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Fernando do Nada perde eleição em Nerópolis e se afasta da base de Marconi Perillo

Depois de ter feito uma gestão sem criatividade, Fernando Sem Saneago perde para Gil Tavares

Base aliada do governador Marconi Perillo elege 244 jovens vereadores

A base aliada do governador de Goiás, Marconi Perillo, do PSDB, elegeu 244 jovens vereadores. A oposição elegeu apenas 70 — bem menos da metade. Dos jovens eleitos para as câmaras municipais, 77,7% são da base do governador tucano. Somente 22,2% são da oposição.

Político do Nordeste desafiou político goiano por causa do pai de João Dória Júnior

Deputado de Goiás mostrou revólver para o deputado João Dória e um parlamentar nordestino decidiu enfrentá-lo [caption id="attachment_77295" align="aligncenter" width="620"]João Dória (pai) e João Dória Júnior | Foto: Álbum de família João Dória (pai) e João Dória Júnior | Foto: Álbum de família[/caption] João Dória (pai de João Dória Júnior, prefeito eleito de São Paulo) fez um discurso contundente, em 1963, na Câmara dos Deputados, em Brasília, criticando os reacionários (o parlamentar baiano era nacionalista e apoiava o presidente João Goulart). Um parlamentar goiano não gostou do tom do discurso de João Dória, do Partido Democrata Cristão (PDC), e abriu o terno e mostrou-lhe que estava armado. Um deputado, do Nordeste, incomodado com o gesto do goiano, aproximou-se e disse: “Tire a arma e atire em mim. Mas, se retirá-la e não atirar, aviso-lhe que urinarei no cano do seu revólver”. O parlamentar goiano, tido como “brabo” entre os bravos, fechou o terno (rapidamente) e escondeu o revólver, que, por certo, queria livre da urina do deputado nordestino. Até os “fortes” têm medo. Cassado pela ditadura, João Dória exilou-se na Europa. Estudou na Sorbonne, na França, e na Universidade de Sussex, na Inglaterra. Sua mãe era prima do célebre advogado e ministro Rui Barbosa.

Reforma administrativa vai abrir espaço para Sandes e Eurípedes Júnior na Câmara dos Deputados

2 O governador Marconi Perillo (PSDB deve proceder uma reforma administrativa até dezembro? É o que se comenta nos bastidores. O que se diz é que, depois das eleições, o tucano-chefe planeja contemplar a nova correlação de forças políticas com o objetivo de reformatar sua base tanto para governar — com uma equipe mais motivada — quanto para a disputa das eleições de 2018. Como Heuler Cruvinel (PSD) não foi eleito prefeito de Rio Verde, o suplente Sandes Júnior (PP) deixa a Câmara dos Deputados, em novembro. Porém, tanto em consideração a Sandes quanto atendendo pedido do senador Wilder Morais, presidente do PP, Marconi Perillo deve mexer no xadrez do governo com o objetivo de manter o parlamentar em Brasília. O presidente do PROS em Goiás, Eurípedes Júnior, relatou a dois parlamentares que Marconi prometeu-lhe que emplaca 2017 na Câmara dos Deputados. Porém, se quer levar Sandes Júnior e Eurípedes Júnior para o Parlamento, Marconi precisa retirar dois deputados federais de Brasília e colocá-los em seu governo. Cotado para a Secretaria da Fazenda (ou para a Secretaria de Desenvolvimento), Giuseppe Vecci, do PSDB, disse ao Jornal Opção que não planeja deixar a Câmara dos Deputados. “Aliás, não fui convidado”, sublinha. O deputado federal Célio Silveira, do PSDB, admitiu a um parlamentar que, se convidado para a Secretaria da Saúde, aceitará o cargo. Sua vaga seria ocupada por Sandes Júnior. O secretário da Saúde, Leonardo Vilela, seria, assim, transferido para a Secretaria de Desenvolvimento ou então indicado para o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) ou para o Tribunal de Contas do Estado (TCE). O deputado Heuler Cruvinel também é cotado para assumir uma secretaria, possivelmente a de Desenvolvimento Econômico. Ele quer? Um deputado afirma que, se convidado, aceitará o cargo. Ao contrário do que comenta o baixo clero, Vilmar Rocha deverá ser mantido na Secretaria das Cidades e Meio Ambiente. O presidente do PSD teria aresta com o tucano-chefe? Nada que a realpolitik, agora conhecida como 2018, não possa levar à superação. O prefeito de Catalão, Jardel Sebba, do PSDB, que perdeu a reeleição, deve ocupar um cargo de proa no governo. Além de aliado, é amigo de Marconi Perillo. Teria recebido um recado de que não será “abandonado”. O tucanato sabe que, numa cidade estratégica como Catalão, é preciso manter uma força política com alguma estrutura. Marconi Perillo está de olho, há algum tempo, no deputado Francisco Júnior. Seu bom desempenho na eleição de 2016, sobretudo a percepção de que se trata de um político de ideias modernas, teria agradado o tucano-chefe. A Secretaria mais “empacada” do governo é a de Educação. Há o consenso de que Raquel Teixeira entende de educação, ao menos na teoria, mas falta-lhe aptidão para a área de gestão. Um secretário-gestor teria dado conta de implantar o sistema de organizações sociais ao menos em parte das escolas públicas. É consensual que o sistema de OSs na educação já teria implantado por um gestor, como Marcos Tucano das Neves. Mas, frise-se, Raquel Teixeira está prestigiada e, portanto, deve ser mantida no cargo. O deputado federal Marcos Abrão, do PPS, prefere ficar em Brasília, segundo uma fonte do governo. No entanto, se quiser, pode ocupar uma secretaria de prestígio na equipe de Marconi Perillo. Para o lugar de Ana Carla Abrão, que deixará a Secretaria da Fazenda em dezembro, Marconi Perillo ainda não definiu um sucessor. Tanto pode ser uma pessoa do mercado, de fora do Estado, quanto um de seus auxiliares ou o presidente da Celg, Fernando Navarrete.

