Anápolis

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Em promoção à saúde bucal

Em comemoração ao Dia do Dentista, o município ganha diversas atividades na Semana de Promoção à Saúde Bucal. Em sua 11ª edição, o evento teve início na quinta-feira, 23, e segue até o dia 30 deste mês. Nesse período, as unidades de saúde reúnem profissionais de saúde bucal para palestras sobre diversos assuntos como higiene oral, cárie dentária, doença periodontal, além de uma palestra com tema livre para discutir a realidade anapolina. Como fechamento, será realizado o 6º Encontro Anápolis Sorridente, às 8 horas da manhã, no Teatro Municipal. As ações estão sendo realizadas nas unidades de Estra­tégia Saúde da Família (ESF), Cais Progresso, Cais Abadia Lopes da Fonseca, Hospital Dia do Idoso e nos Centros de Especialidades Odontológicas (CEO), durante todo o dia.

PRF prende quadrilha

O Ministério Público Federal (MPF) no município denunciou uma quadrilha especializada em furtar motocicletas apreendidas no pátio da Polícia Rodoviária Federal (PRF), localizado na BR-060, no KM-90. O grupo, formado por João Bosco da Cunha, Paulo Roberto Queiroz, João Anderson Pereira e um menor, ainda não identificado, exibia fotos dos veículos em rede social. João Bosco foi preso em flagrante no ano passado por furtar motocicletas que estavam depositadas no pátio da instituição. Durante as investigações, foi comprovado que ele induzia os demais integrantes a praticarem outros furtos de motocicletas e peças de automóveis. João Bosco e o menor responderão por tentativa de furto qualificado e formação de quadrilha. Já Paulo Roberto e João Anderson devem responder pelos crimes de receptação e também por formação de quadrilha.

Saúde anapolina é referência, mas não é a ideal

[caption id="attachment_18367" align="alignright" width="620"]Secretário de Saúde, Luiz Carlos Teixeira: “Daqui a uns 20 ou 30 anos é que vamos ter a dimensão do que tem sido feito” Secretário de Saúde, Luiz Carlos Teixeira: “Daqui a uns 20 ou 30 anos é que vamos ter a dimensão do que tem sido feito”[/caption] O secretário de Saúde, Luiz Carlos Teixeira, à Câmara Muni­cipal de Anápolis, na semana passada, conversar com os vereadores. Ele destacou que, atualmente, a saúde pública do município ainda não pode ser considerada “a ideal”, ainda que um processo de melhorias já tenha sido iniciado e que as ações resultem, em um futuro próximo, em um quadro positivo. “Daqui a uns 20 ou 30 anos é que vamos ter a dimensão do que tem sido feito”, afirmou. Segundo ele, a saúde anapolina é referência para outros municípios e até para outros Estados. Por outro lado, isso faz com que o sistema seja sobrecarregado por pacientes de outros locais. “Temos o lado bom, mas também temos o lado ruim de possuirmos uma rede de saúde que serve de referência para outros municípios.” O secretário também ressaltou que, com a abertura de novas unidades nos bairros e da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), o Hospital Municipal deixou de ser utilizado como pronto socorro e que, assim, tem priorizado os casos que são encaminhados por outras unidades, aumentando o número de leitos de UTI’s. Mauro Severiano (SD) ressaltou que a saúde de Anápolis, quando comparada com os demais municípios goianos, deveria ser motivo de comemoração para os anapolinos. Alguns vereadores, entretanto sublinharam que, por mais que o quadro esteja melhor, a saúde ainda carece de melhorias. O petebista Frei Valdair, por exemplo, questionou o secretário sobre os planos da pasta para solucionar o atendimento às pessoas que residem mais distantes e que necessitam de acompanhamento médico. Já o vereador Jakson Charles (PSB) enalteceu o trabalho desenvolvido pela secretaria, pontuando apenas quanto à comunicação da pasta: “Talvez o que falte à secretaria é comunicação. Às vezes, as críticas negativas ainda surgem, mas porque faltam informações do que tem sido feito e onde tem sido realizado as ações”. Pegando o gancho, Sargento Pereira (PSL) destacou, por exemplo, os comentários sobre as unidades básicas de saúde que não realizam procedimentos, considerados simples, por falta de material. “Não sei, realmente, se é por essa falta ou se o problema é de logística”, pontuou. Por fim, Pereira sugeriu que a secretaria auxilie na mobilidade de quem precisa do serviço, mas não tem condições de se deslocar. A saúde anapolina tem recebido investimentos estaduais e municipais. As obras de ampliação do Hospital de Urgência Dr. Hen­rique Santillo (Huana), a entrega da UPA do setor Vila Espe­rança e programas como o “Con­sul­tório na rua” são exemplos de ações desenvolvidas.

