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Misael Oliveira aposta que Vanderlan Cardoso será o próximo prefeito de Goiânia

[caption id="attachment_17522" align="aligncenter" width="620"]Foto: Fabio Lima Foto: Fabio Lima[/caption] O prefeito de Senador Canedo, Misael Oliveira (PDT), é peremptório: “Vanderlan Cardoso será o fato novo para prefeito de Goiânia e tende a ser eleito. O cartel dele, como gestor, é extremamente positivo”. Misael Oliveira garante que o capital eleitoral de Vanderlan Cardoso na Grande Goiânia é excepcional. “O eleitor vai, na capital, optar por alguém que não pertence aos grupos dominantes, ou seja, nem é do PMDB, nem do PT, nem do PSDB.”  

Deputado Major Araújo ataca delegado de polícia e será processado

Policiais militares, alguns deles simpáticos ao Major Araújo, um deputado atuante, lamentam que esteja atacando um delegado apontado como “sério e competente”, Alexandre Lourenço. Nos seus ataques mais duros, Major Araújo sustenta que Alexandre Lourenço tem ligação com traficantes de drogas. O que, evidentemente, não tem comprovação. Alexandre Lourenço decidiu processar o deputado estadual.

Alto tucanato pode enviar jornalistas para São Paulo para expor o que se faz em Goiás

Devido ao projeto de o governador Marconi Perillo de alcançar projeção nacional, é possível que o PSDB goiano envie um ou dois jornalistas para apresentar, fora do Estado, as realizações do governo de Goiás ao País. Por enquanto, é uma ideia. Porém, se Marconi pretende se tornar um político nacional, a primeira dica, simples mas preciosa, é que não deve falar tão-somente de assuntos regionais. O tucano-chefe tem de discutir a política nacional, interferindo no processo, como tem feito Aécio Neves. Ao opinar sobre a escolha do novo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, começa a fazer a coisa certa. Dois assuntos goianos, no campo administrativo, podem entrar na agenda nacional: o Crer e, em seguida, o Credeq. Bem trabalhados, mostrarão que Marconi Perillo anda à frente de outros gestores consagrados do País. O Crer já pode ser trabalhado, porque está funcionando, e muito bem, inclusive tendo se tornado modelo do Ministério da Saúde. O Credeq está prestes a sair do papel e tende a atrair a opinião do País — porque as drogas são as chagas que estão tragando várias famílias — para Goiás.

Os três players do governador Marconi Perillo na política nacional

Três políticos devem se tornar players nacionais do governador Marconi Perillo. Dois jovens e um veterano. Os presidentes nacionais do Pros e do PHS, Eurípedes Júnior e Eduardo Machado, trafegam na política do País como se fossem peixes nos mares. Estão em casa. Falam com Dilma Rousseff, com Aloizio Mercadante e Ricardo Berzoini (motivo: têm deputados federais nos seus partidos). Vilmar Rocha, cotado para um cargo no governo federal, na equipe de Gilberto Kassab, tem presença ativa na política nacional, por ter sido deputado federal durante anos e manter ligações com políticos do DEM e de seu novo partido, o PSD. Agora, evidentemente, o grande player é o próprio Marconi Perillo, que transita com facilidade nos grandes centros do País.  

Dirigente de tevê fica impressionado com o conhecimento que Marconi Perillo tem de vinhos

O dirigente de uma rede de televisão ficou impressionado com o conhecimento que o governador de Goiás, Marconi Perillo, tem de vinhos. Não é conhecimento de leigo. É conhecimento científico, articulado mesmo, devida e meticulosamente estudado. O dirigente confidenciou ao presidente do PHS, Eduardo Machado, que Marconi Perillo sabe tudo, literalmente tudo, sobre vinhos. Fala de safras, uvas, com pleno conhecimento de causa. De enófilo, é bem possível que já possa ser chamado de enólogo, frisa o executivo.

