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Paul Anderson ousa e adapta romance complexo do americano Thomas Pynchon

12873_gDiz-se que James Joyce é um autor difícil e que precisa ser estudado, inclusive com o apoio de biografias, como as de Richard Ellmann e Edna O’Brien (talvez tenha escrito a melhor biografia curta, mas de amplo fôlego), para que suas obras, notadamente “Ulysses” e “Finnegans Wake, sejam (mais bem) compreendidas. O americano Thomas Pynchon, embora sua prosa seja menos enviesada do que a do Homero irlandês, é complicado, de difícil apreensão, sobretudo devido às múltiplas referências, que exigem conhecimento da vida cotidiana dos Estados Unidos, ao menos em determinados períodos. Nunca pensei que Pynchon pudesse ser adaptado para o cinema, dadas as dificuldades de se condensar uma literatura tão caudalosa — percebo em Guillermo Cabrera Infante um par, embora este não tenha o mesmo interesse por ciência quanto o americano, mas as referências culturais, detalhadas, são equivalentes —, mas leio texto de Elaine Guerini, no “Valor Econômico”, informando que Paul Thomas Anderson ousou adaptar o romance “Vício Inerente” (Companhia das Letras, 464 páginas, com excelente tradução de Caetano Galindo), em cartaz no Brasil. “O processo de adaptação foi mais complicado pela densidade da obra de Pynchon, com tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo e tantos personagens entrando e saindo da história”, disse Paul Anderson ao “Valor”. Estou curiosíssimo para ver com uma obra tão difícil — mas plástica e, sim, visual — chegou ao cinema. A sorte, se se pode dizer assim, de Paul Anderson é que “Vício Inerente” não é o romance mais “difícil” de Pynchon. É provável que seja o mais, digamos, adaptável — dada a história “policial”. De qualquer maneira, um trabalho de Hercules.

Grupo de Adib Elias teria perdido o direito de usar a Rádio Liberdade, de Catalão

O deputado federal Adib Elias (PMDB) teria liderado um grupo de aliados e amigos para comprar a Rádio Liberdade, em Catalão. Mas o negócio teria sido desfeito, por falta de pagamento da primeira prestação. Como é que uma rádio com o nome de Liberdade pode ser colocada a serviço de um partido político, o PMDB, e de um político, Adib Elias? O peemedebista, eleito deputado estadual em 2014, já está contando os dias para disputar a Prefeitura de Catalão. Resta saber se terá condições legais de disputar o pleito. Se tiver, é fortíssimo candidato e quem subestimá-lo não entende nada de política. O velho trator, uma força da natureza, é profundamente intuitivo. Puro instinto.

Proibida no Brasil, biografia de Roberto Carlos circula livremente em Portugal

O mundo é mesmo estranho e nada plano. No Brasil, agora metrópole de Portugal, o livro “Roberto Carlos, em Detalhes”, de Paulo César de Araújo, foi proibido pela Justiça, acatando um pedido do cantor. Porém, em Portugal, terra da liberdade, o livro circula livremente, com a mesma capa. A biografia do mais famoso artista brasileiro — ao menos em termos de longevidade — saiu pela editora Livros d’Hoje. Detalhe: o leitor brasileiro pode entrar no site da Bertrand (www.bertrand.pt) e comprar o livro. Vantagens da globalização.  

Canal 100, a voz dos militares e o futebol como você nunca viu

Ninguém jamais filmou as quatro linhas como o pessoal do Canal 100. As câmeras postadas no gramado mostravam os jogadores como gigantes e em câmera lenta

