Bastidores
Do deputado federal João Campos, presidente do PRB: “O secretário José Eliton está acertando na segurança pública. Ele motivou as polícias Militar e Civil e está contribuindo para reduzir a sensação de insegurança”.

Com patrimônio declarado de 30 milhões de reais, o ex-prefeito de Goiânia também recebeu 200 mil reais da Odebrecht em 2014. Ele afirma que é “honrado”. Wolney Siqueira é citado

Uma das primeiras empresas a se instalarem no Daia, a Cecrisa de Anápolis era considerada uma empresa sólida, mas não resistiu à crise econômica nacional

Todos querem o especialista como vice. Mas ele tem cacife até para disputar a prefeitura

O militar, expert em segurança pública, também é cotado para disputar a Prefeitura de Aparecida

Lúcio Flávio concede entrevista às 15 horas para expor o resultado da auditoria

A CEF concedeu um empréstimos de 2,6 bilhões de reais para a JBS, grupo dos irmãos Wesley e Joesley Batista, o que possibilitou que atropelasse todos os concorrentes
O ex-prefeito de Goiânia vai esperar para verificar o realinhamento partidário que se dará se Michel Temer assumir a Presidência da República. PMDB e PSDB, por exemplo, se tornarão aliados

Ao ser informado de que o PHS poderá apoiar o candidato do PMDB a prefeito do município, o presidente da Aciag-Jovem optou por deixar o partido
Obra beneficiará o transporte de cargas no país por um dos principais corredores de exportação do Brasil, que atende São Paulo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Paraná

O PPS vai apoiar o deputado Lissauer Vieira, do PSB, para prefeito de Rio Verde

O objetivo da atual gestão é garantir igualdade para todos. Mas Adib Elias patrocinou a suspensão do concurso

O parlamentar equivoca-se: o ministro do STF é legalista, mas não é populista. Vai julgar com base na lei. Dilma Rousseff e Lula sairão decepcionados se esperam conivência

[caption id="attachment_62068" align="alignright" width="620"] Victor Priori, Tales Machado e Reni Franco: um deles pode ser candidato a prefeito de Jataí pelo PMDB? É o mais provável[/caption]
A política de Jataí, próspera cidade do Sudoeste de Goiás, apresenta um quadro inusitado. O prefeito Humberto Machado faz uma gestão competente e, por isso, é avaliado positivamente pelo eleitorado. Mas, a seis meses das eleições, não conseguiu definir o nome do candidato do PMDB. Leandro Vilela era o candidato natural e tido como imbatível até por alguns opositores. Mas o ex-deputado parece ter trocado a vida de político pela de executivo nas empresas de Júnior Friboi. Sua “desistência” — há quem acredite que possa voltar atrás da “renúncia” — zerou o quadro tanto no PMDB quanto na oposição. Era o único hors concours.
Humberto Machado, mais eficiente como gestor do que como articulador político, ficou meio perdidão — sentindo-se, apesar do poder, na chapada. Mas não está parado e, em reuniões e conversas reservadas, tenta formatar um nome para a disputa. Aliados afirmam que vai bancar o secretário de Obras e Planejamento Urbano, o engenheiro Tales Augusto Machado (não é parente do prefeito). O jovem é visto como competente, mas sem experiência política. É carne, unha e cutícula com o prefeito.
Há quem avalie que o PMDB deveria lançar o vice-prefeito, o engenheiro agrônomo Reni Franco Garcia. “É um grande nome, um político equilibrado, sem arestas. Pode-se falar que, como agrônomo, consolidou a soja na região Sudoeste”, revela o ex-deputado estadual e ex-secretário da Fazenda Romilton Moraes. A ressalva é que Reni Franco costuma dizer que não tem interesse em disputar a prefeitura.
Apontado como possível candidato, Romilton Moraes disse ao Jornal Opção que não tem interesse em disputar. “Meu tempo de disputar eleições passou, não me preparei para a disputa e é hora de renovar.” Há quem diga que o prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela, ainda influente na política do município, tem simpatia pelo nome de Romilton Moraes. Mas há um “drummond” no meio do caminho: Humberto Machado não banca o ex-deputado. Do ponto de vista técnico, seria um nome irrepreensível, admitem políticos do município. “Mas no PMDB de Jataí é assim: só é candidato aquele político que cair nas graças de Humberto Machado”, afirma um ex-vereador.
Outro nome que agrada peemedebistas e, sobretudo, os produtores rurais da região é Toninho Cazarini. Mas amigos do presidente da Associação dos Produtores de Grãos do município garantem que não tem intenção de disputar.
Na semana passada, circulou em Jataí a informação — quiçá especulação — de que Maguito Vilela estaria incentivando a candidatura de Victor Priori a prefeito pelo PMDB. Se a articulação é verdadeira — Maguito Vilela e Victor Priori de fato são amigos e sempre mantiveram uma interlocução positiva —, não combinaram com o “russo” (sim, no singular), quer dizer, com Humberto Machado. Produtores rurais ligados ao prefeito não apoiariam Victor Priori nem que a vaca tossisse em aramaico ou iídiche.

[caption id="attachment_62066" align="alignright" width="374"] Alcides Ribeiro, Gustavo Mendanha e Marlúcio Pereira: um deles será, possivelmente, eleito prefeito de Aparecida de Goiânia em outubro[/caption]
O dilema do prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela (PMDB), é entre o coração e a razão. O coração clama que lance o amigo Euler Morais para sua sucessão. A razão, o pragmatismo, sugere que banque o presidente da Câmara Municipal, Gustavo Mendanha. Os dois são do PMDB.
Euler Morais é amigo íntimo de Maguito Vilela. São como irmãos. O economista, com doutorado pela Universidade de Lancaster, na Inglaterra, é um dos principais planejadores e executores das ações do gestão municipal — onde atua como secretário de Governo, mas, na prática, é um faz-tudo. O peemedebista-chefe entende que, se bancá-lo, seus programas e projetos terão continuidade.
Se Euler Morais precisa da articulação de Maguito Vilela para viabilizar-se, Gustavo Mendanha, embora também precise do apoio do prefeito, é um articulador nato. Hoje, mais do que o secretário de Governo, é o candidato dos sonhos do PMDB de Aparecida. Vereadores, líderes políticos e religiosos, notadamente os evangélicos, apostam na sua candidatura. O vereador tem a simpatia do presidente estadual do partido, deputado federal Daniel Vilela, e não é rejeitado por Maguito Vilela.
É fato que, se ouvir as bases, como tem anunciado, Maguito Vilela lançará a candidatura de Gustavo Mendanha. Porém, se a escolha for pessoal e não partidária, ficará com Euler Morais.
A oposição vai bancar a chapa Alcides Ribeiro, do PSDB, e Silvio Benedito, do PP (filia-se entre o fim de março e o início de abril), para prefeito e vice-prefeito. O primeiro é empresário no município — responsável por centenas de empregos — e o segundo é coronel da Polícia Militar. Segurança pública será um dos temas dominantes da campanha — daí sua inserção no processo político.
A terceira via deve ser o deputado estadual Marlúcio Pereira, bancado pelo PSB da senadora Lúcia Vânia. Ele é popular e pode surpreender os “contentes” Gustavo Mendanha e Alcides Ribeiro.