Gomide deve se encontrar com Dilma em reunião do PT no Ceará

[caption id="attachment_12360" align="aligncenter" width="620"]Foto: blog.planalto.gov.br Gomide e Dilma, durante a inauguração da Ferrovia Norte-Sul, em Anápolis Foto: blog.planalto.gov.br[/caption] Neste fim de semana, o ex-candidato ao Governo de Goiás Antônio Gomide (PT) deve se encontrar com a presidente Dilma Rousseff (PT), em Fortaleza (CE). Com intuito de buscar maior aproximação com o partido, a presidente é esperada na reunião da direção nacional da legenda, que será realizada na capital cearense. Membro do diretório nacional do PT, o ex-prefeito de Anápolis participará das discussões sobre a atual conjuntura política, o futuro da sigla e preparativos para o congresso petista em 2015.

Liminha diz que Vanderlan Cardoso deve ficar no PSB e que é forte candidato a prefeito de Goiânia

O presidente do PSC de Goiás, Joaquim Liminha, é um dos políticos mais ligados ao empresário Vanderlan Cardoso e não concorda que vá se filiar ao PMDB para disputar a Prefeitura de Goiânia. “Vanderlan é presidente do PSB em Goiás. Trata-se de um partido bem estruturado e com peso nacional. Não dá para imaginar por qual razão iria se filiar ao PMDB. A suposta ‘informação’ não passa de ‘conversa fiada’.” Liminha diz que não tem falado com Vanderlan se vai ou não disputar a Prefeitura de Goiânia. “O que sei, pelo seu farto capital eleitoral, é que tem chance de ser eleito prefeito de Goiânia. É provável, até, que desponte como favorito.”

Político que mais entende de futebol diz que atacante do Goiás deve ser a revelação da Série A

[Liminha: político que entende de futebol] O Jornal Opção fez uma pesquisa rápida com alguns jornalistas — a partir da pergunta: “Quem é o político goiano que mais entende de futebol?” — e descobriu que, mais do que o prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela (PMDB), o político goiano que mais entende de bola na rede é o presidente do PSC em Goiás, Joaquim Liminha. Ex-presidente da Câmara Municipal de Anápolis e secretário de Governo da Prefeitura de Senador Canedo, Liminha é um craque. Sabe a escalação do time do Goiás de ontem e de hoje. Sabe tudo. Nem gagueja ou titubeia quando cita os nomes dos jogadores. Falar de Lincoln, para ele, é tão fácil quanto falar de Neymar. [Erik, um garoto, é o jogador que mais tem brilhado no time do Goiás na Série A] Liminha sugere que, ao contrário do que alguns pensam, o Goiás não está fazendo feio no Campeonato Brasileiro Série A deste ano. “O atacante Erik, que não é um centroavante tradicional (“não fica fixo na área”), do tipo trombador, deve ser considerado a revelação do campeonato. Jogando num time relativamente modesto, ele já fez 10 gols. Digamos que o Goiás fique na 10ª colocação. Não pode ser considerada uma má colocação, pois o time não é poderoso como Cruzeiro, São Paulo, Internacional, Corinthians e Atlético Mineiro e tem um dos elencos mais baratos do País. Com sete jogadores formados pelo próprio clube — Erick, Murilo, Saturtino, Felipe Macedo, Pedro Henrique, Tiago Mendes, Amaral —, o Goiás é um exemplo.” O Goiás, além de um “celeiro de craques”, tem o hábito, na opinião de Liminha, de recuperar grandes jogadores e devolvê-los, com estima elevada, ao cenário nacional. “Posso citar, entre outros, Ricardo Goulart e Walter. Ricardo Goulart fez nome no Goiás, foi para o Cruzeiro e deve ser considerado o craque do campeonato. Veja-se o caso do atual goleiro do time, o Renan. Muita gente avaliou que estava em fim de carreira, mas substituiu Harlei e é considerado como um dos melhores goleiros do campeonato, indiscutivelmente.” Os craques nacionais Liminha diz que, além de Erik e Ricardo Goulart, poucos jogadores brilharam intensamente no Brasileirão deste ano. “Acrescento que o Cruzeiro vale muito pelo conjunto. O time é compacto, uniforme. O goleiro Fábio, do Cruzeiro, é muito bom. O Atlético Mineiro tem Luan. Os craques do Grêmio são Zé Roberto, que não é mais um garoto, e Barcos, que não é brasileiro. O craque do Inter é o argentino D’Alessandro. O São Paulo tem Ganso, um bom jogador, mas irregular. O Santos tem Robinho, mas acrescento que não é o mesmo Robinho de outros tempos. O Coritiba tem Alex, mas, se ele é bom, o time não é”. Na Seleção Brasileira, a do momento, Liminha diz que vale a pena citar Neymar, Thiago Silva e David Luiz. “E só. Fernandinho não é ‘bobo’, não. Mas também não está à altura de Neymar.”