Morre o poeta sueco Tomas Tranströmer, Prêmio Nobel de Literatura de 2011

Muere el poeta sueco Tomas Tranströmer, Premio Nobel de Literatura en 2011 O poeta Tomas Tranströmer, de 83 anos, morreu na sexta-feira, 27. Ele ganhou o Prêmio Nobel de Literatura de 2011. Nasceu em Estocolmo, em 1931. E havia sofrido um AVC em 1999 (que afetou sua fala). Consagrado mundialmente como poeta, sobretudo depois do Nobel, Tranströmer era psicólogo e trabalhava com a reabilitação de “delinquentes juvenis”. Trabalhou na prisão juvenil de Roxtuma (Linköping). Tranströmer publicou poemas em várias revistas. Sua estreia literária ocorreu em 1954, com o livro “17 Dikter”. A crítica sueca considerou-o como uma estreia consistente. Ele estudou História, Literatura, Psicologia e História das Religiões na Universidade de Estocolmo. O bardo tinha um grande interesse pela natureza e pela música. Consagrou-se literariamente com os livros “Hemligheter pa vägen”, de 1958, Klanger Och Spar”, de 1966, e “El Cielo a Medio Hacer” (tradução espanhola), de 2010. A crítica literária sueca o coloca como um par dos grandes poetas dos séculos 20 e 21. O jornal espanhol “ABC” diz que “o livro ‘Östersjöar’, de 1974, recolhe fragmentos de uma história familiar de Runmarö, uma ilha do arquipélago de Estocolmo no qual seu avô materno trabalhava e onde o menino Tranströmer passou muitos verões. Recordações de sua infância e juventude também são encontradas no livro de memórias ‘Poemas Selectos y Visión de la Memoria’, de 2009”. O “ABC”, com informação da Reuters, frisa que “sua poesia se caracteriza pela austeridade, a concretude (a realidade) e as metáforas claras e expressivas. Em seus últimos poemários — ‘Gôndola Fúnebre’, de 2000, e ‘Den Stora Gatan’, de 2004 —, Tranströmer avançou para formatos cada vez menores e um maior grau de concentração”. A poesia de Tranströmer, traduzida para 50 idiomas, é pouco conhecida no Brasil. A Relógio D’Água publicou “50 Poemas” e a Sextante lançou “As Minhas Lembranças Observam-me”. As editoras são de Portugal. Quatro poemas de Tomas Tranströmer O poeta João Luiz Barreto Guimarães traduziu e publicou em seu blog (http://poesiailimitada.blogspot.com.br/2011/02/tomas-transtromer.html) quatro poemas de Tomas Tranströmer. Sua tradução é indireta (mas de rara fluência) — feita a partir da tradução espanhola para o livro “Para Vivos y Muertos” (Hiperion, editora da Espanha). Roberto Mascaro e Francisco Uriz são os responsáveis pela tradução do sueco. A paixão poética de Tranströmer era o autor de “A Terra Devastada”: “O meu pão diário é ‘Quatro Quartetos’ de T. S. Eliot, que mastigo deliciosamente entre os dentes”. A versão espanhola é de 1992 HISTÓRIAS DE MARINHEIROS Há dias de inverno sem neve em que o mar é parente de zonas montanhosas, encolhido sob plumagem cinza, azul só por um minuto, longas horas com ondas quais pálidos linces, buscando em vão sustento nas pedras de à beira-mar.   Em dias como estes saem do mar restos de naufrágios em busca de seus proprietários, sentados no bulício da cidade, e afogadas tripulações vêm a terra, más ténues que fumo de cachimbo.   (No Norte andam os verdadeiros linces, com garras afiadas e olhos sonhadores. No Norte, onde o dia vive numa mina, de dia e de noite.   Ali, onde o único sobrevivente pode estar junto ao forno da Aurora Boreal escutando a música dos mortos de frio). (1954)   A ÁRVORE E A NUVEM Uma árvore anda de aqui para ali sob a chuva, com pressa, ante nós, derramando-se na cinza. Leva um recado. Da chuva arranca vida como um melro ante um jardim de fruta.   Quando a chuva cessa, detém-se a árvore. Vislumbramo-la direita, quieta em noites claras, à espera, como nós, do instante em que flocos de neve floresçam no espaço. (1962)   DESDE A MONTANHA Estou na montanha e vejo a enseada. Os barcos descansam sobre a superfície do verão. «Somos sonâmbulos. Luas vagabundas.» Isso dizem as velas brancas.   «Deslizamos por uma casa adormecida. Abrimos as portas lentamente. Assomamo-nos à liberdade.» Isso dizem as velas brancas.   Um dia vi navegar os desejos do mundo. Todos, no mesmo rumo – uma só frota. «Agora estamos dispersos. Séquito de ninguém.» Isso dizem as velas brancas. (1962)   PÁSSAROS MATINAIS Desperto o automóvel que tem o pára-brisas coberto de pólen. Coloco os óculos de sol. O canto dos pássaros escurece.   Enquanto isso outro homem compra um diário na estação de comboio junto a um grande vagão de carga completamente vermelho de ferrugem que cintila ao sol.   Não há vazios por aqui.   Cruza o calor da primavera um corredor frio por onde alguém entra depressa e conta que como foi caluniado até na Direcção.   Por uma parte de trás da paisagem chega a gralha negra e branca. Pássaro agoirento. E o melro que se move em todas as direcções até que tudo seja um desenho a carvão, salvo a roupa branca na corda de estender: um coro da Palestina:   Não há vazios por aqui.   É fantástico sentir como cresce o meu poema enquanto me vou encolhendo Cresce, ocupa o meu lugar.   Desloca-me. Expulsa-me do ninho. O poema está pronto. (1966)

