Bastidores
O vereador Virmondes Cruvinel (PSD) vem se consolidando como o candidato a deputado estadual com maior apoio no segmento da Cultura em Goiás. E não é para menos. O jovem político, em seu mandato na Câmara Municipal, apresentou diversos projetos que contemplam o setor. Uma das iniciativas mais elogiadas é o Projeto Arte Segura, assinado por Virmondes (foto) e pelo seu colega Eduardo de Souza (PV), que pretende implementar melhores condições de segurança em espaços culturais de Goiânia.
Virmondes e Souza formaram uma comissão com representantes de vários espaços culturais da Capital para discutir sobre as situações de risco vividas por artistas, equipes técnicas e o público em geral. Situações, que segundo eles, estão se tornando críticas. Foram representados espaços culturais de várias esferas: Goiânia Ouro, Centro Livre de Artes, Gustav Ritter, Octo Marques, Teatro Goiânia, Centro Cultural UFG, Martim Cererê, Basileu França, Teatro Madre Esperança Garrido e Teatro Sesi.
“Após a discussão com o pessoal, formulamos um questionário para ajudar a subsidiar a interelação entre o segmento cultural e a Secretaria de Segurança Pública”, diz Virmondes Cruvinel. O vereador também intermediou o encontro dos gestores com o titular da Pasta, Joaquim Mesquita. Nesta semana, foram encaminhados ao gabinete do secretário os relatórios sobre as condições e necessidades de cada espaço cultural.
Para Virmondes, o Projeto Arte Segura surgiu de todas essas discussões e propõe uma rede de proteção e segurança a todos os envolvidos com os ofícios culturais em Goiânia – tanto público quanto artistas e profissionais da área técnica. Segundo um produtor cultural, “por ser aberto ao diálogo e ter uma postura impecável, Virmondes é uma grata revelação na política e já o consideramos como representante do setor da Cultura em Goiás”.

[caption id="" align="alignleft" width="300"] Darci Accorsi: vitimismo deu muito certo | Foto: Reprodução[/caption]
O PT, diligentemente, está reprisando o que se pode chamar de Operação Darci para transformar uma derrota certa numa vitória possível para seu candidato a governador de Goiás, Antônio Gomide. Em meados da década de 1980, Darci Accorsi perdeu a eleição para prefeito de Goiânia para Daniel Antônio. O petismo construiu, paciente e competentemente, a tese de que a eleição foi roubada. Darci ganhou e não levou, disseram e isto pegou. Na eleição seguinte, Darci foi eleito prefeito da capital, provando que a Operação Darci havia dado certo.
Agora, embora tenha feito uma gestão de encher os olhos em Anápolis, Antônio Gomide não conseguiu emplacar. Ele é respeitado, ético, mas os eleitores decidiram não colocá-lo como favorito no pleito deste ano. O motivo, mais uma vez, é que a disputa ficou polarizada entre o governador Marconi Perillo (PSDB) e Iris Rezende (PMDB). Ao optar por atacar Marconi, um alvo mais distante, e não o segundo colocado, Iris Rezende, o alvo mais próximo e mais vulnerável, Gomide e Vanderlan Cardoso, do PSB, cometeram um sério erro de marketing. Tentaram corrigi-lo, na reta final, mas parece que é tarde.
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Antônio Gomide: a Operação Darci pode alavancar seu nome para a disputa de 2018[/caption]
A renúncia de Tayrone di Martino, longe de prejudicar Gomide, que está mal nas pesquisas, acabou sendo útil para o petista, que poderá dizer seu desempenho foi pífio porque tentaram retirar sua candidatura. Depois da eleição, o petista poderá ir a pé até Trindade, reduto de Tayrone di Martino, para agradecê-lo pela ajuda indireta.
O PT, na prática, está jogando para 2018, quando, com a Operação Darci em jogo, Gomide poderá se apresentar como vítima do pleito de 2014 e, mais uma vez, disputar o governo. Aí, sem Marconi e Iris no páreo, com chance de ser eleito governador.
O grupo do ex-prefeito de Goiânia Pedro Wilson saiu fortalecido com a renúncia de Tayrone di Martino — que decidiu não ser mais vice do candidato do PT a governador de Goiás, Antônio Gomide. O novo vice, o advogado José do Carmo, integra o grupo político de Pedro, Marina Sant'Anna e Olavo Noleto. O grupo pedrista já tem a candidata a senadora, Marina. Portanto, fica com dois nomes na chapa majoritária. José do Carmo é um político, acima de tudo, decente e competente. Ele é professor universitário na área de Direito, na Cidade de Goiás.