Vanderlan Cardoso reúne força política de Goiânia e Iris Rezende busca “alienígenas”

[caption id="attachment_77274" align="aligncenter" width="620"]87978 Francisco Júnior, Virmondes Cruvinel e Djalma Araújo: apoio consistente para Vanderlan Cardoso em Goiânia[/caption] O candidato do PMDB a prefeito de Goiânia, Iris Rezende, desesperou-se com o fato de que, no segundo turno, o candidato do PSB, Vanderlan Cardoso, conseguiu ampliar sua frente política. Para contrapor às boas notícias do postulante pessebista, os luas vermelhas peemedebistas adotaram uma tática que, se chama atenção, não rende votos: convocaram prefeitos eleitos e líderes municipais do partido para participarem da campanha na capital. Gustavo Mendanha, prefeito eleito de Aparecida de Goiânia, e Maguito Vilela, prefeito de Aparecida, estão fazendo caminhadas em Goiânia. A tática pode não funcionar e soar como uma espécie de “invasão alienígena” e, deste modo, contribuir para aumentar a rejeição de Iris Rezende. Em Jataí, Maguito Vilela interferiu, retirou o candidato do PMDB e bancou o candidato do DEM, o milionário Victor Priori, para prefeito. O prefeito Humberto Machado, sentindo-se humilhado, não apoiou o postulante democrata, liberou seus aliados para votar em quem quisesse (ele mesmo votou em Vinicius Luz, do PSDB) e passou a cuidar apenas da gestão municipal. De camarote, assistiu a derrocada de Priori e a ascensão e, finalmente, a vitória de Vinicius Luz, um jovem de 40 anos. Portanto, longe de provar força, ao atrair prefeitos eleitos para Goiânia, Iris Rezende dá mostra de fraqueza eleitoral, pois não conseguiu incorporar nenhuma força política significativa de Goiânia à sua campanha no segundo turno. Vanderlan Cardoso, pelo contrário, está conseguindo o apoio expressivo de forças políticas da capital e, também, de partidos políticos enraizados na capital. O PR de Waldir Soares (mesmo que este tenha se declarado neutro), Magda Mofatto e Flávio Canedo já está na campanha do postulante do PR. Certo, Magda Mofatto e Flávio Canedo são de Caldas Novas, também “alienígenas”, mas o PR bancou candidato na capital, que, bem ou mal, chegou em terceiro lugar. O deputado Virmondes Cruvinel (PPS) e sua mãe, a ex-vereadora Rose Cruvinel (PMN) — vice do delegado Waldir Soares no pleito deste ano —, já estão no palanque de Vanderlan Cardoso. O parlamentar representa uma força jovem considerável e em ascensão. O deputado Francisco Júnior, que ficou em quarto lugar na disputa pela Pre­feitura de Goiânia, mas fez grande figura, conquistando a simpatia da classe média, é, quem sabe, a grande conquista da campanha de Van­derlan Cardoso. A Rede de Djalma Araújo é uma força progressista que, no segundo turno, acompanha Vanderlan Cardoso.