Ruimar Ferreira diz que Iris Rezende não está depressivo e que não vai sair da política

O empresário e barbeiro Ruimar Ferreira conversou longamente com Iris Rezende (PMDB) na semana passada. “Está bem e aceitou a derrota. Ele me disse: ‘Alguém tinha quer perder e eu perdi’. Acrescenta que perdeu, mais uma vez, porque ‘faltou dinheiro’ nos momentos cruciais da campanha.” Iris Rezende disse a Ruimar Ferreira que vai ficar mais na fazenda, cuidando da plantação de soja. O líder do PMDB também cria gado de corte. Há comentários de que Iris Rezende estaria depressivo. “Não procede. Iris não está depressivo. Ele conta suas histórias, lembra datas e nomes das pessoas, ri e não se mostra um homem magoado e ressentido. Não está acusando ninguém pela derrota e me disse que não tem mágoa das pessoas e que eleição é mesmo embate.” Para Ruimar Ferreira, Iris “não sai nunca da política. Enquanto tiver saúde, e ele está  muito bem, vai continuar na política — disputando eleições ou, então, trabalhando como conselheiro”. Ruimar Ferreira é dono do salão New Star, o point dos políticos do alto clero de Goiás.

800 integrantes da PM vão retirar 3 mil famílias de fazenda do senador Eunício Oliveira

Na segunda-feira, 24, serão deslocados 800 homens da Polícia Militar de Goiás — além do contingente de Anápolis — para retirar mais de 3 mil famílias de uma fazenda do senador cearense Eunício Oliveira (PMDB), na região de Corumbá. A Polícia Militar vai cumprir uma decisão judicial.

Apesar do paradão da prefeitura, iniciativa privada investe forte em Rio Verde

Se o prefeito Juraci Martins (PSD) não consegue terminar as obras, a iniciativa privada vai de vento em popa em Rio Verde. Depois da Havan, uma grande loja com matriz em Santa Catarina, o município ganhou o Buriti Shopping, inaugurado na quinta-feira, 20. A estrutura é gigante e tem lojas de grande porte, como C&A, Riachuelo, Lojas Americanas, Renner, cinemas, além do McDonald’s. A presença da Havan e do shopping sinalizam que o País realmente considera Rio Verde — e todo o Sudoeste goiano — como uma cidade de grande porte, com grande potencial. Independentemente da política.

Juraci Martins é o prefeito (de Rio Verde) das obras que nunca terminam

O prefeito de Rio Verde, Juraci Martins (PSD), é considerado um político íntegro e bem intencionado. Porém, mesmo seus aliados reclamam que, além de não ter o controle absoluto da máquina — às vezes comporta-se como uma espécie de rainha da Inglaterra —, não conclui as obras que inicia com fanfarra e tambores. O parque ecológico do município, uma iniciativa de valor, está em obras há cinco anos. É um trabalho de Sísifo — nunca termina. Juraci Martins entregou algumas coisas, como espelhos d’água e área de esporte ao ar livre, mas não finaliza o parque. O lago, que mereceu tanta divulgação e elogios, nunca foi terminado. Juraci Martins conseguiu recursos federais para construir duas creches, mas não conseguiu conclui-las. O Ministério Público chegou a notificá-lo. O hospital materno-infantil, outra iniciativa de valor, é um compromisso do primeiro mandato, iniciado em 2009, mas Juraci Martins não conseguiu nem mesmo licitá-lo.

