Bastidores

[caption id="attachment_23646" align="alignright" width="620"] Fotos: Eduardo Nogueira / Fernando Leite[/caption]
Não convidem para a mesma picanha da Churrascaria Nativas o ex-vereador Carlos Soares e o ex-prefeito de Goiânia Paulo Garcia. Pode sair sangue, até muito sangue, e não será da carne e tampouco da bandeira vermelha do PT.
Carlos Soares e Paulo Garcia foram aliados e até, devido ao irmão do primeiro, Delúbio “Tesoureiro” Soares, foram quase carne, unha e cutícula. Mas Carlos Soares atribui sua derrota para vereador, em 2016, à falta de apoio do ex-prefeito.
Recentemente, na eleição do diretório do PT, Carlos Soares deu o troco e contribuiu para reduzir a força de Paulo Garcia no partido. No Café Bandeira, seu point, o ex-vereador fala mal do prefeito de manhã e à tarde. De noite, descansa a língua para falar um pouco mais, sempre mal, do petista que, quando prefeito, era amado pela militância petista. Se pressionados, os dois dizem que são “amigos” e que “nunca, nunquinha” brigaram. Só Pinóquio acredita na lorota.
Portanto, lembre-se: deixa a picanha da Churrascaria Nativas em paz.

O tucano pode ficar como o governador mais municipalista da história de Goiás

Não há viv’alma, no mercado financeiro, que acredita na sobrevivência da JBS, exceto se o grupo sair das mãos da família Batista, que, ao se envolver em irregularidades, perdeu credibilidade no país e no mundo.

[caption id="attachment_95149" align="alignright" width="620"] Antônio Almeida[/caption]
Depois de desistir de reformar o estatuto, para disputar a terceira eleição seguida, Pedro Alves de Oliveira deve abrir mão de ser candidato a presidente da Federação das Indústrias de Goiás (Fieg). O empresário Antônio “da Kelps” Almeida, do ramo gráfico, deve substitui-lo, em 2018.
Antônio Almeida é agregador e deve contar inclusive com o apoio de Pedro Alves de Oliveira.

[caption id="attachment_97014" align="alignright" width="620"] Arquivo[/caption]
Aliados contam que o deputado federal Daniel Vilela, depois de refletir, decidiu romper com o prefeito de Formosa, Ernesto Roller, que, embora filiado ao PMDB, estaria se comportando como líder do DEM e preposto do senador Ronaldo Caiado.
Presidente do PMDB regional, Daniel Vilela, segundo um deputado, “retomou o controle do partido em Formosa. Porque Ernesto Roller, no lugar de apoiá-lo para governador, estaria articulando o nome de Ronaldo Caiado para governador”. Quem manda no PMDB do município é um vereador que não reza pela cartilha do prefeito.
Um democrata sustenta que Ernesto Roller deve deixar o PMDB, possivelmente filiando-se ao DEM, para apoiar Ronaldo Caiado para governador e, portanto, não correr o risco de ser expulso do partido.
Dois fatos contribuíram para pacificar a base aliada. Primeiro, dados os ajustes na máquina, o governo de Marconi Perillo conseguiu um feito: está pagando servidores e fornecedores e faz obras. As decisões acertadas e feitas na hora certa impediram que Goiás se tornasse Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro, estados que estão mais quebrados do que arroz de terceira.
O segundo fato é o Goiás na Frente — e, como dizem os prefeitos, “A Oposição Para Trás” —, que, além de contribuir para a unir a base, deu discurso aos políticos: o governo, mesmo na crise, trabalha e, mais, ajuda os municípios. Por isso, em vez de debandada na base aliada de Marconi Perillo, o que se vê é uma debandada de prefeitos da oposição para o lado governista. Quem viver, se quiser, verá.

[caption id="attachment_95023" align="alignright" width="620"] Joesley Batista durante depoimento à PGR | Foto: Reprodução[/caption]
Nos últimos anos, Joesley Batista, da JBS, andava tão ousado que, segundo a “Exame”, publicação da Editora Abril, ao desligar o telefone, dizia aos que estavam próximos: “Estava comprando dois deputados”. Pode-se dizer, até, que funcionava como “gato”, ou seja, intermediário, pois o dinheiro era, por vezes, do setor público.
O ex-prefeito de Piracanjuba Ricardo Pina é o novo chefe de gabinete do presidente da Agetop, Jayme Rincón.
Ricardo Pina mantém excelente relacionamento com os prefeitos goianos.
O tucano Marconi Perillo foi o único governador convidado para o jantar em homenagem ao aniversário do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, na sexta-feira, 2. O presidente da República, Michel Temer, e mais 37 políticos foram convidados.

Ao apoiar a permanência do presidente Michel Temer, o governador de Goiás, Marconi Perillo, mostra que é, sobretudo, um político de coragem e nada populista.

As principais publicações do país procuram ouvir o governador Marconi Perillo sobre a crise nacional. Repórteres dizem que o tucano sempre tem algo a dizer de interessante e, ao mesmo tempo, é posicionado, não fica em cima do muro. É uma fonte em “off” e em “on”.
O goiano José Vitti mostra força política ao ser eleito, de maneira unânime, para comandar o Colegiado Nacional de Presidentes de Assembleias, em Foz do Iguaçu, no Paraná.
O presidente da Assembleia Legislativa de Goiás articula encontro do Colegiado, em Goiânia, no início do segundo semestre.

O deputado Alexandre Baldy afirma que José Eliton e Daniel Vilela são bons nomes para o governo e sublinha que falta de estrutura partidária prejudica projeto de Ronaldo Caiado

Aviso aos argonautas: Fernando Navarrete deixou a Secretaria da Fazenda, mas não para assumir cargo de desembargador no Tribunal de Justiça. Afinal, como ele disse, não tem cinco anos ininterruptos de advocacia, dados os cargos que ocupou na estrutura do Estado. Decente, o advogado Fernando Navarrete não faz barganhas e é um homem público de ação irretocável. Aos repórteres que não se informam — ou são apóstolos da má-fé —, uma informação: a decisão de pagar os servidores da Justiça (a conversão da remuneração de cruzeiro real para unidade real de valores) deriva de uma decisão judicial, não de um favor feito pelo governo ou por Fernando Navarrete.

[caption id="attachment_94355" align="alignright" width="620"] Foto: Divulgação[/caption]
Há quem aposte que José Eliton, do PSDB, e Daniel Vilela, do PMDB, vão subir no mesmo palanque em 2018. Vale frisar que, apesar dos percalços, PSDB e PMDB provavelmente estarão juntos no plano nacional em 2018.