No último programa eleitoral, o petebista Jovair Arantes, que perdeu a disputa pela Prefeitura de Goiânia para o petista Paulo Garcia, em 2012, aproveitou para tirar uma casquinha.
Jovair Arantes disse que Goiânia está abandonada e suja. O petebista sugere que a cidade precisa de prefeito.
Recentemente, o deputado federal, candidato à reeleição, disse que a única coisa de fato sustentável na capital é que a gestão de Paulo Garcia é insustentável.
O candidato a senador do DEM só estaria pedindo votos para Iris Rezende tão-somente nos redutos peemedebistas, o que eleitoralmente nada acrescenta

Candidato a deputado federal pelo Solidariedade reserva os últimos dias de campanha para intensificar sua presença nos municípios goianos que circundam a capital federal
É consenso que Raimundo Queiroz foi um dos melhores, senão o melhor, presidentes do time do Goiás. Sob sua batuta, o clube chegou em terceiro lugar no Campeonato Brasileiro e disputou a Copa Libertadores da América. Ele é um dos principais responsável pela revelação do atacante Welliton, que, vendido para a Rússia, capitalizou o clube com 20 milhões de reais.
Dado seu sucesso como dirigente, a torcida o chamava, carinhosamente, de “Rei Mundo”. Convidado pelo governador Marconi Perillo, Raimundo filiou-se ao PSDB e vai disputar mandato de deputado estadual. Ele é uma das apostas do tucano-chefe.
O esporte é um dos pontos forte da vida e da campanha de Raimundo Queiroz. “O esporte é ferramenta fundamental para criar oportunidade para os jovens, mantê-los longe dos vícios, estimular o bem-estar social, contribuir para uma vida saudável”, afirma o tucano.
A seguir, algumas das propostas de Raimundo Queiroz, para o que chama de um “mandato consequente”.
Esporte
— Criar núcleos esportivos em Goiânia, Aparecida e Anápolis para revelar talentos em diversas modalidades e de graça. A experiência pode ser repetida em cidades menores com escolinhas formadoras de atletas. O governo do estado e o ministério do esporte tem dinheiro pra isso, basta ter projeto e, projeto, o Raimundo tem.
— Criar modelos inovadores de campanhas educativas contra a violência e o racismo e ainda apoiar uma maior participação das torcidas dentro dos clubes, com direito a voto nas principais decisões.
Saúde
Se eleito, vai manter o gabinete aberto à comunidade. Quer ouvir as dificuldades dos moradores nos postos e centros de saúde. A ideia é criar comissões formadas por lideranças de bairros e membros da própria assessoria política para antecipar problemas e mediar soluções com os governos estadual e municipal. Evitar a angústia da espera, as filas e prestar um trabalho solidário aos pacientes.
Educação
Nas escolas públicas, o objetivo é reforçar a sintonia entre pais, alunos e professores. Estimular projetos de arte, concursos de redação e desenvolver o esporte como ferramenta de bem estar e vida saudável. Outra meta é dar mais segurança aos profissionais da educação e aos alunos com a presença contínua de policiais.
Habitação
Um deputado não manda construir casas mas pode pressionar e ajudar o governo a construí-las. Pode criar regras para facilitar o financiamento, reduzir a burocracia e abrir caminhos para famílias de baixa renda aos órgãos de financiamento, como a Caixa Econômica Federal, por exemplo.
Segurança
Com o aumento da violência nos últimos tempos a meta é criar uma companhia de guarda específica para colégios, incentivar a cultura da paz, estimular e cobrar do governo a construção de praças esportivas, de cursos profissionalizantes, reforma do sistema prisional, também com oportunidade de trabalho para os presos, melhores salários e equipamentos para policiais civis e militares. Promoção de palestras voltadas aos jovens sobre o risco das drogas e crimes.
Mobilidade
Um dos maiores problemas do cidadão urbano é se deslocar de casa pro trabalho, levar os filhos à escola, encarar ônibus lotados e um trânsito caótico. Raimundo quer participar da discussão por um trânsito mais humano e transporte coletivo decente, com ônibus em quantidade e qualidade para todos.