Oposições se articulam para formar blocão e tentar eleger o próximo prefeito de Rio Verde

Integrantes das oposições de Rio Verde avaliam que, unidas, ganham tanto de Heuler Cruvinel (PSD) quanto de Lissauer Vieira (PSD). Elas avaliam que o médico Paulo do Vale (PMDB) é o nome mais consistente e polarizador. Mas ressalvam que, depois da campanha para deputado federal, na qual recebeu uma boa votação em Rio Verde mas não conseguiu ser eleito, se tornou “estrelinha”. Os oposicionistas sugerem que, se Paulo do Vale quiser mesmo ganhar do grupo formado pelo prefeito Juraci Martins, Heuler Cruvinel e Lissauer Vieira — que tem o controle da máquina pública, sempre poderosa —, precisa buscar o apoio do deputado estadual Karlos Cabral (PT). Este não foi reeleito, mas representa uma força política considerável e, sobretudo, tem o amparo do PT nacional. Há outros líderes, como Leonardo Veloso, que precisam ser conquistados. Líderes do PT, PMDB, Pros, PRTB, DEM, Solidariedade, PTN e PDT de Rio Verde estão conversando para organizar um blocão para tentar eleger o prefeito e recuperar a a histórica boa imagem do município. Unidos, insistem, têm chance de ganhar, principalmente devido ao desgaste de Juraci Martins. Separados, serão presa fácil de um candidato apoiado por estruturas financeiras poderosas.

Em nome da renovação, Júnior Friboi quer impedir candidatura de Iris Rezende a prefeito de Goiânia

[caption id="attachment_21435" align="alignleft" width="620"]Júnior Friboi e Iris Rezende: o comando do PMDB é pequeno demais para as duas estrelas políticas. Pelo menos um deve ficar escanteado | Fotos: Fernando Leite/Jornal Opção Júnior Friboi e Iris Rezende: o comando do PMDB é pequeno demais para as duas estrelas políticas. Pelo menos um deve ficar escanteado | Fotos: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] Na segunda-feira, 24, Júnior Friboi deve se reunir na Chur­rascaria Lancaster Grill, em Goiânia, com pelo menos 27 prefeitos que defendem sua permanência no PMDB (que tem 48 gestores municipais). Eles vão divulgar uma moção de apoio ao empresário, que, recentemente, contribuiu para a reorganização do partido em praticamente todo o Estado. O presidente da Comissão de Ética, o advogado Leon Deniz, também estaria defendendo que Friboi continue na legenda, segundo um friboizista. Se Friboi ficar no PMDB, sobretudo se assumir sua presidência em março de 2015, dificilmente Iris Rezende terá condições de ser candidato a prefeito de Goiânia, em 2016. “Não se trata de revanchismo, e sim de estabelecer uma política de renovação que sirva ao partido, não a um indivíduo isolado. Ademais, será que o partido não se cansou de apoiar um político que, além de superado, é um perdedor inveterado? Por que não começar a renovação a partir da capital?”, pergunta o friboizista. Depois de uma temporada na sua fazenda, no Xingu, o peemedebista-sênior esteve em Goiânia na semana passada — até cortou o cabelo com Rui­mar Ferreira, de quem é amigo — e conversou demoradamente com vários peemedebistas, da velha e da jovem guarda. Não disse, com todas as letras, que será candidato a prefeito de Goiânia. Porém, como sempre, deixou implícito que não sairá da política e que, sim, seu nome está à disposição do partido. As táticas enviesadas de Iris Rezende são “manjadas” por todos peemedebistas, dos veteranos aos neófitos. Numa conversa com dois políticos, Friboi sublinhou que, mesmo se assumir a presidência do PMDB (talvez não assuma), não planeja comandar sozinho a operação de renovação partidária. Ele não quer ficar muito em evidência e há entre seus aliados quem defenda que o deputado federal eleito Daniel Vilela deva ser o novo presidente. Ele e Friboi são aliados. Os aliados de Friboi garantem que, no momento, o empresário não está muito preocupado com Iris Rezende ou Iris Araújo (quem, de fato, quer expulsá-lo do partido). “Júnior está mais interessado em iniciar um processo orgânico e planejado para eleger prefeitos e vereadores em 2016. Seu objetivo, a partir de agora, é constituir uma base sólida para o partido”, afirma um friboizista. Por quê? “Porque pretende disputar o governo em 2018.”