Obra de recuperação de toda malha asfáltica anapolina é iniciada no Bairro de Lourdes

[caption id="attachment_18362" align="alignleft" width="300"]32 e 33 - coluna anapolis_toques.qxd A parceria entre município e Estado destinará mais de R$ 6 milhões para a recuperação de quase 380 mil metros quadrados de asfalto[/caption] Viabilizada por meio de convênio entre a Prefeitura de Anápolis e a Agência Goiana de Transportes e Obras Públicas (Agetop), a obra de recapeamento da malha asfáltica das principais linhas de ônibus de 27 setores do município foi iniciada na terça-feira, 15. O prefeito João Gomes (PT) e o presidente da Agetop, Jayme Rincón (PSDB), inspecionaram a intervenção realizada, primeiramente, no Bairro de Lour­des. “Essa obra é fruto de um planejamento e acreditamos que ela resolverá um grave problema nas principais vias dos bairros o que resultará, inclusive, na redução considerável de custos com tapa-buracos, por causa da qualidade do serviço”, disse o secretário municipal de Obras, Serviços Urbanos e Habitação, Leonardo Viana. A obra faz parte do projeto Gestão de Pavimentos do Muni­cípio, que prevê a recuperação da malha asfáltica da cidade ao longo da administração. Com custo de aproximadamente R$ 6 milhões e 700 mil, a obra recuperará quase 380 mil metros quadrados de asfalto. O cronograma propõe que o serviço seja completamente finalizado em até seis meses. Do Bairro de Lourdes, a frente de serviço segue para os setores Tropical, Parque Brasília e Jundiaí. “A recuperação da malha asfáltica é uma de nossas prioridades. Temos muitos projetos prontos para atender mais setores de Anápolis, levando, cada vez mais, qualidade de vida aos nossos moradores”, destacou.

Delegacia de Apoio ao Deficiente será inaugurada em breve

Na manhã de quarta-feira, 15, o titular da Delegacia do Idoso, Manoel Vanderic, apresentou ao prefeito João Gomes (PT) o projeto da Delegacia de Apoio ao Deficiente de Anápolis, cuja inauguração está prevista para o próximo mês. A nova delegacia funcionará junto a Delegacia do Idoso, no setor Novo Industrial. “Já iniciamos a reforma da nossa unidade e estamos preparando uma equipe capacitada para servir à população. Será a segunda delegacia no Brasil com essa especialidade. Colocaremos Goiás em destaque”, disse Manoel. O delegado regional Álvaro Cássio, que também estava presente na reunião, acrescentou que foi feito um levantamento que identificou essa demanda em atender, especificamente, os deficientes que estão em situação de risco e, por isso, as delegacias estão à procura de estrutura física e humana para implantar esse benefício na cidade. O prefeito sinalizou a disponibilidade da administração municipal para parcerias. “Temos nossas secretarias de Desenvolvimento Social e Saúde que já acompanham os trabalhos da Delegacia do Idoso. Acom­panhare­mos o projeto para garantir que os serviços sejam continuados”, afirmou.

Outubro Rosa no combate ao câncer de mama

De acordo com levantamentos do Instituo Nacional do Câncer (Inca), a cada ano, aproximadamente 14 mil mulheres morrem no Brasil de câncer de mama. Por isso, todos os anos, em outubro mo­numentos e espaços públicos são iluminados de rosa pa­ra representar a luta contra a doença. Em Anápolis, o viaduto Nelson Mandela foi enfeitado de faixas e banners, que fa­rão menção à campanha internacional Outubro Rosa. Nesta quarta-feira, 22, o Cais Mulher realiza o dia D e distribuirá rosas para conscientizar as anapolinas quanto à importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama. Durante a semana, serão feitos exames, consultas especializadas e palestras educativas. “Estamos em pleno século 21 e ainda temos mulheres morrendo por falta de exames preventivos. Além disso, nós entendemos que esse não é um assunto que interessa apenas ao universo feminino, pois todos nós temos peito”, afirma a vereadora professora Geli, destacando que a doença também atinge homens.

