Bastidores
[caption id="attachment_46335" align="aligncenter" width="620"]
Paulo Cezar Martins, do PMDB, e Humberto Aidar, do PT | Fotos: Marcos Kennedy e Carlos Costa[/caption]
De um deputado estadual do PMDB: “Os deputados Humberto Aidar, do PT, e Paulo Cézar Martins, do PMDB, brigam, com dentes, unhas e cutículas, para saber quem é o mais marconista da Assembleia Legislativa de Goiás”.
Peemedebistas asseguram que Paulo Cézar está “louco” para sair do PMDB.
Convencido por Júnior Friboi, o ex-deputado federal Leandro Vilela desistiu da política. O peemedebista não vai disputar mandato de prefeito de Jataí. Leandro Vilela se tornou o braço direito de Júnior Friboi tanto nos empreendimentos urbanos, como construção de edifícios, shopping e hotel em Goiânia, quando nos rurais, como o frigorífico Mataboi. Na semana passada, nada preocupado com Jataí, o ex-deputado pescava, tranquilamente, em Gurupi, no Tocantins. A retirada inicial de Leandro Vilela seria de 100 mil reais por mês.
Apesar de uma trombose recente, que o levou a internar-se num hospital de São Paulo, o ex-deputado Sandro Mabel é cotado para disputar a Prefeitura de Aparecida — com o apoio do prefeito Maguito Vilela, do PMDB. Peemedebistas dizem que Sandro Mabel tem a mesma estatura e prestígio local e nacional de Maguito Vilela. O empresário não confirma a pré-candidatura, mas transferiu o domicílio eleitoral de Goiânia para Aparecida.
[caption id="attachment_46277" align="alignright" width="620"]
Economista Simão Cirineu | Fernando Leite/Jornal Opção[/caption]
Quando secretário da Fazenda do governo de Goiás, o economista Simão Cirineu, responsável por um ajuste fiscal rigoroso, ganhou o apelido de “Cirinão”. Conta-se que, quando os colegas de secretariado diziam “Simão, vamos tomar...”, antes que terminasse a frase, o economista dizia: “Não”. Na verdade, queriam dizer “café”, mas ele já pensava que era um empréstimo.
Agora, ante um ajuste na máquina do Estado muito mais rigoroso, com o objetivo de criar um Estado necessário, Simão Cirineu estaria sugerindo que a imprensa pare de chamá-lo de “Cirinão” e comece a nominá-lo de “Cirisim”.
Agora, dada sua cordialidade, há quem chame Cirisim de “Cirineuzinho Paz e Amor”.
O prefeito de Goianira, Miller Assis, tentou filiar-se ao PSDB. Porém, como o deputado federal Giuseppe Vecci banca a candidatura de Carlão Alberto para prefeito, recuou e deve permanecer no PP.
Sem Leandro Vilela no páreo, o prefeito de Jataí, Humberto Machado (PMDB), bem-sucedido como gestor, desesperou-se. Não tem outro nome, mas costuma dizer que elege até uma pedra ou, quem sabe, um poste. Os dois postulantes do PSDB, empresário Victor Priori e o vereador Vinicius, exultaram com a desistência de Leandro Vilela. Agora, admitem, todos são “japoneses” em Jataí. Priori é mais candidato do que nunca. Mas Vinicius Luz também está colocando seu nome, e como símbolo da renovação.
[caption id="attachment_46273" align="alignright" width="620"]
Deputado estadual Lissauer Vieira[/caption]
Rio Verde caminha mesmo para ter três candidatos competitivos a prefeito: o deputado estadual Lissauer Vieira (PSD, mas pode migrar para outro partido), o deputado federal Heuler Cruvinel (PSD) e o médico Paulo do Vale (PMDB). O petista Karlos Cabral (PT) corre por fora, por falta de estrutura. O PT do município tem tradição de disputar, mesmo sabendo que não tem condições de eleger o prefeito.
O médico Paulo do Vale e o ex-deputado Karlos Cabral podem se unir, pois PMDB e PT se consideram aliados preferenciais em Goiás. Mas há conversação entre Karlos Cabral e Heuler Cruvinel. A disputa para a Prefeitura de Rio Verde está pegando fogo. E vai pegar mais fogo ainda.
O empresário Carlos Cachoeira (cuja sentença judicial estaria prestes a ser divulgada) estaria trabalhando para um dos candidatos a presidente da OAB-Goiás.
O governador de Goiás, Marconi Perillo, tem uma série de compromissos políticos e com empresários na segunda-feira, 21, e na terça-feira, 22,em São Paulo. Fará palestras e almoçará com o governador Geraldo Alckmin, do PSDB. Cada vez mais, o tucano-chefe se consolida como um político nacional.
O auditor fiscal Jeovalter Corrêa, secretário das Finanças da Prefeitura de Goiânia, estaria aconselhando o governo de Rodrigo Rollemberg em Brasília no ajuste da máquina pública e das finanças.
Luas azuis do governo torcem para que o deputado federal Daniel Vilela seja ungido como “o” candidato da oposição em 2018 ao governo. Pesquisas qualitativas apontam o filho do prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela (PMDB), como mais fácil de ser batido do que Ronaldo Caiado (DEM). Tais levantamento sugerem que falta “pegada” ao peemedebista e o democrata excede em termos de “pegada”.
A secretária da Fazenda do governo de Goiás, Ana Carla Abrão Costa, apresentou a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) estadual e outras propostas de controle dos gastos do governo em reunião com a equipe de secretários do governo do Estado.
Depois que Daniel Vilela intensificou os ataques ao governo do Estado, a base aliada resolveu investir pesado na sucessão de Maguito Vilela. A meta é derrubar o maguitismo a qualquer custo do controle de Aparecida de Goiânia. A conquista do vice-prefeito do município, Ozair José, foi o primeiro passo.
A capacidade de articulação do governador de Goiás, Marconi Perillo, impressiona líderes políticos nacionais. O tucano-chefe mantém relação republicana com a presidente Dilma Rousseff e, ao mesmo tempo, mantém relacionamento estreito com o senador Aécio Neves — provável candidato a presidente da República do PSDB em 2018 — e com a cúpula nacional do partido. Até Aécio Neves admite que o goiano Marconi Perillo está cada vez mais mineiro e tancrediano como político.