‪Justiça cancela leilão da sede do jornal Diário da Manhã

O jornalista Jairo Menezes furou a imprensa com uma nota publicada no Facebook, que intitulou, com razão, de “Exclusivo”. Sua nota: “Suspenso o leilão que venderia área do jornal ‘Diário da Manhã’, de Goiânia. A última decisão ocorreu ontem [quinta-feira, 26]. Hoje [sexta-feira, 27] aconteceria o leilão, suspenso pelo juiz que havia decidido por acontecer hoje à tarde. O processo foi arquivado após as partes entrarem em acordo”. O “Diário da Manhã havia sido processado pela Empresa Brasileira de Telecomunicações (Embratel). A dívida inicialmente seria de 80 mil reais. Resumo da decisão do juiz Sandro Cássio de Melo Fagundes: “Homologo, por sentença, para que surta seus jurídicos e legais efeitos, o acordo celebrado entre as partes (fls. 553/556), e declaro extinto o processo, com fundamento no art. 269, III e 794, II, do CPC. Em consequência, suspendo a realização do leilão designado para o dia 27/03/2015. Custas finais pelo(a) executado(a). Honorários advocatícios na forma convencionada. Expeça-se ofício ao(s) CRI’S desta comarca, para o cancelamento de eventual constrição, que será cumprido pelo(s) respectivo(s) interessado(s). Comunique-se o leiloeiro a suspensão do leilão, via telefone e e-mail. Transitada em julgado nesta data, em face da renúncia expressa ao prazo de recurso. Decorrido o prazo de 30 dias para o pagamento das custas, anote-se o nome da parte executada na distribuição, dê-se baixa e arquive-se. P.R.I. Goiânia, 26 de marco de 2015." Sandro Cássio de Melo Fagundes — juiz de Direito

Justiça condena Paulo Henrique Amorim a pagar R$ 40 mil ao ministro Gilmar Mendes