Plano é acabar com as erosões em 90 dias

Após várias tentativas sem sucesso, a região da Rua Leopoldo de Bulhões, no Centro, receberá, nas próximas semanas, intervenções para solucionar o problema de erosões existente há décadas. Segundo o secretário de Obras, Serviços Urbanos e Habitação, Leonardo Viana, o projeto, orçado em mais de R$ 4 milhões, será executado com recursos municipais e entregue em até 90 dias. “Além da construção de um muro de sustentação e drenagem do lençol freático da região, será realizado um estaqueamento metálico e o reforço do solo com atirantamento, que é um dos métodos mais modernos de contenção”, explicou Viana. A Secretaria de Meio Ambiente deverá acompanhar a obra, que fica próxima a uma das nascentes do córrego Catingueiro. “Foram mais de cinco meses dedicando esforços junto às equipes da prefeitura para que possamos garantir uma obra funcional, que atenda e dê segurança à população da região”, afirmou o prefeito João Gomes (PT).

Aliança com Gomide não fortalece Iris em Anápolis

[caption id="attachment_2841" align="alignright" width="620"]Foto: Fernando Leite O candidato peemedebista, Iris Rezende, obteve apenas 4,59% dos votos anapolinos e a proposta de aliança política para o segundo turno não favorece sua candidatura no município[/caption] No é segredo que o PMDB não é bem visto no município anapolino. O governo de Maguito Vilela (PMDB), de 1995 a 1998, deixou resquícios. A cidade não foi prestigiada pelo então governador como um polo industrial em expansão. E o resultado novamente apareceu nas urnas neste ano: o candidato ao governo de Goiás pelo PMDB, Iris Rezende, obteve apenas 9 mil votos (4,59%) em Anápolis. Nessa conta, alguns fatores interferiram. Primeiro, a gratidão do eleitorado anapolino pelo governo municipal do petista Antônio Gomide. O imbróglio com o então vice Tayro­ne Di Martino que renunciou à candidatura na última semana antes das eleições, não tirou Gomide do páreo e o petista levou 56,41% dos votos de Anápolis, quase 111 mil eleitores. Segundo, o tucano Marconi Perillo soube bem destacar as obras que fez no município. A aprovação se mostrou nos 34,13% dos votos, ou seja, cerca de 65 mil eleitores votaram no candidato tucano. Porém, o voto útil foi conversa fiada. Marconi não levou os votos de Gomide e tampouco derrotou Iris no primeiro turno, como pré-anunciado. E para o segundo turno, diferentemente do terceiro colocado em número de votos, Vanderlan Cardoso (PSB), que se posicionou neutro, Gomide e o PT estadual decidiram creditar apoio à candidatura de Iris. O prefeito do município, João Gomes (PT), desmentiu a informação dos bastidores de que apoiaria o tucano-chefe, com quem tem amizade e aliança antigas. De todo modo, João Gomes disse que não participou da reunião que resultou no apoio da sigla a Iris. “As decisões são muito rápidas, pois é um período muito curto entre primeiro e segundo turnos. Meu trabalho é dedicado à prefeitura. Meu expediente começa às sete da manhã e saio às dez horas da noite. Por isso, faremos o que for possível, fora do expediente”, afirmou o prefeito João Gomes. O vice-presidente do PT, Ceser Donisete, comentou que a proposta de apoio é campanha de rua. Enquanto o material gráfico não fica pronto, como bandeiras e adesivos, o presidente informa que o partido tem mobilizado as li­deranças de todo o Estado. Se­gun­do ele, a aposta é valorizar os jovens, as mulheres, os professores e firmar a bandeira de Iris e da candidata à Presidência da Repú­blica, Dilma Rousseff (PT), não apenas em Anápolis, mas em todo o Goiás. O “porém” é que, ainda que seja preferência do eleitorado anapolino, Gomide não consegue transferir votos e, muito menos, o foco do atual prefeito é em prol de Iris. Além disso, a campanha tucana será proativa e propositiva. Segundo o presidente do PSDB de Anápolis, Valto Elias, houve uma conversa com as lideranças e com a base aliada na última semana. Ficou definido que, a partir desta semana, a campanha estará nas ruas. “Res­saltaremos o que foi feito, como os investimentos no polo industrial, as obras do aeroporto de cargas e do Centro de Conven­ções, que fortalecem a cidade. E nós também mostraremos o que poderá vir com a reeleição de Marconi Pe­rillo. Já existem 40 empresas na espera de uma vaga no Daia 2”, conclui.

