Bastidores
De Eduardo Machado, presidente do nacional do PHS: “Acredito que o quarto governo de Marconi Perillo vai credenciá-lo a disputar em 2018 um projeto nacional. O quarto governo é inédito no Brasil, pelo menos em termos de governante eleito”.
É certo que, se for eleito presidente da República, Aécio Neves vai convocar o gestor goiano para um ministério, possivelmente o dos Transportes.
Mas Marconi, no momento, nem quer saber de discutir a questão.
Se Aécio Neves for eleito presidente da República, um goiano deverá ocupar um ministério. Se o deputado federal Ronaldo Caiado for eleito senador, é bem possível que, se Marconi Perillo optar por ficar no governo, é o presidente do DEM goiano seja guindado a ministro da Agricultura.
Agora, se a eleita for a presidente Dilma Rousseff, a goiana Kátia Abreu, senadora pelo Tocantins e presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), será a ministra da Agricultura. Kátia, natural de Inhumas, em Goiás, vai disputar a reeleição.
O prefeito de São Simão, Márcio Vasconcelos, é filiado ao PMDB, mas declarou publicamente que vai apoiar a reeleição do governador Marconi Perillo.
Márcio Vasconcelos, segundo um aliado, teria afirmado que Marconi, além de republicano, pensa no desenvolvimento global de Goiás.
O peemedebista Lívio Luciano decide nesta semana se disputa mandato de deputado estadual ou se vai participar da coordenação da campanha de Iris Rezende para governador.
Político articulado, leal e íntegro, Lívio Luciano é ligadíssimo a Iris Rezende.
Se candidato a deputado estadual, é tido como imbatível, dado o amplo apoio no meio evangélico, futebolístico e outros.
O ex-prefeito de Catalão Adib Elias (PMDB), se não tiver as contas rejeitadas pela Câmara Municipal, pretende cavar uma boquinha na chapa majoritária capitaneada por Iris Rezende.
No caso de chapa pura do PMDB, Adib Elias pretende ser candidato a senador ou a vice-governador. Sua função: “Bater, bater e bater”.
Iris Rezende acredita que Adib é um dos poucos que realmente tem coragem de criticar o governador Marconi Perillo com mais dureza.
O prefeito de Porangatu, Eronildo Valadares (PMDB), diz que tem simpatia pelo governador Marconi Perillo (PSDB), de quem se considera amigo, mas, devido ao contencioso político local com o deputado estadual Júlio da Retífica (PSDB), dificilmente terá como apoiá-lo.
Eronildo Valadares frisa que é mais fácil apoiar a candidatura de Antônio Gomide, do PT, para governador. “Meu vice é do PT e mantenho uma relação positiva e republicana com o petismo.”
Para deputado estadual, Eronildo Valadares vai bancar seu vice-prefeito, o petista Galeno Guimarães.
Vereadores dizem que o caos está instalado em Goiandira. O prefeito, afirmam, está mais perdido do que cego em tiroteio... de cegos.
Um grupo defende até o impeachment do prefeito Erick Marcus. Mas seus aliados garantem que está trabalhando, fazendo recapeamento das ruas da cidade.
O prefeito de Goianira, Miller Assis, decidiu não apoiar o ex-prefeito de Anápolis Antônio Gomide (PT) para governador. O integrante do PP vai subir no palanque do governador Marconi Perillo, do PSDB.
O vice de Miller Assis é do PT. Mas o prefeito decidiu seguir seus líderes, o vice-governador José Eliton e o deputado federal Roberto Balestra.
O procurador da Advocacia Geral da União Aguimar Jesuíno (PSB-Rede Sustentabilidade) garante que sua pré-candidatura a senador na chapa de Vanderlan Cardoso (PSB) está mantida. “Nós vamos fazer a convenção no dia 14. Isto prova que a candidatura de Vanderlan ao governo de Goiás é pra valer. Vanderlan não vai recuar de maneira alguma. Ele vai até o fim, e com ampla chance de ser eleito, porque é o novo de verdade e é independente em relação aos grupos políticos de Goiás.”
Na sua campanha, Aguimar Jesuíno vai debater ética na política e, entre outros assuntos, a calamitosa segurança pública. O procurador quer, porém, fazer uma campanha, além de crítica, propositiva.
O PSB não tem uma chapa consistente para deputado federal. O pré-candidato a senador pelo partido, Aguimar Jesuíno, afiança que o Professor Alcides não desistiu da disputa para deputado federal.
“Para deputado estadual, nós tem uma chapa consistente, sólida mesmo. O vereador Elias Vaz, os deputados Major Araújo e Simeyzon Silveira e o médico Túlio Sérvio, ex-prefeito de Senador Canedo, são candidatos com potencial. Eles tendem a ser eleitos”, afirma Aguimar Jesuíno.
A JBS-Friboi pretende processar quem vazou informações sobre a sonegação da empresa junto ao governo de Goiás. Um executivo do grupo sugere que o vazamento se deu de dentro do governo do Estado.
Porém, o Jornal Opção ouviu um especialista em Direito, com mestrado e doutorado, e ele frisou que, primeiro, a empresa precisa localizar o autor do vazamento, que pode não ter sido o governo, e sim um funcionário público.
“Processar o governo, alegando que a empresa está na bolsa e que o vazamento pode prejudicar a negociações de suas ações, além de que se está quebrando o sigilo fiscal da empresa, é meio vago. A empresa precisa, do ponto de vista do Direito, identificar o responsável preciso pelo vazamento”, afirma o especialista. “A empresa vai acusar, portanto precisa ter certeza do que está dizendo.”
“Um processo vago contra o governo ou contra alguém do governo pode ser um tiro pela culatra. O processado pode processar o processador”, destaca o especialista. “A empresa pode procurar ‘O Popular’, que publicou a denúncia e, de certa maneira a endossou, tornando-se corresponsável pela divulgação, em busca da fonte original”, sugere o advogado. “No entanto, se o jornal se negar a revelar a fonte, fica tudo na estaca zero. Uma solução é processar ‘O Popular’”, sugere o advogado. “Resta saber se o Friboi quer comprar uma briga com a imprensa.”
O prefeito de Posse, José Gouveia (PROS), liberado por Júnior Friboi, não sabe ainda quem vai apoiar para governador. Se José Eliton não estiver na chapa do governador Marconi Perillo, o ex-integrante do PSB pode apoiar a reeleição do tucano-chefe.
Abandonado no altar por Júnior Friboi, o quase-peemedebista, o presidente do Solidariedade em Goiás, deputado federal Armando Vergílio, está entre dois amores.
Armando pode casar-se com o PT de Antônio Gomide ou reatar o casamento com o PSDB do governador Marconi Perillo. Se fechar com Gomide, Armando provavelmente será o seu vice.
Mas o caso de amor de Armando com o PSDB é antigo e pode ser retomado. Há arestas, típicas de casamentos desfeitos, quando ódio e amor sobrepõem-se. Mas há canais abertos para novo affair.
O projeto do PMDB é apenas arrancar Marconi do poder para, em seguida, satanizá-lo e persegui-lo?
Até agora, o PMDB não apresentou ideias relevantes para governar Goiás. Pode ser que esteja cedo para apresentá-las. Mas Vanderlan Cardoso, do PSB, já está com seu plano de metas praticamente pronto.
Se perder a eleição para governador, Iris Rezende vai disputar a Prefeitura de Goiânia em 2016? Tudo indica que sim.
Aliados de Iris Rezende avaliam que dificilmente o PT consegue fazer o sucessor em Goiânia.