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A dívida do Instituto Municipal de Assistência à Saúde e Social dos Servidores de Goiânia (IMAS) com prestadores de serviços é de R$ 227,1 milhões. O Jornal Opção teve acesso exclusivo ao relatório entregue pelo instituto à comissão de transição do prefeito eleito na última segunda-feira, 2, e a informação também foi confirmada pelo futuro secretário de Finanças, Valdivino de Oliveira.
O relatório revela que "as despesas foram maiores que as receitas informadas, evidenciando déficit orçamentário constante, que contribuiu com o endividamento do Imas". A reportagem ouviu interlocutores da Prefeitura e também da equipe de transição que afirmam que a dívida foi gerada por repasses insuficientes para o custeio do plano de saúde além da ingerência no instituto.
O Imas tem 33.415 titulares, que são servidores da ativa, aposentados, pensionistas e servidores da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg). Dependentes somam 36.568 pessoas que incluem cônjuges e filhos menores de 21 anos; já os agregados são 8.636 que são filhos maiores de 24 anos, pais, irmãos, netos de servidores efetivos. Ao todo são 78.619 beneficiários.
A falta de repasses do valor patronal além do que é descontado direto no salários dos servidores é o principal problema. Conforme apurado pela reportagem, os valores ficam retidos ou não são repassados pelas secretarias. Entre as pastas com mais beneficiários estão a Educação com 9.825 pessoas, Saúde com 5.534 e a Comurg com 3.616 beneficiários.
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) é a pasta que tem a maior dívida com o Imas, mas o relatório ao qual a reportagem teve acesso não detalha o montante. Oliveira confirmou que a SMS tem valores pendentes para serem repassados ao Imas. Um interlocutor da Prefeitura disse, sob reserva, que a pasta não faz as ordens de pagamento e o valor fica retido na Secretaria de Finanças.
Ainda segundo o relatório, a rede credenciada do Imas tem 503 prestadores cadastrados, mas apenas 257 estão atendendo.
A reportagem entrou em contato com a SMS para pedir um posicionamento, mas até o momento não tivemos retorno. O espaço segue aberto para esclarecimentos.
Crise no IMAS
Ao longo do ano o Jornal Opção mostrou que o instituto sobre com várias paralisações de prestadores de serviços. Em maio usuários do Imas com câncer ficaram sem atendimento no Ingoh e Hemolabor.
Nos meses de março e abril, o Hospital Infantil de Campinas (HIC) suspendeu os atendimentos, que retornaram após a troca do presidente Marcelo Teixeira pela médica Gardene Moreira, e os pagamentos de duas de oito parcelas atrasadas. Agora, a crise se agravou com o atendimento de pacientes para prevenir e tratar casos de câncer. A dívida com a unidade de saúde chegou a R$ 137 mil segundo a diretoria.
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