Cia de dança faz espetáculo

A companhia de dança Quasar Jovem apresenta os espetáculos Fica Comigo e Lupita em uma mesma sessão, nesta segunda-feira, 13, no Instituto Federal de Goiás, em Anápolis. “São espetáculos bem juvenis e gostosos de assistir” ressalta a coordenadora do grupo, a bailarina mexicana Martha Cano. Segundo ela, o objetivo, além de lotar o teatro, é atrair os anapolinos para que “prestigiem e valorizem essa arte que é muito deleitosa.”  Os espetáculos foram coreografados, respectivamente, por João Paulo Gross e Daniel Calvet. Com 40 minutos de duração, Fica Comigo é um espetáculo mais denso que rememora as lembranças de um homem. Já Lupita, com 45 minutos de dança, é uma dança de luz, figurino e música alegre ou, como diz Martha, é “totalmente uma novela mexicana.” Com 7 anos, a Quasar Jovem é um projeto de formação de bailarinos. O elenco, composto por dez bailarinos goianos com idade entre 17 e 21 anos, iniciou o processo criativo e laboratorial em março. Diferentemente, Martha explica que a companhia Quasar é um grupo profissional: “A Quasar ‘velha’, como brincamos, é um grupo de bailarinos profissionais. Eu e meus companheiros já passamos por várias companhias. Na Quasar Jovem, nós formamos os bailarinos”. A entrada para os espetáculos é franca.

Consultório na rua disponibiliza atendimento em saúde itinerante

[caption id="attachment_17795" align="alignleft" width="320"]Profissionais de saúde e assistência social percorrem a cidade e disponibilizam cuidados em saúde às pessoas em situação de risco Profissionais de saúde e assistência social percorrem a cidade e disponibilizam cuidados em saúde às pessoas em situação de risco[/caption] Com base em um acompanhamento feito através do programa nacional “Crack, é possível vencer”, coordenado pelo Ministério da Justiça, a diretora de Saúde Mental de Anápolis, dra. Marinalva Ribeiro Neto Almeida, afirma que uma grande parcela da população nacional é, historicamente, desassistida e que, no município, a situação não é diferente. Para mudar esse quadro, a prefeitura anapolina, em parceria com a secretaria municipal de Saúde, realiza um programa da Coordenação Nacional de Saúde Mental do Ministério da Saúde, o “Consultório na rua”. Há mais de um ano, o veículo transporta uma equipe itinerante que disponibiliza cuidados em saúde aos moradores de rua e às pessoas que vivem em situação de vulnerabilidade social. Médico, psicólogo, assistente social, técnico em higiene bucal, terapeuta ocupacional, enfermeiro e técnico de enfermagem atendem essas pessoas em situação de risco e propõe ampliar o tratamento para o alcoolismo e uso de drogas. Os profissionais mapeiam os principais pontos de uso de drogas em locais públicos.  A equipe realiza os atendimentos e encaminha os usuários para os demais serviços de saúde oferecidos. Marinalva explica que a ação é feita em duas vias: “Essas pessoas não costumavam chegar até as unidades de cuidado, seja por não buscarem o serviço ou porque, quando o buscavam, o serviço não estava preparado para atendê-las. Por isso, temos levado essa população para as demais unidades de saúde e temos preparados os profissionais para recebê-la”. A ação também reintegra essas pessoas em situações extremas à sociedade e os apoia com moradia e trabalho. Segundo Marinalva, o resultado já é muito positivo.

