Maceió, promete o melhor de Vegas. Dentre as atrações, Roleta de Shots, Cassino Vale-Drink e Capela de Casamento. Ainda vai rolar luz fluorescente, tintas neon, glowsticks e painel de recados. Os ingressos antecipados custam R$ 15.
- No segundo sábado de 2016, 9 de janeiro, a Disk 90 “Férias em Hogwarts” chega para animar muito a galera na Diablo Pub.
- Com rodadas de cerveja amanteigada, feijões mágicos, Harry Bong, caça ao tesouro de Grifinória e suco de abóbora alcóolico, a festa segue no embalo dos hits dos anos 1990, além de brinquedos e doces.
- E ainda vai ter concurso Máquina do Tempo em que você envia sua foto da década de 1990 e concorre a brindes. Os ingressos custam R$ 25, antecipados.

Bora descobrir quais as músicas da última playlist de 2015? É só dar play! magüeRbeS – Futuro Mariah Carey – Auld Lang Syne Mark Knopfler – Privateering Motley Crue – Shout at The Devil Motörhead – Ace Of Spades O Rappa – Eu Não Sei Mentir Direito The Beatles – Revolution The Piano Guys – Titanium / Pavane

[caption id="attachment_55174" align="alignright" width="620"] Exposição continua em Brasília | Divulgação[/caption]
A exposição “Deitei para repousar e ele mexeu comigo”, de Fábio Baroli, continua em cartaz no Centro Cultural Banco do Brasil, em Brasília (CCBB–DF). Com abertura no mês de abril, a exposição já foi apreciada por mais de 9 mil pessoas e, por isso, foi prorrogada até o dia 11 de janeiro. Com curadoria da crítica de arte e arte educadora Renata Azambuja, a mostra, que traz 112 obras do artista, tem como conceito a noção de percurso, história e memória. A exposição chega ao público por meio da experiência pictórica de Baroli, criada a partir do que ele chama de “antropomatutologia”, expressão que designa o conhecimento do matuto que abriga o conjunto de sua produção e alinha o recorte curatorial. São cenas diversas, íntimas, de amor e transgressão. A visitação é de quarta a segunda, das 9h às 21h. A entrada é franca.

Confira alguns dos títulos destacados por escritores e críticos de Goiás, como Edival Lourenço, Ademir Luiz, Francisco Perna Filho, Carlos Augusto e Itamar Pires

Ao retomar os temas antigos da saga, sétimo filme mostra ao público uma história nietzschiana e deixa uma boa expectativa para o próximo episódio