Imprensa
— Doação de área do estado para a construção do condomínio dos profissionais de imprensa, com financiamento facilitado e preços subsidiados.
— Doação de área pública para a construção de uma sede recreativa para os profissionais da imprensa.
— Propor homenagens anuais aos profissionais da imprensa na Assembleia Legislativa, indicados pela Aceeg, Sindicon e Sindicato dos Jornalistas.
— Empenho na aprovação do plano de cargos e salários dos servidores da Agecom.
— Cobrar dos deputados federais e senadores por Goiás, dedicação na aprovação da aposentadoria especial para os profissionais de imprensa.
O parlamentar do PP é, seguramente, um dos políticos mais municipalistas de Goiás
O presidente do sistema Faeg/Senar, José Mário Schreiner, ficou conhecido por sua atuação classista na defesa da agropecuária, mas as palestras em faculdade o levaram a fazer uma campanha diferente para deputado federal.
José Mário investiu na apologia ao empreendedorismo, na descoberta de liderança (coaching) e na inimizade aos tributos, três dos temas recorrentes em suas palestras. Os debates em faculdades foram degravados e publicados em livros. Pois o livro foi seu “santinho” na campanha.
Cinco candidatos a deputado estadual que fazem dobradinha com José Mário também acreditaram na força do livro e lançaram oito obras. Os assuntos variam de acordo com a área de atuação do parceiro. Por exemplo, com Philippe Lasmar, que é cadeirante, o título é “Acessibilidade & Mobilidade”. Com o professor de Direito Penal e doutorando em Criminologia Henrique Paixão, o livro é “Sociedade contra o crime”. Antonialy Freitas promove cursos do Senar e com ele José Mário apresentou ideias de formação profissional na obra "Formando líderes empreendedores". A narrativa com Hélio Araújo, que é sindicalista, foi com reivindicações dos trabalhadores e soluções para Anápolis. Tem dobradinhas também com Lincoln Tejota, Francisco Júnior, Valcenor Braz, Dr. Metódio, Jean de Itaberaí e Pacífico de Novo Gama.
Numa época em que muita gente fala em morte do livro, é surpreendente surgir alguém que acredite em sua força até para decidir eleição.
Além dos livros, José Mário conta com o apoio do setor produtivo e com diversas cidades de sua região, o Sudoeste. Suas obras podem ser lidas no www.josemario.com.br

O Jornal Opção perguntou a dez jovens: “O que impressionou você no debate dos candidatos a governador de Goiás realizado na terça-feira, 30?”
A maioria disse que ficou impressionada com o fato de o candidato Iris Rezende (PMDB) dizer que, no seu tempo de governador, máquinas “roncavam”.
Os jovens disseram não entender o que significa as máquinas “roncavam”. Iris quis dizer, e disse, que as máquinas trabalhavam muito. O problema é a sua linguagem, afeita a um tempo longínquo, quando as máquinas possivelmente “roncavam”. As máquinas modernas não “roncam” (mais).
Sinésio Dioliveira
Vejam como são as circunstâncias nos bastidores políticos! O deputado federal Ronaldo Caiado (DEM, que pleiteia uma vaga no Senado (e tudo indica que a vaga é sua) anda pedindo voto para o governadoriável Iris Rezende (PMDB). Só que as circunstâncias políticas atuais, se observadas dentro do viés lógico, vão apontar que, para ele, que tem pretensão de ser governador de Goiás, o interessante é torcer pela reeleição de Marconi Perillo (PSDB). A vitória de Marconi significará ventos a favor de Caiado. A destreza que não teve antes, quando foi candidato a governador em 1994 e perdeu para Maguito Vilela — prefeito de Aparecida de Goiânia —, certamente não lhe faltará numa possível empreitada a governador em 2018. O que não quer dizer que para ele será inhambu na capanga.
Lógico que Caiado nem pensa na derrota de Iris, pois lealdade e compromisso com a palavra dada são atributos proeminentes que nele predominam. E não apenas esses atributos ele possui, como também não se pode deixar de reconhecer que é uma pessoa meio explosiva; fato que terá de mudar, pois há muitos eleitores que querem um candidato sereno mas de verbo cortante dentro do ringue retórico e dialético. Faz-se necessário reconhecer que a aprovação de Caiado como senador pela maioria dos eleitores goianos se justifica nas suas inúmeras virtudes e essencialmente na sua postura engajada enquanto parlamentar.