Editor do blog Conversa Afiada pode recorrer. Porém, se não conseguiu apresentar provas documentadas da retidão de sua “denúncia”, o que fará nas instâncias superiores? O jornalista Paulo Henrique Amorim, editor do blog “Conversa Afiada”, é, possivelmente, um dos jornalistas mais processados e condenados do país. A juíza Tatiana Iykiê Assao Garcia, da 12ª Vara Cível de Brasília, condenou-o a pagar 40 mil reais, a título de indenização, ao ministro Gilmar Ferreira Mendes, do Supremo Tribunal Federal. Ele teria publicado um artigo supostamente ofensivo à honra do ex-presidente do STF. Amorim deve recorrer da sentença. Porém, se não conseguiu apresentar provas documentadas da retidão de sua “denúncia”, o que fará nas instâncias superiores? O Portal Imprensa, citando o portal “Âmbito Jurídico”, frisa que o ex-presidente do Supremo alegou, no processo, que Amorim publicou um “texto com conteúdo falso e ofensivo à sua honra”. O jornalista teria sugerido que Mendes estaria envolvido “com sonegação fiscal e recebimento de dinheiro de caixa dois da campanha de Eduardo Azeredo”. Não há prova de que o ministro esteja envolvido com alguma falcatrua. Amorim frisou, na ação, que não teve intenção de ofender o magistrado e que teria se limitado “a informar e opinar sobre os acontecimentos que ocorreram à época”. No entanto, a juíza avaliou diferente de sua argumentação: “Nota-se que a aludida matéria não se limita a narrar ou a mostrar a opinião do requerido, mas visa ferir a honra e danificar a imagem do autor quando lhe aponta diversas acusações. Resta claro e patente que o texto de autoria do requerido visa questionar a idoneidade moral do requerente, vinculando o nome do autor a suposta conduta ímproba. Da simples leitura do trecho transcrito, evidencia-se que o réu ultrapassou os limites de sua liberdade de expressão, ao veicular de forma indevida, pois sem provas, frases com caráter puramente ofensivo à honra e à imagem do autor”.

Roberto Feith deixa o comando da Editora Objetiva

Consagrado como correspondente internacional da TV Globo, Roberto Feith decidiu trocar o jornalismo pela edição de livros. Ele tornou a Objetiva numa das melhores editoras do país, com catálogo, em geral, de primeira linha. Dada a pressão financeira das grandes casas editoriais, vendeu 76% de sua empresa para o grupo Santillana, da Espanha. E, em 2014, a gigante Penguin Randon House se tornou dona da Objetiva, mantendo Feith como diretor-geral. Na quarta-feira, 25, ele saiu o cargo. Se deixou a área operacional, Feith continua no grupo, agora como consultor, editor especial e representante na área institucional das editoras Objetiva e Companhia das Letras, ambas controladas pela Penguin Randon House. [Foto da revista Veja]

Escritor Ursulino Leão lança livros de crônicas e contos. Vendas nas livrarias e pela internet

Um dos maiores prosadores de Goiás, Ursulino Leão lança na quinta-feira, 26, às 20h, na Casa de Cultura Altamiro de Moura Pacheco (Avenida Araguaia com a Rua 2, Centro), dois livros. “Gyn” contém crônicas. “Idílio na Serra da Figura” é uma coletânea de contos. Avesso a modismos, Ursulino Leão é um narrador clássico, desses que escrevem muito bem. Seu texto é tão fluente quanto a prosa, digamos, de um Graciliano Ramos. Ele publicou livros por editora nacional, mas nunca foi divulgado da maneira correta. Se fosse, estilista da Língua Portuguesa que é, estaria consagrado. Não é, vale ressaltar, um autor da linhagem de James Joyce e Guimarães Rosa. Está mais para Machado de Assis e Graciliano Ramos. Em poucas palavras, é um grande contador de histórias e, insistamos, escreve muito bem. “Gyn” reúne histórias, instigantes e bem contadas, sobre assuntos ocorridos na capital goiana. Com 90 anos, Ursulino Leão sabe tudo, ou quase, sobre Goiânia e Goiás. Foi deputado estadual, vice-governador, governador interino, procurador do Estado e presidente da Academia Goiana de Letras. É um desses sábios humildes, daqueles que sabem mais do que aparentam saber. A idade esconde um jovem de excelente memória — tanto para a grande história quanto para a história miúda. “Idílio na Serra da Figura” tem 13 contos, mas não é petista. Há um detalhe interessante. Bons escritores urbanos falham quando escrevem sobre o meio rural. Ursulino Leão, pelo contrário, escreve bem, com conhecimento e pertinácia, sobre temas urbanos e rurais. É um peixe n’água nos dois ambientes, talvez porque sabe que, no fundo, estão imbrincados. Os homens das cidades, na maioria das vezes, guardam um campesino no mais íntimo de seu ser. Mostrando que é moderno, Ursulino Leão lança os livros nos formatos impresso e virtual. A Contato Comunicação, que fez um trabalho profissional, vai vendê-los — adaptados para tablets e celulares — pela internet. As livrarias do país também vão comercializar as obras.

