Bastidores

[caption id="attachment_107254" align="alignright" width="620"] Marconi chega em Morrinhos | Foto: Eduardo Ferreira[/caption]
Marconi Perillo e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, estão articulando de maneira sincronizada. Eles conversam todos os dias tanto a respeito da presidência nacional do PSDB quanto a respeito da eleição para presidente da República. Comandar o PSDB é uma maneira a mais de projetar Goiás no país, aposta o líder do Cerrado.
O tucano de 54 anos sublinha que não se trata de projeto pessoal assumir a presidência do PSDB nacional. Marconi frisa que recebeu incentivo de tucanos de todo o país. Ela destaca que não é candidato de grupos, e sim do partido como um todo. Ele mantém ligação com Geraldo Alckmin, Aécio Neves e com os “cabeças pretas” (os tucanos mais jovens). O governador lidera os governadores do Centro-Oeste e seu grupo político ganhou cinco eleições consecutivas para o governo de Goiás. Ele próprio é governador pela quarta vez.
O governador de Goiás, Marconi Perillo, do PSDB, sustenta que planeja contribuir para a elaboração de um projeto para o país. Ele afirma que está aproveitando para inserir no debate nacional temas como segurança.
Marconi Perillo defende a tese de que a segurança precisa, cada vez mais, ser pensada como uma questão nacional. Hoje, dado o crime organizado, o seu combate deve ser sincronizado, com ações definidas de maneira estratégica, e não meramente pontual.

[caption id="attachment_63958" align="alignright" width="620"] Foto: José Cruz/ABr[/caption]
O ministro Gilberto Kassab participa na quarta-feira, 8, em Goiânia, de um encontro com os presidentes das fundações de amparo à pesquisa do país.
A presidente nacional das fundações, Zaíra Turchi, vai recepcioná-lo. A professora da UFG é presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa de Goiás (Fapeg).

O suplente do senador Wilder Morais pode sair dos quadros do PTB. Seria a forma de contemplar o partido dirigido pelo deputado federal Jovair Arantes.
Estuda-se a possibilidade de um petebista de Anápolis.

[caption id="attachment_109075" align="alignright" width="620"] Montagem[/caption]
Há poucos dias, numa conversa na sede da Prefeitura de Goiânia, falava-se que o presidente da Câmara Municipal, Andrey Azeredo (PMDB), será candidato a prefeito da capital em 2020, com o apoio do prefeito Iris Rezende, que, com 87 anos, não deverá disputar a reeleição.
Aí um auxiliar de Iris Rezende perguntou: “Quem será o principal adversário de Andrey Azeredo?” Conta que o próprio prefeito teria dito: “Se não for o Vanderlan Cardoso, será o presidente da Assembleia Legislativa, José Vitti”.
Embora de Palmeiras de Goiás, José Vitti “fincou” os pés em Goiânia e tem articulados com vários políticos da capital, como o vereador Romário Policarpo.
O Ministério Público e a Justiça Eleitoral precisam ficar de olho nas pesquisas que estão feitas em Goiás. Há risco de manipulação dos resultados? Não se sabe. Mas, se estão apresentando números tão díspares, alguma coisa possivelmente está errada.
Várias pesquisas nem são divulgadas publicamente, com registro em jornais. Mas os números circulam, de maneira célere, nos bastidores. O objetivo? Por cento, influenciar eleitores — os números acabam chegando até eles — e fortalecer alianças.

As oposições nunca deram sorte com os chamados marqueteiros “alienígenas”, quer dizer, de outros Estados. Duda Mendonça orientou campanhas de Lúcia Vânia e Iris Rezende para o governo do Estado. Perdeu todas.
A “falta de sorte” de Duda Mendonça, e de outros marqueteiros, não tem a ver com incompetência, e sim com o fato de que não compreendem as filigranas da política de Goiás.
Xiko Mello, sem ter uma campanha importante, é o marqueteiro de Ronaldo Caiado. Sua campanha mais importante foi feita em Feira de Santana.
Sem ter feito uma campanha importante, Manoel Vitorino tende a cuidar da campanha de Daniel Vilela. Ele integra, porém, a equipe articula o marketing do prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivela.
Dos marqueteiros “estranjas”, o mais bem-sucedido é Paulo de Tarso, que fez campanhas para o governador Marconi Perillo. A diferença é que, além de competente, conhece como poucos a políticos de Goiás. E, mais, não menospreza os marqueteiros locais, trabalhando em conjunto, de maneira harmônica, com alguns deles.
Goiás tem marqueteiros eficientes, como Marcus Vinicius, que ajudou a eleger um presidente na Colômbia, Hamilton Carneiro, Renato Monteiro, Luiz Felipe Gabriel, Léo Pereira e Célio Rezende.
O prefeito de Goiânia, Iris Rezende, não daria certo como músico, pois só conhece uma “nota”: mutirão! mutirão! Mutirão! Nas gestões anteriores, eram asfalto, casa e mutirão. Quer dizer, ao se restringir ao mutirão, o alcaide piorou.
Iris Rezende não aceita mais influência e mal ouve seus jovens auxiliares. Se ouvisse, poderia diversificar sua pauta, inclusive aspectos digitais.

Na semana passada, dois secretários de Iris Rezende, em tom jocoso, disseram a um repórter: “Em janeiro, o prefeito deve afastar alguns secretários, com o objetivo de começar o ano com uma equipe renovada. Mas o que é preciso, mas não é possível, é outra: nós deveríamos ‘demitir’ o prefeito”. Por quê? “Porque não tem mais nenhuma conexão com a sociedade goianiense”.
Os secretários afirmam que Iris Rezende não percebe, mas 98,9% de seus auxiliares estão cansados — e até estressados — com suas sessões diárias de nostalgia. “Queremos falar da construção de uma cidade digital, como se fala em Aparecida de Goiânia, mas o prefeito não para de falar que tudo na década de 1960 era ‘melhor’”, critica um secretário, que, apesar de tudo, “adora” o peemedebista. “A impressão que se tem é que Iris vive no passado e não no presente.”

A estatal, que cuida de água e esgoto, foi controlada pelo grupo de Jovair e Henrique Arantes de 2007 a 2014

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