Inscrições abertas para o Bolsa Cultura

A Secretaria Municipal de Cultura divulgou na quinta-feira, 9, que estão abertas as inscrições para o programa Bolsa Cultura, que disponibiliza sete vagas para o Corpo de Baile (4 vagas), Orquestra Jovem (1 vaga para piano e 1 para trombone ou flauta) e Companhia Anapo­lina de Teatro (1 vaga). O processo seletivo é para pessoas acima de 16 anos. As inscrições continuam abertas até o dia 22 de outubro. No dia 25, os artistas participarão de uma audição, realizada por uma banca especializada. O resultado sairá até o dia 30, também desse mês. Criada pela Prefeitura do município, a Bolsa Cultura disponibiliza uma bolsa de R$ 400 por 12 meses a cada artista selecionado. O benefício contempla, ao todo, 50 pessoas que utilizam o recurso em ensaios, montagens e apresentações. Em contrapartida, os beneficiados disponibilizam dez horas semanais a projetos de formação artística, desenvolvidos pela Secretaria de Cultura.

Detran aprova o transporte escolar do município

O Departamento de Transporte Escolar da Secretaria de Educação de Anápolis gerencia uma frota com mais de 50 veículos, que transporta, mensalmente, mais de três mil estudantes de quatorze escolas municipais, dez estaduais e da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae). Na quarta-feira, 8, o serviço recebeu aprovação em todos os itens inspecionados pelo Depar­ta­mento Estadual de Trânsito (Detran). Realizada desde 2011, em parceria com o Ministério Público de Goiás, a inspeção garante segurança e qualidade do serviço em todo o Estado. A coordenadora do Departamento de Transporte Escolar, Cecília Ázara, ressalta a importância de uma manutenção preventiva e corretiva da frota e a formação dos condutores: “Esses cuidados garantem a qualidade dos serviços e a segurança dos nossos estudantes, e isto é comprovado pelo resultados das vistorias, na qual temos conseguido de 90% a 100%”.

Internação deve ser último recurso no tratamento de dependentes químicos

[caption id="attachment_17031" align="alignleft" width="264"]O Hospital Espírita de Psiquiatria de Anápolis recebe os casos mais graves, aqueles que demandam serviço especializado, que não pode ser feito pelo Caps|Fot: Reprodução O Hospital Espírita de Psiquiatria de Anápolis recebe os casos mais graves, aqueles que demandam serviço especializado, que não pode ser feito pelo Caps|Fot: Reprodução[/caption] O município de Anápolis disponibiliza diversos serviços para o tratamento de dependentes químicos. A diretora de saúde mental do município, dra. Marinalva Ribeiro Neto Almeida, destaca três frentes de ação: a família, a unidade móvel e o centro de atenção psicossocial. “Começamos com o trabalho básico e chegamos até o especializado”, diz. O trabalho feito junto às famílias propõe desmistificar a internação dos dependentes como o primeiro e o único recurso de tratamento. Além disso, a diretora propõe um alerta quanto às drogas lícitas: “Anápolis não difere dos outros municípios do país. Comenta-se muito sobre as drogas ilícitas, mas, com em todo o mundo, a droga que mais mata é o álcool”. Os jovens têm um contato com o álcool cada vez mais cedo. Porém, apenas uma parcela das pessoas, que entram em contato com a droga, desenvolve algum problema de saúde mental. O diálogo, portanto, é valorizado pela diretora. Distanciar o dependente de sua vida familiar, profissional e social agrava o quadro. “Como o todo que refere à saúde mental, nós pensamos em uma abordagem que mantém a pessoa mais próxima de sua vida funcional”, reitera. Após procurar uma unidade de saúde próxima à sua casa –– como propõe Marinalva –– o paciente pode ser encaminhado para o Centro de Atenção Psicossocial (Caps) Viver, onde passa por um acolhimento multiprofissional e por um processo terapêutico singular. A particularidade de cada caso, ressaltada pelo termo “singular”, esclarece que existem diferentes razões que levam o paciente a um quadro de dependência e, por isso, as diferentes formas que pode ser tratado. Quando a pessoa demonstra algum tipo de risco a si mesmo e às pessoas ao redor, apresentam intoxicação ou necessitam de cuidados clínicos, a triagem é diferente. Os casos leves que demandam internação são encaminhados para hospitais gerais; se o paciente precisar ser desintoxicado, cuja internação levaria cerca de um mês, ele será encaminhado, especificamente, para o Hospital Espírita de Psiquiatria de Anápolis, onde também são feitas internações mais delongadas. Existem três tipos de internação com amparo legal. A primeira é a voluntária. Existe uma indicação médica e a pessoa concorda. A segunda é a involuntária. A pessoa tem todos os critérios para internação, mas não acredita que seja necessária; portanto, a equipe médica e um membro da família concordam quanto à necessidade de internação e informam, dentro de 72 horas, o Ministério Público que a pessoa será internada. O terceiro tipo é a compulsória, determinada judicialmente. “A internação é o último recurso. Só a fazemos quando já esgotamos as outras possibilidades e, ainda assim, tentamos fazer uma internação voluntária. Em último caso, pedimos a compulsória”, frisa Marinalva. O movimento no Caps Viver é menor que o esperado, devido à ideia de internação como último recurso. “Nós temos motivado as pessoas a buscar informações e esclarecimentos, o que tem aumentado a procura pelo serviço”, destaca. Segundo a diretora, o problema com as drogas é mais amplo, por isso, “nós pensamos em uma rede articulada. Pois, a droga é um problema de saúde, educação, cultura, de comunicação, entre outros”.

