Bastidores

[caption id="attachment_77216" align="aligncenter" width="620"] Prefeito Nick Barbosa[/caption]
O prefeito de Minaçu, Agenor Ferreira Nick Barbosa, do DEM, não estaria nada satisfeito com a situação das contas públicas. Além das dívidas, há o caos administrativo — uma verdadeira “herança maldita”.
Um dos aliados de Nick Barbosa sugere que, embora esteja há pouco tempo no poder, o prefeito chegou a pensar em renunciar. O aliado diz que não sabe se o prefeito, dado a brincadeiras, estava falando em tom jocoso. O mais provável é que sim.
Homem de origem pobre que constituiu uma fortuna financeira superior a 50 milhões de reais, Nick Barbosa é apontado como um gestor rigoroso e, segundo o aliado, vai reorganizar as contas públicas do município. “Nick não tem cultura, é até simplório, mas sabe lidar com dinheiro.”

Se eleita, a ex-deputada tende a disputar a Prefeitura de Porangatu em 2020

O governador tucano diz que boicotar o crescimento dos municípios é travar o desenvolvimento do Estado

“Dos 513 deputados federais, só um precisa de parecer jurídico para disputar o comando do Legislativo”

As ruas estão esburacadas e sujas e há parcelamentos altos de dívidas

O parlamentar goiano acredita que Michel Temer vai interferir pró-Rodrigo Maia, mas Jovair Arantes é popular e pode surpreender

No instituto de previdência a dívida supera a casa dos 200 milhões de reais

Petistas categorizados não entendem por qual motivo Paulo Garcia não responde às críticas dos iristas de modo contundente. O ex-prefeito parece não perceber que o irismo vai trabalhar, com auditorias e denúncias, para “criminalizá-lo”, quer dizer, para torná-lo “ficha suja”. O jogo vai ser pesado.

O prefeito de Goiânia, Iris Rezende (PMDB), está chegando ao Paço Municipal às 8 horas, almoça por volta das 14h30 e só volta para casa às 20h30. É um ritmo acelerado para um homem de 83 anos que acorda às 5 horas para fazer exercícios físicos.

[caption id="attachment_84273" align="aligncenter" width="620"] Wilder Morais, Marcelo Limírio, Edminho Pinheiro e Júnior Queiroz | Fotos: reprodução[/caption]
Os empresários Wilder Morais (senador pelo PP), Marcelo Limírio, Edminho Pinheiro e Júnior Queiroz gastaram 700 milhões de reais na reforma do Hotel Nacional. A unidade, no Rio de Janeiro, será gerida pela rede Meliá.
Wilder Morais, além de senador, é dono da Construtora Orca.
Marcelo Limírio vendeu a Neoquímica para o grupo Hypermarcas. É dono de iate.
Edminho Pinheiro é sócio da Pinauto, concessionária de veículos Fiat em Goiás.
Júnior Queiroz (João Alves de Queiroz Júnior) é o sócio majoritário do grupo Hypermarcas.

[caption id="attachment_80415" align="aligncenter" width="620"] Deputados Chiquinho Oliveira e Talles Barreto | Foto: Assembleia Legislativa [/caption]
Chiquinho Oliveira afirma que será o líder do governo na Assembleia Legislativa de Goiás. Ele garante que está confirmado. “Não sei disso, não”, afirma Talles Barreto, que também aspira à liderança.

O senador Wilder Morais disse ao governador Marconi Perillo que ao PP não interessa nenhuma secretaria, e sim o mandato de deputado federal para Sandes Júnior.
Está praticamente definido que o deputado federal Roberto Balestra irá para a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SED). Sandes Júnior assuma sua vaga na Câmara dos Deputados.

[caption id="attachment_80225" align="aligncenter" width="620"] Thiago Peixoto durante comissão da Câmara | Foto: Lucio Bernardo Junior / Câmara dos Deputados[/caption]
O deputado federal Thiago Peixoto (PSD) sugere ao governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), que faça uma reforma radical e modernizante de seu secretariado.
As chamadas figuras sagradas do governo, como a linguista-professora Raquel Teixeira, estrilaram. Porque, mesmo contribuindo quase nada para o avanço do governo, adoram as delícias do poder.

[caption id="attachment_82039" align="aligncenter" width="620"] Governador Marconi Perillo com sua equipe e base aliada | Foto: Lailson Damasio/Gabinete de Imprensa[/caption]
Se dependesse só do tucano-chefe, a reforma do governo seria mesmo radicalíssima. Frise-se que houve até a cogitação de uma renúncia coletiva, com o objetivo de limpar o governo das vacas sagradas.
Porém, dadas as alianças político-partidárias, que são decisivas para se ganhar eleições, Marconi Perillo recuou de uma reforma mais profunda.

[caption id="attachment_82998" align="aligncenter" width="620"] Secretária durante o almoço com a imprensa | Foto: Alexandre Parrode[/caption]
Na semana passada, ao deixar a Secretaria da Fazenda, a economista Ana Carla Abrão gostou de ser lembrada como possível candidata a governadora de Goiás em 2018.
Porém, filha de políticos experimentados, como o ex-governador de Goiás Irapuan Costa Junior e da senadora Lúcia Vânia (PSB), Ana Carla Abrão não cai no canto da sereia. Ela sabe que, se ficar afastada seis meses de Goiás, logo será esquecida. Política é, acima de tudo, presença e participação.