Bastidores

Líderes dos partidos sugerem que a chapa “globo da morte” só favorece os candidatos tucanos

Se Caiado for eleito, o evangélico Luiz Carlos do Carmo ganha quatro anos no Senado

A articulação está praticamente concluída. Ela representa o ministro Alexandre Baldy

[caption id="attachment_85849" align="aligncenter" width="620"] Reprodução/Facebook[/caption]

O ministro das Cidades, Alexandre Baldy, convocou Adriano Avelar (PP), seu fiel escudeiro, e disse: vai disputar mandato de deputado federal.

Adriano Avelar aceitou a missão e começa a peregrinação pelo interior do Estado. Mais municipalista do que ele, impossível. Se disser “meu nome é Município”, ninguém duvida.

Depois de ter sido coadjuvante do ex-deputado Sandro Mabel e Alexandre Baldy, Adriano Avelar sobe no palco — e amigos e aliados dizem que deve ser eleito. Se tiver, claro, uma estrutura de campanha adequada.

[caption id="attachment_40771" align="aligncenter" width="620"] Foto: Renan Accioly[/caption]

Chefão do setor de seguros no país e do partido Solidariedade em Goiás, o empresário Armando Vergílio decidiu disputar mandato de deputado estadual. Ele vai dobrar com o filho, o deputado federal Lucas Vergílio.

O objetivo do empresário é fortalecer a campanha do filho, mas também aumentar a força do Solidariedade na política local (leia-se: no relacionamento com o governo do Estado). Se eleito, vai chegar tentando ser presidente da Assembleia Legislativa.

Armando Vergílio iria ocupar a Secretaria de Trabalho do governo de Goiás. Não vai mais. O Solidariedade vai indicar outro nome.

[caption id="attachment_83921" align="aligncenter" width="620"] Divulgação[/caption]

Joel Santana Braga Filho disse ao Jornal Opção que não vai disputar mandato eletivo em 2018. Ele retornou ao cargo de diretor Administrativo da Assembleia Legislativa de Goiás na quinta-feira, 3.

A ascensão de Demóstenes Torres incomoda a senadora

[caption id="attachment_124545" align="aligncenter" width="620"] Fotos: Reprodução[/caption] Os deputados estaduais Jean Carlo, pré-candidato a deputado federal pelo PSDB, e Gustavo Sebba, pré-candidato à reeleição pelo PSDB, formam a dobradinha mais afiada para o pleito de 7 de outubro deste ano. “Eles jogam um bolão — como Neymar e Messi”, afirma Jardel Sebba.

Os dois tucanos circulam por todo o Estado e os prefeitos se sentem representados por eles

[caption id="attachment_84490" align="aligncenter" width="620"] Foto: Reprodução[/caption]

O presidente do PSD em Goiás, Vilmar Rocha, vai se encontrar com o pré-candidato do PSDB a presidente da República, Geraldo Alckmin, na segunda-feira, 7, e na terça-feira, 8.

Vilmar Rocha deve ser o coordenador da campanha de Geraldo Alckmin no Centro-Oeste ou um dos coordenadores nacionais. Ele será um dos principais representantes do PSD na campanha do ex-governador de São Paulo.

Aos aliados, Vilmar Rocha afirma que Alckmin vai virar o jogo será “eleito” presidente do país. Como os tempos atuais “pedem” moderação e experiência, para o país manter a retomada do crescimento econômico, com a consequente criação de mais empregos, o político goiano sustenta que o gestor paulista é o nome apropriado para gerir o país. Porque foi governador de São Paulo por quatro vezes. São Paulo, mais do que um Estado, é praticamente um país encravado no Brasil.

[caption id="attachment_73962" align="aligncenter" width="620"] Adriana Accorsi | Foto: Fernando Leite[/caption]

Depois de um suposto desânimo inicial, a deputado estadual Adriana Accorsi (PT) reanimou-se e aposta, segundo aliados, que será uma das mais bem votadas. Em 2014, ficou entre os primeiros colocados, ao lado de Manoel Oliveira e Paulo Cezar Martins.

Adriana Accorsi é articulada e desenvolve um trabalho junto a segmentos organizados da sociedade que nem sempre ganha destaque na mídia. Mas rende credibilidade e, certamente, votos. Em 2014, ela contou com a estrutura da Prefeitura de Goiânia (leia-se Paulo Garcia).

[caption id="attachment_116649" align="aligncenter" width="620"] Foto: Fernando Leite / Jornal Opção[/caption]

O vereador Jorge Kajuru é um político posicionado, de firmeza rara e não costuma recuar. Ele afirma que será candidato a senador — e deve ser.

Entretanto, no meio político, não há viv’alma que acredite que o líder do PRP será candidato a senador. Todos dizem a mesma: será candidato a deputado federal. Por que dizem isto? O argumento (se argumento é) é o mesmo: para deputado federal, tem uma eleição garantida, e já pode até encomendar o terno para a posse e convidar o Datena para pestigiá-lo...

Vamos ver quem, no final do processo — a convenção —, tem razão.

[caption id="attachment_65412" align="aligncenter" width="620"] Deputado Santana Gomes | Foto: Renan Accioly/Jornal Opção[/caption]

Candidato a deputado estadual, Santana Gomes, segundo aliados, parece ter o dom da ubiquidade. Ele centra sua campanha em Goiânia, mas percorre dezenas de cidades do interior. Seus apoiadores dizem que gostam de duas coisas no postulante: a franqueza quase rude e a risada espalhafatosa.

Postulante pelo PDT, Santana Gomes é um dos mais animados. “Não serei campeão de votos, como Eliane Pinheiro, mas devo ser eleito”, afirma, otimista.

[caption id="attachment_88320" align="aligncenter" width="620"] Foto: Lucio Bernardo[/caption]

O deputado federal Sandes Júnior diz que, em 2014, ficou como suplente (ele está na vaga do ministro Alexandre Baldy). Mas que, longe de ficar irritado com os eleitores e aliados, decidiu, pelo contrário, intensificar seu trabalho político. Ele afirma que dialoga com os prefeitos e vereadores com mais frequência e, ao mesmo tempo, seus programas no rádio e na televisão estão com audiência mais alta.

Sandes Júnior, sempre humilde, diz que não estará na lista dos mais bem votados. Mas estará na lista dos eleitos. “É o que importa”, frisa.

[caption id="attachment_124533" align="aligncenter" width="620"] Fotos: Arquivo[/caption] Se candidato a deputado federal — sublinhe-se que ele insiste que vai disputar mandato de senador —, Kajuru tende a dobrar apenas com dois candidatos a deputado estadual, Vicente Datena, o Datena Filho, e Manoel de Oliveira (os dois eram “brigados”, mas fizeram as pazes).