Dez maiores cachês de Hollywood. Leonardo DiCaprio supera Robert Downey Jr. e Angelina Jolie

1 — Leonardo DiCaprio — Até 25 milhões de dólares. Estrela de “O Lobo de Wall Street”. 2 — Robert Downey Jr. — Até 20 milhões de dólares. Estrela de “O Homem de Ferro”. 2 — Sandra Bullock e Denzel Washington — Até 20 milhões de dólares. A atriz fez “Gravidade”. 2 — Denzel Washington — Até 20 milhões de dólares. “O Protetor”. 2 — Matt Damon — Até 20 milhões de dólares. Astro da franquia “Bourne”. 3 — Angelina Jolie — De 15 e 20 milhões de dólares. De “Malévola”. 3 — Bradley Cooper — De 15 a 20 milhões. Protagonista de “Sniper Americano”. 3 — Ben Affleck — De 15 a 20 milhões. Do filme “Garota Exemplar’. 3 — Channing Tatum — De 15 a 20 milhões de dólares. De “O Destino de Júpiter”. 4 — Jennifer Lawrence — De 10 a 15 milhões de dólares. De “Jogos Vorazes”.

Davi Arrigucci Jr. analisa o filme O Homem que Matou o Facínora, de John Ford

“Aqui é o Oeste, senhor. Quando a lenda é maior que o fato, publique-se a lenda.”

Revista Star diz que John Travolta e Tom Cruise são amantes. O que isto muda na história do cinema?

A sexualidade alheia incomoda e as publicações sensacionalistas estão sempre apontando o “dedo” e descobrindo homossexuais que supostamente permanecem no armário. Recentemente, um jornal publicou que a ex-mulher de Luciano — irmão e parceiro de Zezé Di Camargo — disse que o cantor manteve relacionamentos homossexuais. Logo depois, a seriíssima revista “Veja”, na internet, escavou a história e publicou que a ex-mulher havia recuado. Seria uma vingança pessoal, motivada por dinheiro? Apesar de publicarem a história, dando-lhe destaque, até indevido, o jornal e a revista nada esclareceram. Saber que Luciano é heterossexual, bissexual ou homossexual muda alguma coisa? Nada. Sua música não melhorar nem piora. Sua sexualidade não altera a vida da sociedade, nem positiva nem negativamente. Por isso é melhor deixar o artista em paz. Nos Estados Unidos, a revista “Star” esmera-se em publicar informações assombradas por fofocas explosivas (quais não são?). Há pouco, “informou” que o ator Jack Nicholson “tem” Alzheimer e, por isso, não tem aparecido em público. É possível que esteja doente? É. Mas amigos desmentiram e a “Star” não apresentou evidências contundentes — exceto que estaria “desaparecido”. Outras publicações ressaltaram que foi visto em estádios. Agora, a “Star” volta a um tema antigo, a suposta homossexualidade de John Travolta. O ator já moveu processos contra os que denigrem sua imagem, mas os jornais e revistas sensacionalistas não o esquecem. Chegou, pois, a vez da “Star”, que agora envolve também o ator Tom Cruise. Segundo a “Star”, baseada aparentemente em fontes secretíssimas, John Travolta e Tom Cruise mantêm um caso há 30 anos. O curioso é que nenhuma publicação séria — nem livros que vasculharam a vida de Tom Cruise contêm uma linha sobre o assunto — deu crédito à informação. Os atores estão na capa da revista. A “Star” sublinha que, ao ver o filme “Negócio Arriscado”, de 1983, John Travolta obcecou-se com Tom Cruise. Os dois teriam se conhecido numa academia, no Oregon, em 1985. Tom Cruise estava aprendendo a pilotar avião e John Travolta já era um piloto experiente (pilota até Boeing). Pilotar avião, de Los Angeles ao Estado de Oregon, era uma forma de disfarçar os encontros. Tom Cruise casou-se três vezes, e com belas mulheres: Mimi Rogers, Nicole Kidman e Katie Holmes, e John Travolta é casado com Kelly Preston há 24 anos. A história da “Star” é verdadeira? A julgar pelo histórico da revista, é mais fofoca viperina. Porém, se os dois forem amantes, como assinala a publicação, o que isto muda na história do cinema? Não muda nada. A publicação talvez seja uma forma de vilipendiar, mais uma vez, os homossexuais. Fica-se com a impressão de que a homossexualidade — um dado a mais da vida de algumas pessoas — é algo monstruoso, quando não o é.