Classes médias devem decidir eleição em Goiânia. Ideias racionais e verdadeiras podem conquistá-las

[caption id="attachment_75914" align="aligncenter" width="620"]Vanderlan Cardoso: apoio da classe média é fundamental para sua ascensão Vanderlan Cardoso: apoio da classe média é fundamental para sua ascensão[/caption] Os eleitores de classe média são desconfiados e avessos a controles políticos. No geral, falam mal de todos os políticos, afirmam que vão anular o voto, mas em cima da hora votam, quase sempre escolhendo aquele candidato que avaliam como menos pior. Na reta final do segundo turno, quase em cima da eleição, assistiu-se um fenômeno curioso: alguns eleitores que sinalizavam que votariam em Vanderlan Cardoso acabaram optando por Francisco Júnior. Os motivos? Podem ser elencados pelo menos dois. Primeiro, o postulante do PSD apresentou, de fato, um discurso diferente e quase nada populista, mais palatável às classes médias. Segundo, as classes médias possivelmente quiseram dar um “susto” nos líderes — Iris Rezende e Vanderlan Cardoso. Com as classes médias ampliadas, apesar da crise econômica, o eleitorado de Goiânia é largamente instruído e vota menos com emoção e mais pela razão. No segundo turno, com o jogo aparentemente zerado, elas vão optar pelo candidato que apresentar um discurso que chame sua atenção, não pela retórica, e sim pela praticidade. Ganhará o candidato que apresentar um programa competente e criativo para a capital. É o recado das classes médias, as “maiores abandonadas”. As classes médias não se sentem representadas pelos partidos políticos, que, acreditam, representam os ricos e os pobres, mas as rejeitam.

Vitória maciça da base no Entorno de Brasília fortalece José Eliton para 2018

Até líderes consagrados do PMDB assustaram-se com a vitória acachapante da base do governador Marconi Perillo na maioria dos municípios do Entorno de Brasília. O marconismo conquistou 15 dos 20 prefeitos eleitos na região. O que os peemedebistas temem é que, com uma base forte no Entorno do Distrito Federal e com sua base ampliada em Goiânia, com a absorção de Vanderlan Cardoso, do PSB, o grupo de Marconi Perillo consiga eleger mais uma vez o governador do Estado, em 2018. Sem base forte na região, dona do segundo maior PIB eleitoral de Goiás, é muito difícil eleger um governador. Virtual candidato a governador, José Eliton saiu fortalecido — como uma base eleitoral ampliada — do pleito desse ano.

Lêda Borges elege Mossoró e confirma que é uma das grandes forças políticas do Entorno de Brasília

leda-borges-pabio-foto-reproducao Há algum tempo, a secretária de Cidadania e Trabalho do governo de Goiás, Lêda Borges, compareceu à redação do Jornal Opção e disse que o PSDB iria eleger o prefeito de Valparaíso. Com a campanha em curso, ao menos até a metade, seu candidato, o vereador Pábio Mossoró, patinava, atrás de Afrânio Pimentel, do PR. Porém, abertas as urnas, Pábio Mossoró foi eleito prefeito com 51,76%, enquanto Afrânio Pimentel, o segundo colocado, ficou com apenas 36,87% dos votos. Pábio Mossoró não é nenhum poste e trabalhou como um “condenado”. Mas sua força advém mesmo é do prestígio de Lêda Borges, que agarrou suas mãos e o levou a todos os cantos do município. A ex-prefeita é popular e tem a imagem de política vinculada ao social. O deputado Célio Silveira colaborou para a vitória do tucano.

Oposição o “velho” em Aparecida de Goiânia e Maguito Vilela ganhou com o “novo”

[caption id="attachment_74556" align="aligncenter" width="620"]maguito-gustavo-foto-facebook Maguito e Gustavo Mendanha[/caption]

Os políticos “antigos” de Aparecida de Goiânia se comportam como os peemedebistas em termos de Estado. Os peemedebistas perderam cinco eleições para o governo, porque não souberam entender seus adversários e, sobretudo, não renovaram seus candidatos. As cinco eleições foram disputadas por Iris Rezende, três vezes, e Maguito Vilela, duas vezes.

