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Testosterona é o Viagra dos “velhinhos” do UFC. Os EUA deveriam liberar Vitor Belfort e Chael Sonnen

[caption id="attachment_7024" align="alignleft" width="620"]Vitor Belfort, Chael Sonnen e Wanderley Silva: “velhinhos” não podem enfrentar jovens sem reposição hormonal? Vitor Belfort, Chael Sonnen e Wanderley Silva: “velhinhos” não podem enfrentar jovens sem reposição hormonal?[/caption] A pílula da felicidade ou o verdadeiro elixir da juventude máscula são o Viagra (a política do genérico democratizou o medicamento) e o Cialis. Homens mais velhos tomam para tourear uma possível impotência sexual. Jovens usam V e C para turbinar as relações. Homens são obcecados com desempenho sexual e, seres competitivos — portanto, artistas da comparação —, com o tamanho do pênis. Mulheres estão sempre um quilo acima do peso ideal. Homens têm pênis sempre dois centímetros a menos do que gostariam. A média brasileira é 14 centímetros, mas saia às ruas e pergunte. O entrevistador só vai encontrar bem dotados. A luta dos seres humanos é para se manter jovens e desejados. No meio es­portivo, então, os atletas lutam, nos ringues e octógonos, para pelo menos parecerem jovens. No UFC é relativamente comum “vovôs” de 35 a 37 anos — é assim que são vistos — lutarem contra garotos de 22 anos e ganharem. Às vezes, vencem devido à experiência e à técnica apurada, que compensam os escassos reflexos e mobilidade. Outras vezes é lamentável assistir Minotauro, lutador de bela história, sendo nocauteado por Roy Nelson, um lutador forte mas do segundo time. Vitor Belfort, com 37 anos, luta como se fosse um garoto de 22 anos. Sua garra é evidente, além da técnica apurada. Mas a reposição hormonal o torna mais jovem, forte, confiante e com reflexos em dia. O mesmo ocorre com Chael Sonnen, recentemente pego num exame antidoping. O americano boquirroto, que havia criticado Wanderley Silva — que, surpreendido, não quis fazer o exame, possivelmente porque faz reposição hormonal (ele não confirma) —, diz que faz reposição hormonal para tentar engravidar sua mulher. Sonnen, de 37 anos, luta como um garoto, mas disse que vai se aposentar. É provável que até lutadores mais novos usem algum artifício para turbinar sua energia. Atletas de ponta inteiramente “limpos” são raros. Talvez seja necessário, daqui pra frente, romper o véu da hipocrisia e permitir que a reposição hormonal — que rejuvenesce os atletas — seja permitida, desde que não excessiva. Porque senão vamos deixar de ver lutas de “velhinhos” ainda interessantes como Belfort, o melhor da turma, Sonnen e Wanderley.

Livro faz uma radiografia da desagregação dos Estados Unidos

“Desagregação — Por Dentro de uma Nova América” (Companhia das Letras, 496 páginas, tradução de Pedro Maia Soares), de George Packer, é um mergulho profundo nos Estados Unidos raramente apresentados ao mundo e aos próprios americanos. Os EUA, suposta meca dos deserdados de outros países, são expostos com crueza pelo autor. Sinopse divulgada pela editora: “A democracia americana está em crise. Mudanças sísmicas no espaço de uma geração produziram um país de perdedores e vencedores; ao mesmo tempo que criou possibilidades antes inimagináveis de ascensão social, e uma liberdade sem precedentes (nos costumes, iniciativa, vida privada), esse novo estado de coisas conduziu o sistema político à beira da falência e deixou legiões de cidadãos à deriva. É esse outro lado da moeda, o verso da fortuna e da liberdade, o que interessa a George Packer em ‘Desagregação’. “Nesta viagem à nova América, o leitor encontrará figuras como Danny e Ronale Hertzell, de Tampa, na Flórida, que largam a escola para se casar e a quem a “terra das oportunidades” oferece subempregos no Walmart, habitação num estacionamento de trailers e o completo afastamento de familiares e amigos; Tammy Thomas, uma operária que luta para se manter no Cinturão da Ferrugem, região do Meio-Oeste que perde suas indústrias de forma irreversível e se converte num aglomerado de urbes fantasmas; mas também Jeff Connaughton, um lobista de Washington que oscila entre o idealismo político e o fascínio do capital organizado, e Peter Thiel, o bilionário do Vale do Silício que questiona o significado da internet. “Packer justapõe essas histórias a breves perfis de personalidades públicas desta nova era, de Oprah Winfrey a Jay-Z, e colagens feitas de manchetes de jornal, slogans de propaganda e letras de canções que captam a corrente dos acontecimentos e seus mecanismos internos, numa tradição que remonta à Trilogia Americana de John dos Passos. “Desagregação retrata um superpoder ameaçado de perder sua essência, com elites sem qualquer senso de responsabilidade, instituições que não mais funcionam, pessoas comuns às quais não resta nada senão improvisar esquemas próprios de salvação e sucesso.” Katherine Boo escreveu sobre o livro: “Um dos melhores trabalhos de não ficção que li em muitos anos”.

