Esportes
Brasil finaliza participação em Paris em 20º colocação no penúltimo dia dos jogos
No penúltimo dia das Olimpíadas de Paris-2024, relembre as trajetórias de alguns dos maiores atletas do Brasil
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A brasileira Tatiana Weston-Webb conquistou a medalha de prata no torneio feminino de surfe dos Jogos Olímpicos de Paris, após ser derrotada pela norte-americana Caroline Marks com uma pontuação de 10,50 contra 10,33, nesta segunda-feira, 5, nas ondas de Teahupoo, no Taiti. Esta foi a segunda medalha do Brasil na modalidade nos Jogos de Paris, com Gabriel Medina garantindo o bronze no surfe masculino ao vencer o peruano Alonso Correa na disputa pelo terceiro lugar.
Durante a competição, Tatiana Weston-Webb demonstrou resiliência ao pegar uma onda nos últimos dois minutos da bateria, marcando 4,50 pontos. Apesar da boa nota, ela não foi suficiente para superar os 4,68 pontos necessários para a vitória. Mesmo assim, Tati destacou a importância do momento: “Foram dias bem puxados, mas além de puxados foram abençoados. Especialmente porque tivemos o melhor lugar para participar das Olimpíadas. Foi uma honra gigante representar o Brasil, meu país. E quase deu ouro, mas prata é tudo. Esse é o momento mais alto da minha carreira”, declarou.
Como a medalha de bronze estava em jogo, os organizadores dos Jogos Olímpicos decidiram colocar a bateria com 35 minutos no total, cinco a mais que as outras baterias. Alonso Correa começou colocando pressão no brasileiro, abrindo com uma nota de 6.83 e assumindo a liderança momentânea da batalha. No entanto, Gabriel Medina correu atrás do prejuízo e somou três notas acima dos 7 pontos. As duas melhores - 7.77 e 7.77 - entraram no somatório final do tricampeão, garantindo sua liderança até o final da disputa.
Maior medalhista da história do Brasil em olimpíadas, Rebeca Andrade garantiu a medalha de ouro no solo e faturou mais uma bolada. A ginasta já ultrapassou os R$ 800 mil de faturamento nos jogos de Paris ao ganhar duas pratas (individual geral e salto), um bronze (equipes) e um ouro (solo).
Com o incentivo, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) premia medalhistas olímpicos com R$ 350 mil para medalha de ouro; R$ 210 mil para de prata e R$ 140 mil para o bronze. Com isso, o faturamento bruto da atleta até o momento é de R$ 817 mil por suas conquistas nas Olimpíadas.
Veja o quadro de premiações por medalha
Esporte individual:
- Ouro: R$ 350 mil
- Prata: R$ 210 mil
- Bronze: R$ 140 mil
Esporte coletivo (de 2 a 6 atletas):
- O valor é dividido igualmente por todos os competidores
Ouro: R$ 700 mil
Prata: R$ 420 mil
Bronze: R$ 280 mil
Esporte coletivo (mais de 7 atletas):
- O valor é dividido igualmente por todos os competidores
Ouro: R$ 1,5 milhão
Prata: R$ 630 mil
Bronze: R$ 420 mil
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Para o lendário maratonista Vanderlei Cordeiro de Lima, os acontecimentos da maratona dos Jogos Olímpicos de Atenas, em 2004, não passam de mais um exemplo de superação. Segundo o ex-atleta, nunca houve rancor contra o padre irlandês Neil Horan, que o atrapalhou no sonhado ouro olímpico. Pelo contrário, ele faz questão de valorizar a medalha de bronze conquista apesar do ataque sofrido.
“Logo no calor da emoção, quando me perguntaram, eu já disse que estava perdoado”, diz Vanderlei, a respeito do ataque sofrido nos últimos quilômetros do percurso. “Ainda assim, mesmo sendo uma medalha de bronze, ela foi maior do que a decepção de não ganhar uma medalha. Não guardo nenhum rancor, maldade ou frustração daquele dia, o importante é hoje estar de bem com a vida”, relata.
Apesar da situação que revoltou milhões de brasileiros, o maratonista ainda recebeu a Medalha de Pierre de Coubertin. A honraria é considerada a maior condecoração envolvendo espírito esportivo olímpico concedido pelo Comitê Olímpico Internacional (COI). Ele foi o único atleta da história da América Latina que recebeu a condecoração.
Vanderlei também destaca que o importante nem sempre é a busca pelo primeiro lugar, mas construir uma história de vida. “Que todos os jovens possam focar seus objetivos, mas sem se esquecerem da construção próprias histórias. Nessa caminhada não adianta procurar atalho, temos que encarar a realidade e os obstáculos, eles que nos fazem fortes para encarar outras dificuldades na nossa jornada”, conta.
Lenda brasileira
Considerado um dos maiores corredores da história do Brasil, Vanderlei Cordeiro de Lima conquistou diversos títulos pelo Brasil, incluindo o bronze em Atenas e dois ouros em Jogos Pan-Americanos (Winnipeg 1999 e Santo Domingo 2003). Por conta doa ataque nas Olimpíadas de 2004, ele ficou marcado pela sua demonstração de resiliência e determinação Sua trajetória esportiva e espírito competitivo inspirador continuam a ser lembrados como exemplos de superação e coragem.
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