O Editorial do Jornal Opção desta semana — “Vitória de Marconi Perillo reabre política de Goiás para a renovação” — traz na primeira linha do primeiro parágrafo a razão pela qual é mais interessante para Caiado a vitória de Marconi: “A única vitória que efetivamente cria espaço para a renovação política é a de Marconi Perillo, que, se eleito em 2014, não poderá disputar o governo em 2018”.
Sobre o aspecto da idade de Caiado, apontada no mesmo Editorial (“O único problema é que, em 2018, terá 69 anos, quase 70 anos, e terá de enfrentar candidatos bem mais jovens.”), a ele deve ser estendido também a mesma observação direcionada a Iris no Editorial passado — “O que Roosevelt e Churchill têm a dizer ao ressentido Iris Rezende”: “Mas isto nada tem a ver com a idade, e sim, como o Jornal Opção tem insistido, com a mentalidade”.
Em síntese, a iminente derrota de Iris Rezende representará, sem dúvida, o oxigênio de renovação do PMDB, o que abrirá espaço para outros nomes representativos do partido, que, caso estivessem à frente do presente pleito eleitoral, talvez até pudessem desenhar um novo cenário político em Goiás para o momento.
O que pesa mais contra Iris nem é mesmo a sua idade, pois fazer política não é ação que demanda vigor físico, algo semelhante a montar em burro bravo. Pesa contra ele o fato de seu discurso estar com as roupas puídas. O viés de suas ideias destoa do que o momento exige. O excesso de pedras do seu discurso ofusca sua imagem enquanto candidato. As pedras podem até surtir efeito, mas não em favor de quem as atira, mas de outro candidato, que toca a sua campanha propositivamente, que pode ser o próprio candidato alvejado ou outro envolvido no pleito.
Metaforicamente pode-se dizer que ninguém procura uma banca de peixe só porque o seu dono está esbravejando que os peixes da banca vizinha estão podres e que apenas os seus estão bons.
O Jornal Opção, em penúltimo Editorial, acertou em cheio na avaliação do discurso de Iris: “Quem examina cuidadosamente suas ideias e acompanha seu programa eleitoral fica com a impressão de que o peemedebista não tem um projeto de construção, ou seja, não tem um projeto para ampliar a modernização do Estado. Ao contrário, sua campanha está dizendo que está tudo errado em Goiás — o que qualquer pessoa em sã consciência avalia que não é bem assim...”.
Iris Rezende já foi um dia o tempo novo. Lá atrás, mais precisamente em 1982, quando a ditadura civil-militar estava em seu estertor, Iris prometeu aos eleitores que levaria o povo para o poder, inclusive dizendo-lhes que até mudaria as sofisticadas receitas culinárias do Palácio das Esmeraldas, introduzindo no cardápio do novo inquilino da Casa Verde o quiabo, o jiló e outros legumes mais. Ele naquela época foi, sem dúvida, um administrador ideal para o momento. Realizou importantes obras de infraestrutura no Estado.
Eclesiasticamente falando, tudo tem seu tempo. Marconi mais tarde enfrentará o tempo, que é o grande monstro de todos. E essa moçada nova à sua volta, um deles certamente será o Davi, personagem que ele foi um dia lá trás, derrotando Iris Rezende em 1998. Só que Marconi, em relação à questão de mentalidade, não enfrentará os problemas que Iris enfrenta: de não se lapidar politicamente com o passar do tempo. Marconi, certamente, envelhecerá de modo mais sensato e certamente não se valerá de roupas puídas para vestir seus discursos quando o seu tempo de vida política estiver bem adiantado.
Não fosse essa sua mentalidade em constante processo evolutivo, Marconi não estaria na preferência do eleitorado, inclusive na iminência de sair vitorioso já no primeiro round eleitoral, que acontece no domingo, 5.
Sinésio Dioliveira é poeta e jornalista.
Candidato do Solidariedade a deputado federal neste pleito visitou empresas e percorreu ruas e avenidas do setor Vila Nova em contato direto com eleitores
[caption id="attachment_16634" align="aligncenter" width="620"] Foto: Leopoldo Kazuo[/caption]
O candidato a deputado federal pelo Solidariedade, Lucas Vergílio, tem cumprido agenda de campanha em Goiânia nesta reta final de processo eleitoral. Em companhia do candidato à reeleição a deputado estadual Bruno Peixoto (PMDB), Lucas esteve na manhã desta segunda-feira, 29, participando de uma visita política numa empresa do ramo farmacêutico, que reuniu todos os colaboradores daquele estabelecimento.