Juiz Marlon Reis lança livro no qual comenta a corrupção no Legislativo brasileiro

marlonNo livro “O Nobre Deputado” (Leya Brasil, 120 páginas), no qual a ficção é a mais pura realidade, o juiz Marlon Reis relata a corrupção no Parlamento brasileiro. Ele ouviu várias pessoas e um ex-deputado federal, que detalharam como funciona a corrupção no Legislativo e a “arte” de comprar votos na política patropi. O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), decidiu representar contra o magistrado no Conselho Nacional de Justiça. Como o escritor não nominou deputados específicos, dando nomes reais — criou o personagem Cândido Peçanha (uma alusão a “ingênuo” e a “peçonha”?) —, é provável que não será punido ou advertido pelo CNJ. Seus críticos estão vestindo a carapuça? Marlon Reis é um dos pais do projeto que levou à criação da Lei da Ficha Limpa.

Atacantes-tanques seguram zaga da Croácia e abrem espaço para craques como Neymar e Oscar

Felipão terá de mexer, no próximo jogo, na dupla de volantes. Paulinho e Luiz Gustavo são peixes fora d’água seleção de Neymar e Oscar

O Hoje faz a capa plasticamente mais bonita e o Pop valoriza a bola e não os jogadores

Dos jornais goianos, o “Pop” fez a capa menos criativa e motivada na quinta-feira, 12. Pôs uma foto grande retratando uma bola gigante, mas não explicou do que se trata. O diário valoriza a “coisa”, a bola, e não o homem, o jogador. Abaixo da dobra, pôs uma fotografia de Felipão e Neymar, reforçando a ideia de que a sorte da seleção brasileira depende do jogador do Barcelona. O “Diário da Manha”, num acesso de ufanismo, grita na capa: “Hexa [em cor verde] — 200 milhões na batalha”. Segundo o jornal, todos os brasileiros, inclusive os bebês de um dia, estão na torcida pelo “hexa”. Mas, diferentemente do “Pop”, que não valorizou os jogadores, o “DM” destacou Neymar, do Brasil, e Luka Modric, da Croácia. “O Hoje” não fez um título dos melhores, “É a nossa Copa!”, mas sua capa, toda amarela, é a mais bonita plasticamente e divulgou uma fotografia de Neymar com Jô e Hernanes, valorizando o homem, não a bola, a coisa. A capa traz um diálogo divertido entre Felipão e Neymar. Este pergunta: “Eu vou jogar amanhã [hoje], professor?” Aquele responde: “Olha, vou ter que pensar muito”. Em seguida, Neymar diz para o técnico: “Estou pronto para fazer gols”. A percepção do editor é precisa, pois é de Neymar que se espera quase tudo.

Rei do Cidade Alerta, Marcelo Rezende fica na TV Record até 2020

Jornalista diz que sucesso do programa se deve em parte à garra das mulheres que trabalham como repórteres e cita uma profissional de Goiás

Jornalista goiano vai comentar Copa para televisão da Espanha

foto coluna imprensa O jornalista goiano Thiago Arantes, radicado em Barcelona, vai comentar a Copa do Mundo de Futebol para a Gol Televisón, “a única que passará os 64 jogos” na Espanha. Expert em futebol (e outros esportes), Thiago Arantes vai comentar os jogos do Brasil. Formado em jornalismo pela Universidade de Brasília, Thiago Arantes trabalhou no “Diário da Manhã” e é correspondente da ESPN na Espanha. Na Espanha, como se sabe, há uma espécie de Campeonato Brasileiro Série AQ (Alta Qualidade), com alguns dos melhores jogadores brasileiros, como Neymar (Barcelona), Marcelo (Real Madri), Daniel Alves (Barcelona) e Diego Costa (Atlético de Madri e seleção espanhola).

Justiça russa condena assassinos da jornalista Anna Politkovskaya. Mas só pegou os bagres

A jornalista narrou, com coragem e veracidade, os crimes do governo de Vladimir Putin na Chechênia. Os aliados do político decidiram matá-la

Listão dos Mais Admirados de Goiás: Primetek, FGR, Unimed, Consciente Construtora são líderes

FGR leva o título na categoria construtora de condomínios horizontais. Primetek lidera na área de tecnologia. Cristina Lopes é a política do social. A Consciente brilha como construtora de edifícios. A imobiliária líder é a Adão Imóveis. O Flamboyant é o shopping preferido

Jornal espanhol defende Bruno, mandante do assassinato de mulher, como goleiro ideal para a seleção

"Mundo Desportivo" diz que Júlio César, o goleiro escolhido por Felipão, não tem qualidade para jogar pelo Brasil

Biblioteca de Harvard tem livro com capa feita de pele humana

O médico Ludovic Bouland é o responsável por encadernar a obra de um escritor francês. Usaram a pele de uma paciente psiquiátrica