Audiência da TV Record Goiás cresceu 50% com a estreia da novela Os Dez Mandamentos

O setor de comunicação da TV Record afirma que, “em Goiânia, a estreia da novela ‘Os Dez Mandamentos”, na segunda-feira, 23, registrou 13 pontos de audiência e 19% de share, o que representa um crescimento de 50% no horário — 20h29 às 21h29 — se comparado à última segunda-feira, 16”. Segundo a Record, o “resultado impactou de forma positiva na média de audiência noturna da Record Goiás (18h00-00h00)”. A emissora, ressalta, “teve ganho de 2 pontos de audiência domiciliar em relação à ultima segunda”. “A emissora ganhou”, afirma a assessoria de imprensa, “também no período da manhã, com liderança do programa ‘Fala Brasil’, que registrou 7 pontos de audiência e 31% de share”.

Jornal Opção Online errou sobre reunião de peemedebistas com Iris Rezende

Um repórter do “Pop” envia algumas correções para a reportagem “Vereadores do PMDB não foram convidados para reunião com Iris”: 1 — “O Jornal Opção Online diz que ‘os cinco parlamentares do partido em Goiânia estariam sendo negligenciados nas discussões sobre a aliança à prefeitura em 2016’. Como se sabe, o PMDB tem seis vereadores na capital: Célia Valadão, Paulo Borges, Mizair Lemos, Clécio Alves, Denício Trindade e Izídio Alves”. 2 — “O título da reportagem é peremptório: ‘Vereadores do PMDB não foram convidados para reunião com Iris’. O texto complementa: ‘Os outros três, Izídio Alves, Denício Trindade e Paulo Borges também não teriam comparecido à reunião’. Como se sabe, Paulo Borges e Denício Trindade compareceram à reunião. Eles foram apresentados como representantes dos demais vereadores, e de todo o Estado.” Para verificar a informação do repórter do “Pop”, o Jornal Opção ouviu dois peemedebistas —  Agenor Mariano, vice-prefeito de Goiânia, e o vereador Paulo Borges — e todos confirmaram a presença de Paulo Borges e Denício Trindade na reunião. “Eu e Denício Trindade participamos da reunião com Iris”, afirma Paulo Borges (foto acima).

Morre guerrilheiro que sequestrou o embaixador americano Charles Burke Elbrick

O repórter Mário Magalhães, do UOL, autor da biografia “Marighella — O Guerrilheiro Que Incendiou o Mundo” (Companhia das Letras), publicou na terça-feira, 24, a notícia da morte de Cláudio Torres, de 70 anos, o guerrilheiro que participou do sequestro do embaixador Charles Burke Elbrick [foto acima], em 1969. O corpo de Torres foi encontrado na segunda-feira, em São Paulo. “É provável que tenha morrido por causa de acidente vascular cerebral — ela já havia sofrido dois”, relata Magalhães. Torres era militante do Movimento Revolucionário 8 de Outubro, o MR-8, e participou diretamente do sequestro, ao lado de Virgílio Gomes da Silva, Manoel Cyrillo de Oliveira Neto e Paulo de Tarso Venceslau, da Ação Libertadora Nacional (ALN). Torturadíssimo pelos militares, Torres ficou sete anos preso.