Em Aparecida, não é muito diferente, ou melhor, a diferença é que, lá, a oposição, tanto do PSDB quanto do PSB, cometeu o mesmo erro do PMDB: lançou figuras “velhas” da política para prefeito — Marlúcio Pereira (PSB) e Alcides Rodrigues (PSDB). O eleitor parece ter percebido que, se votasse em qualquer um deles, estaria voltando ao passado — o de José Macedo e Ademir Menezes — e não avançando rumo ao futuro.

Astuto como poucos, Maguito Vilela, do PMDB, poderia ter bancado Ozair José para prefeito, mas seria, se o fizesse, uma volta ao passado. Daí, intuindo que era preciso pôr o novo para confrontar o velho, bancou o jovem Gustavo Mendanha, que começou lá embaixo, cresceu e foi eleito no primeiro turno.

Maguito Vilela não é um intelectual, mas tem visão político. E é muito mais astuto e articulador do que parece.

Projeto do vilelismo é bancar Maguito ou Daniel Vilela para governo. Caiado não está em suas cotações

[caption id="attachment_77265" align="aligncenter" width="620"]daniel-caiado-maguito Daniel, Maguito e Caiado[/caption]

Apesar dos salamaleques públicos, as relações entre os grupos de Maguito Vilela, do PMDB, e de Ronaldo Caiado, do DEM, não são lá muito boas. Maguito Vilela costuma dizer que, se tiverem juízo, o deputado federal Daniel Vilela, seu filho, e o senador Ronaldo Caiado, do DEM, se unirão para a disputa de 2018. A fala pública, para agradar e não desagradar, é enganosa. Não que Maguito Vilela esteja mentindo para as pessoas. Não está. Está, tão-somente, fazendo política. A leitura da fala de um político deve ser aferida mais no subtexto do que no texto.

Na verdade, Maguito Vilela, uma raposa política das mais espertas, trabalha com dois e não três cenários. Primeiro, com a candidatura de Daniel Vilela para governador, como elemento da renovação. O presidente do PMDB seria apesentando, ainda que não com as palavras a seguir, como “o novo Marconi Perillo” ou “o Marconi peemedebista”. Segundo, se o garoto não emplacar, o próprio Maguito Vilela seria o postulante ao governo. O terceiro cenário, o apoio a Ronaldo Caiado, não está nas cogitações verdadeiras da dupla Maguito Vilela e Daniel Vilela. O que o vilelismo quer, e não mais do que isto, é que Ronaldo Caiado apoie a candidatura de Daniel Vilela, ou de Maguito Vilela, para o governo do Estado em 2018.

O vilelismo defende a tese, ao menos nos bastidores, de que, como Marconi Perillo não poderá ser candidato a governador em 2018, ficará menos complicado derrotar seu candidato ao governo, possivelmente José Eliton. Em 2022, o vilelismo teme ter pela frente, mais uma vez, o experimentado e, até agora, invencível tucano. Daí que vai jogar todas as suas forças políticas e energias individuais na disputa de 2018.

Ronaldo Caiado, que também é uma raposa, decerto não crê em salamaleques públicos, mais utilizados para agradar militâncias e contentar egos.

 Detalhe: o vilelismo aposta numa aliança mais com Antônio Gomide, ex-prefeito de Anápolis, do que com Ronaldo Caiado. Observe-se que, com toda crise do PT, Daniel Vilela retirou seu candidato a prefeito em Anápolis, o vereador e empresário Eli Rosa, e o colocou como vice do candidato do PT a prefeito, João Gomes.

Marconi Perillo incentivou João Dória, prefeito eleito de São Paulo, a se tornar político

[caption id="attachment_77257" align="aligncenter" width="620"]Alckmin, Doria e Marconi em São Paulo Alckmin, Doria e Marconi em São Paulo[/caption]

Pouca gente sabe, ao menos em Goiás, mas o governador Marconi Perillo, do PSDB, foi um dos maiores incentivadores da entrada do empresário João Dória Júnior na política.