[caption id="attachment_55182" align="alignright" width="620"] Rey, de “Star Wars”: de fato a protagonista da nova trilogia[/caption]
Marcos Nunes Carreiro
“Mad Max: Estrada da Fúria” foi eleito por grande parte das associações de cinema do mundo como o melhor filme do ano. Entre os blockbusters — aqueles distantes do chamado “cinema de verdade” —, levados em consideração para esse tipo de votação, é muito bom, realmente. Porém, agora precisa disputar lugar com “Star Wars – O Despertar da Força”. A verdade é que as duas produções apresentam semelhanças, a começar pela fidelidade às tramas que dão seguimento.
Para os fãs de Star Wars, que acompanharam até a “indigna” trilogia dos episódios I, II e II, fidelidade é fundamental. Mas há outra palavra que agrada tanto aos fãs quanto a quem nunca havia assistido a saga e que foi ao cinema apenas com algumas informações coletadas do Wikipédia: equilíbrio.
A direção de J.J. Abrams mostra um extremo equilíbrio e apresenta ao público um filme que é fiel à trilogia original — “Uma Nova Esperança” (1977), “O Império Contra-Ataca” (1980) e “O Retorno de Jedi” (1983) —, mas não deixa de fora os três episódios lançados por último — “A Ameaça Fantasma” (1999), “Ataque dos Clones” (2002) e “A Vingança dos Sith” (2005).
Há uma nova Estrela da Morte, um novo Darth Vader, um novo Palpatine, um novo Império, uma nova Aliança Rebelde. Há até um novo R2-D2. Isso tudo é importante para manter o status quo original da saga. O grande feeling de Abrams foi fazer isso garantindo a coerência interna — assim como George Miller em “Mad Max”. Na verdade, é possível dizer que “O Despertar da Força” amarra bem todas as pontas deixadas por George Lucas, abrindo ainda o campo para a continuação da saga, que deverá ir até o episódio IX.
Porém, o filme não se sustentaria apenas dando continuidade à saga ou apenas devolvendo a dignidade que Lucas a fez perder. “O Despertar da Força” traz dois fatos importantes e que provocam certa reviravolta: a não presença do protagonista original e a presença intensa das mulheres — tal como “Mad Max” —, a começar por Léia, agora general da Resistência. Mas ela não é a mais importante.
Rey é o fator de maior abrangência do filme. A garota é forte desde o início da trama, quando aparece tentando sobreviver em um inóspito planeta — Jakku, a nova Tatooine — e ganha espaço à medida que descobre que a Força é grande nela. E, se todos esperam que Luke Skywalker chegue para salvar o dia, Rey mostra que, na verdade, ela é quem salvará Luke (e o que faz a Furiosa de Charlize Theron com o Max de Tom Hardy, em “Mad Max”?).
Nesse ponto, a não presença de Luke é de suma importância. Veja que “não presença” é diferente de “ausência”. Luke nunca está ausente do filme, uma vez que, embora não apareça, sua presença é constante. A trama só é possível por causa dele e o episódio só pode acabar quando ele é mostrado na tela, algo que só acontece porque Rey leva toda a história até ele.
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Furiosa, de “Mad Max”: forte não apenas no nome, a personagem assumiu o filme[/caption]
Então, se Luke é tão importante, por que sua não presença é essencial? Para não esvaziar a trama. Se Luke aparece para salvar o dia, a própria Rey seria esvaziada, afinal Luke é central na saga. A responsabilidade de Rey, que precisa descobrir sozinha como se desenvolver como Jedi, a fortalece como personagem. E mais, dá fôlego ao mistério principal da nova trilogia. Qual a sua origem? Será ela filha de Luke?
Tudo sugere que sim. A visão que Rey tem ao pegar o sabre que pertenceu a Anakin e Luke Skywalker, por exemplo, é o motivo perfeito para mostrar que ela é, de fato e de direito, a heroína da nova trilogia. Em poucos segundos, em um fluxo de consciência intenso, há o resumo dos seis episódios anteriores.
A visão também mostra porque Luke partiu para o autoexílio, fazendo uma excelente ligação entre o antigo vilão, Darth Vader, e o novo, afinal Kylo Ren não é apenas neto de Vader, mas segue seus passos; quer ter sua grandeza e terminar o que ele começou. Contudo, Kylo é imaturo, embora forte.
E não apenas: mesmo que tenha sido treinado por Luke, seu treinamento no Lado Negro da Força não foi completado, o que faz com que ele seja mais fraco que seu avô, Anakin/Vader, e também que a própria Rey [Skywalker?], que nada sabia a respeito da Força. Fora isso, ele vive um conflito deveras diferente do de seu avô. Anakin/Vader era um Jedi tentado pelo Lado Negro; Kylo é um Sith tentado pela Luz.
Isso faz dele uma poderosa incógnita, embora um fraco vilão. Talvez por isso ele tenha sido o personagem favorito de George Lucas, que — obrigado, Disney! — só viu o filme junto com o restante do público. Um adendo em defesa de Kylo: ele é jovem e o que mostra o filme é justamente seu caminho para o amadurecimento. Isto é, o que Abrams e os roteiristas quiseram mostrar foi justamente que ele não está pronto para ser o vilão, mas sendo formado para. E esta é uma das maiores expectativas para o próximo filme.
Mas voltemos à pergunta: se “Mad Max” e “O Despertar da Força” são semelhantes em suas propostas, o que os diferenciará como melhor filme do ano? Quem escolherá. Os conservadores preferirão o primeiro, pois a trama utiliza pouquíssimo o recurso da computação gráfica, algo que é inevitável em “Star Wars”. Particularmente, passando ao largo dessa discussão gráfica, prefiro “Star Wars”. Pelo tom, pelos temas e, claro, pelo respeito à história da saga que praticamente fundou o conceito de blockbusters.
Após temporada em São Paulo, a exposição “A Sociedade Cavalieri”, que teve abertura em novembro, continua em cartaz na Caixa Cultural Brasília até o domingo, 3 de janeiro. A mostra conta a história de uma sociedade secreta de artistas que, por mais de 300 anos, teria reunido em ateliês da Europa Ocidental alguns dos maiores nomes da arte de todos os tempos. Numa mescla de ficção e realidade, cabe ao público desvendar o que é verdadeiro da fábula. “A Sociedade Cavalieri” fica em exposição na Galeria Vitrine da Caixa no DF. A visitação é de terça a domingo, das 9h às 21h. A entrada é franca.
Na noite do sábado, 2 de janeiro, a banda Nightrain, conhecida em Goiânia por sua qualidade e profissionalismo nos palcos, canta o melhor do grupo de hard rock formado em Los Angeles, na Califórnia, em 1985, Guns N’Roses. Nightrain promete embalar os clássicos do rock. A apresentação será realizada no recém-aberto Faroeste Rock Bar, que fica na Avenida C-182, no Jardim América. A festa começa às 20h. A entrada custa R$ 10 (valor sujeito a alterações).
- Nos dias 27 e 28 de dezembro, a escola Nadal Sfredo vira palco de batalhas do bom Rap goiano. Os grupos que se apresentam são Família Pobre Loko, D'sarme, Gaspar, The Lobus, Vagal Crew, Família Avr, Uinxame e Wu Thang Thug. - Além das rimas, um espaço será destinado ao grafitti e outro ao skate. Será realizado ainda um torneio de futsal e basquete. Os organizadores lembram do cuidado com o patrimônio e que não será respeitado pichação. A entrada é 1kg de alimento não perecível.