Lucas aproveitou a oportunidade para falar sobre o projeto de Lei que torna obrigatória a presença de um farmacêutico em todo ponto de distribuição de medicamento público no Estado, além de ressaltar seu compromisso de defender na Câmara Federal, bandeiras de interesse da classe trabalhadora como a redução da carga horária de trabalho de 44 para 40 horas semanais. Ao término desta reunião política, o candidato seguiu para a sede de uma empresa alimentícia no qual se reuniu com cerca de 400 funcionários.
À tarde, Lucas participou de uma grande caminhada, acompanhado do deputado estadual e apoiador de sua campanha, Ney Nogueira (SD). Ao longo da 5ª Avenida, no setor Vila Nova, o candidato pediu votos, reiterou o espírito de mudança e conversou por alguns minutos com dezenas de eleitores, esclarecendo dúvidas e respondendo a perguntas.
Reunião no comitê
À noite Lucas Vergílio participou de uma reunião com eleitores em seu comitê, na região Sul da cidade, juntamente com o candidato a deputado estadual Paulo Cezar Martins (PMDB). Com mais de 500 pessoas presentes, Lucas pediu novamente um empenho maior nesses últimos dias: “Há pesquisas que dizem que mais da metade dos eleitores ainda não escolheram seus candidatos a deputado estadual e federal, por isso não podemos titubear em pedir votos para o amigo, vizinho, parentes, a todo momento até o final da tarde de domingo.”

Sandoval Cardoso é um preposto de Eduardo Siqueira Campos. Se for eleito, este, e não aquele, será o governador de fato do Estado
As pesquisas de intenção de voto dos institutos Serpes, Fortiori, Grupom e Veritá sugerem que o governador de Goiás, Marconi Perillo, do PSDB, pode ser eleito no primeiro turno. Mas o candidato do PMDB, Iris Rezende, aposta que, apesar das pesquisas, o Estado terá segundo turno. A disputa, na avaliação dos peemedebistas, será entre Marconi — os que apoiam Iris admitem que o tucano deve ter mais votos no primeiro turno — e Iris.
Se tiver segundo turno, o marketing de Iris deve ser mudado, mas preservando parte do que fez no primeiro turno. O programa tende a ser metade propositivo e metade crítico das gestões de Marconi. O PMDB vai para o “tudo ou nada”.
Para comandar um programa mais hard, o deputado federal Ronaldo Caiado deve assumir a coordenação geral da campanha e o marqueteiro Jorcelino Braga (foto) deve ser convocado. Renato Monteiro, o nome preferido do prefeito de Goiânia, Paulo Garcia, do PT, não quis assumir a campanha no segundo turno.
Jorcelino Braga, marqueteiro da campanha do candidato do PSB a governador de Goiás, Vanderlan Cardoso, diz que, para fazer um trabalho bem feito, considera mais as pesquisas internas e trackings. “Curiosamente, os analistas dão pouca importância ao número de indecisos, 35%, nas pesquisas espontâneas, a uma semana das eleições. Trata-se de um número muito alto e que exige reflexão.” Para Braga, parece óbvio que o governador Marconi Perillo, dada sua imensa estrutura, irá para o segundo turno. “A gente acha que Vanderlan vai disputar o segundo turno com o tucano.” Sobre Ronaldo Caiado, Braga diz que é mesmo forte candidato a senador. Mas sugere que o líder do DEM fique de olho nos indecisos para senador. “O número é muito alto e, portanto, é preocupante.” O Jornal Opção perguntou a Braga: por que, na sua opinião, Iris está caindo? Ele frisa que não deu para identificar direito o que está acontecendo. “Mas a população não apoia aquele candidato que fica ‘batendo’ muito. Iris às vezes erra na dose. É difícil dizer que Paulo Garcia está atrapalhado Iris devido ao seu desgaste administrativo. Antes, é preciso aferir como a população percebe a afinidade paternal entre os dois. O IPTU mais alto pode prejudicar Iris em Goiânia.” Segundo Braga, Vanderlan está “animadíssimo”. “O eleitor está prestando muita atenção no que ele. O que significa que conseguiu despertar o eleitor, ou seja, este não está ficando indiferente às suas ideias.”