No ano passado, num encontro na cidade de Campos do Jordão, João Dória perguntou ao tucano goiano o que achava de ele ser candidato a prefeito de São Paulo.

Marconi Perillo incentivou-o, sugerindo que procurasse o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e se inscrevesse nas prévias tucanas. O tucano-chefe chegou a frisar que a política precisa de novos valores.

O feeling de Marconi Perillo provou-se certeiro: João Dória foi eleito prefeito no primeiro turno, superando figuras experimentadas como Marta Suplicy, Luiza Erundina, Celso “Perdedor” Russomanno e o prefeito Fernando Haddad (os paulistas, por sinal, diziam: “Haddad? Nem ‘daddo’”).

José Eliton mostra força e se cacifa para a disputa do governo em 2018

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O vice-governador e secretário de Segurança Pública de Goiás, José Eliton, saiu amplamente fortalecido em seu projeto de disputar o governo em 2018.

Além de ter se revelado um articulador político de primeira linha, inclusive na resolução de conflitos, José Eliton venceu no Nordeste goiano de ponta a ponta, contabilizando 25 prefeitos eleitos pela base do governo do Estado. Em Posse, por exemplo, seu candidato, Wilton Barbosa, do PSDB, deu um banho no prefeito José Gouveia, do PMDB. Barbosa obteve  57,01% dos votos válidos, enquanto que Gouveia, mesmo com o controle da máquina, conquistou apenas 33,48% dos votos.

Ronaldo Caiado depende de vitória de Iris Rezende para ter chance de disputar o governo em 2018

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Com a derrota do DEM nas eleições municipais em Goiás — coisa, aliás, cada vez mais frequente —, o senador Ronaldo Caiado passa a depender cada vez mais da vitória de Iris Rezende em Goiânia.

Acredita-se que só há uma possibilidade de o democrata conseguir ser candidato a governador de Goiás com o apoio do PMDB: se Iris Rezende for eleito prefeito. Aí, com força política, o peemedebista poderia atrair Ronaldo Caiado para o PMDB e seria mais fácil bancá-lo para governador.

O que se sabe é que, apesar de Maguito Vilela e Daniel Vilela estarem participando da campanha peemedebista em Goiânia, notadamente no segundo turno, Iris Rezende perdeu o apreço por Maguito Vilela e seu principal aliado hoje é Ronaldo Caiado.

Ganhando a prefeitura, Iris Rezende começa, rapidamente, a trabalhar para minar a força política de Maguito Vilela, que avalia como um “marconista disfarçado”. Ah, claro, neste momento, no qual o decano peemedebista precisa de todos para enfrentar Vanderlan Cardoso, do PSB, todos vão dizer que se amam.

Agora, se Iris Rezende for derrotado, Caiado estará, como se diz em Nova Crixás, no mato sem cachorro.

Humberto Machado pode participar do governo de Marconi Perillo? Pode, mas não tem interesse

O prefeito de Jataí, Humberto Machado, tem dito aos seus aliados que, embora se sinta lisonjeado por um possível convite para participar do governo de Marconi Perillo, num cargo de diretoria e até secretaria, não está muito interessado em mudar de sua cidade.

Humberto Machado, gestor de primeira linha, tem condições de deslanchar politicamente, mas precisa sair de sua Paságarda.

Humberto Machado não perdoou ataques de Victor Priori e “ajudou” Vinicius Luz a derrotá-lo

Em campanhas políticas passadas, o empresário Victor Priori atacou o prefeito de Jataí, Humberto Machado, do PMDB, com críticas pesadas. As cicatrizes permaneceram e o gestor peemedebista nunca perdoou o milionário e, como vingança é um prato que se come frio, esperou o momento certo para a desforra, que chegou.

Este ano, quando Maguito Vilela impôs Victor Priori como candidato a prefeito de Jataí, atropelando o candidato de Humberto Machado — que, de fato, não conseguiu deslanchar —, provocou uma crise na política local.

Victor Priori levou o apoio de Maguito Vilela e do PMDB. Mas não levou o apoio do maior general eleitoral do município — exatamente Humberto Machado. Resultado: perdeu as eleições.

Humberto Machado nem mesmo precisou pedir votos para Vinicius Luz. Bastou ficar quieto, na prefeitura e em sua casa, que os eleitores entenderam: não estava apoiando Victor Priori e, daí, logo inferiram que estava apoiando o postulante do PSDB.