CartaCapital, se não apresenta furo de reportagem, expõe série de problemas da JBS-Friboi

Extensa matéria da revista de Mino Carta critica relações do BNDES com a empresa da família de Júnior Friboi e revela problemas dos irmãos Joesley e Wesley Batista na Justiça

O ex-chefão do futebol brasileiro Ricardo Teixeira tem 100 milhões de reais num banco de Mônaco

Diretor do banco revela que ninguém queria abrir conta para o “grande brasileiro” e sugere que 30 milhões de euros são bem-vindos

Revista Veja diz que artigo do Jornal Opção, escrito por José Maria e Silva, é esplêndido

[caption id="attachment_6368" align="alignright" width="221"]José Maria e Silva: artigos repercutem na revista Veja José Maria e Silva: artigos repercutem na revista Veja[/caption] No seu blog, na revista “Veja”, Au­gusto Nunes escreveu que o artigo “Discípula de Paulo Freire assassina Machado de Assis”, do jornalista e mestre em sociologia José Maria e Sil­va, articulista do Jornal Opção, é “esplêndido” e “leitura obrigatória”. “Im­pecável na forma e brilhante no conteúdo, a análise demonstra que a pretendida ‘adaptação’ de ‘O Alienista’ é um crime contra a literatura, um insulto ao escritor brasileiro, uma vigarice lucrativa e um monumento à imbecilidade”, afirma Augusto Nunes. O economista Rodrigo Cons­tantino, no artigo “Proposta de lei da comunicação tem forte cheiro de golpe na liberdade de expressão”, publicado no portal da “Veja”, cita trechos do artigo “PT e a mídia — Esquerda já controla o conteúdo da imprensa e quer controlar também o cofre”, de José Maria e Silva. “Se a presidente Dilma Rousseff for reeleita, a imprensa brasileira cor­re um grande risco de passar pelo que estão passando os veículos de co­municação da Venezuela e da Ar­gen­tina”, escreve José Maria e Silva.

Marxista diz que ataque do Financial Times a Piketty é uma defesa dos ricos

[caption id="attachment_6367" align="alignleft" width="620"]Legenda para internet:  Thomas Piketty: autor de um livro de economia importante, mas contestado Legenda para internet: Thomas Piketty: autor de um livro de economia importante, mas contestado[/caption] O influente economista francês François Chesnais, professor emérito da Uni­ver­sidade de Paris 13, concedeu uma entrevista à repórter Eleonora Lucena, da “Folha de S. Paulo” (quinta-feira, 5), na qual defende e critica Tho­mas Piketty, na atualidade o economista mais discutido do mundo, devido às polêmicas criadas em torno de seu livro “O Capital no Século 21” (In­trínseca, 768 páginas, tra­dução de Monica Baumgarten de Bolle). Chesnais, de 80 anos, é marxista, Piketty não é. As ideias do jovem pesquisador estão sendo debatidas mundialmente e, recentemente, o “Financial Times”, importante jornal de economia, apontou alguns erros na obra. Chesnais frisa que, mais do que uma interpretação, o artigo do “Financial Times” é um “a­taque” a algumas ideias de Piketty. Ele cita um artigo de Paul Mason, publicado no “The Guardian”, no qual se diz que o jornal inglês, além de fazer “uma defesa descarada dos muito ricos”, baseia seus “argumentos” principalmente em dados do Reino Unido, “onde os números apenas refletem o baixo nível de taxação e a escassez de estatísticas fiscais”. Em suma, a discordância do “FT” teria menos a ver com erros e mais com ideologias divergentes. Ao mesmo tempo que de­fende Piketty, Chesnais o critica: “Piketty enxerga a alta desigualdade e a riqueza como os principais obstáculos para o crescimento e, assim, como o maior problema para o capitalismo. Assim ele vê a taxação de renda e da riqueza como a principal solução, culminando com a proposta totalmente inviável de um imposto global sobre a riqueza. Porém, a lista de problemas chaves enfrentados pelo capitalismo é maior”. A lista de problemas inclui, afirma Chesnais, “a queda na taxa de lucro global, o crescimento da concentração industrial (as enormes fusões e aquisições observadas hoje) e o avanço no grau de monopolização. Há queda da taxa de formação de capital, ausência de inovações tecnológicas que requerem novos grandes investimentos e despesas com salários, contínua ênfase em indústrias que deram tudo que podiam dar em termos de crescimento e têm efeitos bumerangues contrários (a dependência nos automóveis é a primeira da lista). É por causa dos obstáculos enfrentados pelo capitalismo e da escassez de lucros decorrentes da produção que tanto dinheiro vai para o setor imobiliário — com as bolhas de imóveis — e uma grande quantidade é destinada à especulação através da negociação de papéis sobre a produção atual e futura. Trata-se do capital fictício. Não acrescenta nada ao estoque de investimentos nem serve de apoio ao crescimento”.