Bastidores

[caption id="attachment_43596" align="alignleft" width="620"] Deputada estadual Delegada Adriana Accorsi | Fernando Leite/Jornal Opção[/caption]
Líderes do PT de Goiânia estão convictos de que a deputada estadual Adriana Accorsi será a vice de Iris Rezende, do PMDB, em Goiânia.
Petistas-chefes dizem que, como o senador Ronaldo Caiado (DEM) está muito envolvido com a política nacional e não tem aliados expressivos na capital, a área ficou praticamente livre para Adriana Accorsi, o nome do prefeito Paulo Garcia.
Caiado deve apoiar Iris Rezende mesmo se seu vice for do PT. Porque está de olho na disputa de 2018.
O deputado Bruno Peixoto (PMDB) disse a um deputado governista que Adriana Accorsi deve mesmo ser a vice de Iris Rezende. O PT tem muito a oferecer ao peemedebista-chefe, sobretudo estrutura, sem contar que Adriana Accorsi é jovem — já o ex-prefeito terá 83 anos em 2016 — e popular.
O vice-prefeito de Goiânia, Agenor Mariano (PMDB), é cotado para assumir a coordenação-geral da campanha de Iris Rezende — dada sua capacidade de organização e mobilização. Agenor Mariano não discute o assunto. Mas aposta que Iris será candidato e eleito. E seu nome não está descartado como possível vice.
O deputado José Nelto, ligado a Iris Rezende, diz que o melhor candidato a vice é o empresário e ex-deputado Sandro Mabel. “Ele é experiente e pode contribuir para criar uma estrutura de campanha adequada para o nosso candidato.”
O deputado estadual Jean Carlo assume, no dia 4 de setembro, a presidência regional do PHS goiano. No mesmo dia, o presidente metropolitano do PHS, Marcelo Augusto, reúne os pré-candidatos a vereador e comanda uma operação para atrair novos filiados. O líder humanista vai ser candidato a deputado federal em 2018. Ele está articulando o apoio de 20 prefeitos, de vários partidos, para a próxima disputa. Jean Carlos tem se revelado um dos mais atuantes deputados da atual legislativa.
De um peemedebista: “Se o deputado Waldir Soares for candidato a prefeito de Goiânia e começar a atacar Iris Rezende, em 2016, nós vamos dizer que ele, como delegado, não tinha paciência para concluir os inquéritos e, ao mesmo tempo, era truculento com os presos”. Não há nenhuma notícia de que Waldir Soares tenha torturado presos e muitos menos que tenha sido gazeteiro com os inquéritos.
Um experiemntado peemedebista afirma que Waldir Soares “é a cara de Jânio Quadros”. Por quê? “Porque Jânio renunciou com menos de oito meses de governo e Waldir está planejando trocar de partido com menos de oito meses após a posse.”
Como Lourenço Filho é ficha suja — quiçá sujíssima — e não pode disputar a Prefeitura de Uruaçu, Valmir Pedro, do PSDB, é o favorito nas pesquisas de intenção de voto. Já a prefeita de Uruaçu, Solange Bertulino, vai tão mal, seu desgaste é apontado com gigante, que, se não votar nela mesma, ninguém ficará surpreso.
O PMDB, ao menos nos bastidores, praticamente jogou a toalha em duas cidades. Em Uruaçu, onde Solange Bertulino faz uma gestão abaixo da crítica, e em Porangatu, onde o prefeito Eronildo Valadares vai muito mal, segundo seus próprios aliados. Peemedebistas, sabendo que Eronildo Valadares está muito mal, ficam estupefatos quando o ouvem dizer que vai ser reeleito com facilidade.
Do deputado José Nelto: “O ex-deputado Sandro Mabel não pode reclamar dos expurgos dos prefeitos do PMDB que se tornaram marconistas. Ele mesmo participou da elaboração da lista dos que deveriam ser expulsos”. José Nelto diz que não entendeu a crítica que lhe fez Sandro Mabel. “Não há espaço para marconistas no PMDB.”
Segundo o deputado estadual José Nelto, “o PMDB abandonou seus liderados no interior. Eu mesmo faço mea culpa”. “Nós precisamos ficar mais próximos das bases”, disse o deputado — falando de Corumbá de Goiás.
Setores do governo, não consultados, têm dúvida sobre a eficácia da LRF proposta. Empresários avaliam que, na questão dos incentivos fiscais, há um retrocesso

Respeitado na cidade, Luiz Alberto tanto pode ser o candidato da base governista quanto pode reunir a oposição contra a gestão desgastada de Fabiano da Saneago
A revelação é do colunista do UOL Josias de Souza. O vice-presidente já não seria tão essencial como articulador
Josias de Souza, colunista do UOL, é um dos mais bem informados jornalistas do país. Bastidores da política é com ele mesmo. Na quinta-feira, 20, o repórter publicou que o vice-presidente da República, Michel Temer, do PMDB, planeja deixar a articulação política do governo da presidente Dilma Rousseff.
O ex-ministro Geddel Vieira Lima, político-chave do PMDB da Bahia, disse a Josias de Souza: “O Michel vive um momento em que terá de tomar a decisão de exercer a sua função institucional de vice-presidente da República. Ele tem que entender que não cabe ao vice-presidente ficar discutindo nomeação para delegacia do INSS nos Estados. Esse modelo faliu. Ele é o vice-presidente da República. Essa é a função institucional dele. Precisa se colocar cada vez mais como o doutor Ulysses Guimarães, exercendo o papel de guia. Como dizia o doutor Ulysses, tem de guiar o PMDB rumo ao Sol, que é dia, não em direção à Lua, que é noite. Não dá para ele participar de artimanhas”.
Amigos de Michel Temer, ouvidos pelo atilado repórter, disseram que, “aos olhos da presidente” Dilma Rousseff, sua contribuição como articulador político “já não parece tão essencial”. Anota Josias de Souza: “Menciona-se como exemplo o fato de Temer não ter sido convidado para a reunião em que Dilma avaliou no Palácio da Alvorada, na noite de domingo (16), os efeitos dos mais recentes protestos de rua”.
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