Vistoria com objetivo de agilizar obra

Após pausa, o trabalho na obra da Praça Poliesportiva no Bairro Antônio Fernandes foi intensificado. Segundo o engenheiro da secretaria de Meio Ambiente do município, Ro­dol­fo Teles, a pausa foi para complementar o projeto que propõe recuperar uma área degradada do bairro. O pre­feito João Gomes (PT) visitou as o­bras para garantir a agilidade da construção, que deve ser entregue até fevereiro de 2015. No lugar do antigo campo de futebol, será construído um centro esportivo com mais de 18 mil m². Além da área de convivência, quadras cobertas, poliesportiva e de areia, o centro terá campo de futebol society, pistas de caminhada, skate, e de ciclismo, um teatro de arena, aparelhos de ginástica para terceira idade e playground.

Indústria farmacêutica goiana é reconhecida nacionalmente

[caption id="attachment_17023" align="alignleft" width="243"]William O’Dwyer: “Daqui alguns anos, o polo farmacêutico goiano estará entre os primeiros do país”|Foto: Fernando Leite/Jornal Opcão William O’Dwyer: “Daqui alguns anos, o polo farmacêutico goiano estará entre os primeiros do país”|Foto: Fernando Leite/Jornal Opcão[/caption] Pela primeira vez na história, o polo industrial farmacêutico goiano atingirá mais de 33% da produção nacional de todos os tipos de medicamento. O dado é do Sindicato das Indústrias Farma­cêu­ticas do Estado de Goiás (Sindifargo). Até o fim do ano, a produção em Anápolis, Goiânia ou Aparecida de Goiânia chegará a mais de 1,3 bilhão de caixas. O mercado nacional, assim, deverá fechar o saldo de R$ 4 bilhões de unidades fabricadas para o varejo. São produzidos medicamentos similares, medicamentos isentos de prescrição e que necessitam de receita, como os antibióticos. Segundo o secretário de In­dús­tria e Comércio, William O’Dwyer, o resultado reflete os investimentos do governo estadual, os incentivos e a atração provocada pelo sucesso de empresas pioneiras, como o laboratório Teuto e a Neoquímica. “Estas ações possibilitam o aumento do portifólio de produção, a transferência de linhas de produção de São Paulo para Goiás e manutenção em programas de qualificação de mão de obra”, acrescenta. O’Dwyer destaca o programa de incentivo fiscal Produzir que, desde 2001, beneficiou 87 empresas ligadas ao setor farmoquímico, no Estado. As empresas beneficiadas investiram R$ 1,6 bilhão na economia goiana. Além do destaque nacional, as ações no setor geraram mais de 12 mil postos de trabalho. No quadro nacional, tanto a produção industrial, quanto a geração de emprego estão em queda. A perspectiva goiana é de expansão. “Uma indústria atrai a outra e, assim, forma-se um grande parque industrial. Daqui alguns anos, o polo farmacêutico goiano estará entre os primeiros polos do país”, ressalta.