Chiquinho Oliveira é apontado como o favorito do Palácio das Esmeraldas para comandar Assembleia

[caption id="attachment_21428" align="alignleft" width="620"]Chiquinho Oliveira: imagem de chapa branca, longe de enfraquecê-lo, está fortalecendo sua imagem de negociador habilidoso e astuto | Foto: Divulgação Chiquinho Oliveira: imagem de chapa branca, longe de enfraquecê-lo, está fortalecendo sua imagem de negociador habilidoso e astuto | Foto: Divulgação[/caption] O deputado estadual José Vitti (PSDB) está se apresentando como o “candidato” a presidente da Assembleia Legislativa de Goiás que agrada tanto a situação, o marconismo, quanto as oposições petista e peemedebista. Pode até ser positivo para o empresário tucano, para conquistar apoios amplos. Mas não deixa de assustar os luas azuis do tucanato. Acre­dita-se que a próxima legislatura será uma pedreira para o governador Marconi Perillo — dada a presença de três oradores contundentes e posicionados, Adid Elias (“com sangue na boca”, dizem), Ernesto Roller (com uma ferocidade articulada) e José Nelto (paradoxalmente, o mais moderado). Um presidente da Assembleia que queira fazer média com as oposições pode entregá-la, até com facilidade, nas mãos de deputados articulados, como os três citados. Um presidente dúbio pode se tornar presa fácil de políticos hábeis e ágeis na arte de falar e problematizar. Um deputado afirma que Vitti “faz campanha cerrada contra” Chiquinho Oliveira, do PHS, que estaria sendo considerado como “chapa-branca”, quer dizer, uma espécie de “candidato do Palácio das Esmeraldas”. Agindo assim, o vittismo estaria trabalhando para isolá-lo. Porém, segundo o presidente do PHS, Eduardo Machado, o tiro pode sair pela culatra. “Como Marconi tem uma base imensa na As­sembleia, acabou de ser reeleito e tem uma força política ex­traordinária, revelar que al­guém, como Chiquinho, é ‘chapa branca’, no lugar de atrapalhar, pode até ajudá-lo”, afirma o líder nacional do PHS. Ao contrário de Vitti, que não é um articulador habilidoso, Chiquinho Oliveira parece que nasceu articulando. Fica-se com a impressão de que nem dorme, pois está sempre em movimento. De manhã, bem cedo, aparece no Tribunal de Contas do Estado, para conversar com os amigos Helder Valin e Kennedy Trin­dade — que, sim, ainda têm influência na Assembleia e são articuladores de primeira linha, notadamente o segundo, de uma astúcia rara e ponderada —, minutos depois está no Palácio Pedro Ludovico, aconselhando-se ora com o governador Mar­coni Perillo (que o havia enviado para conversar com Valin e Trindade), ora com o vice-governador José Eliton. De repente, a formiguinha atômica já está reunida com deputados nos corredores da Assembleia. À noite, dialoga com um grupo de deputados recém-eleitos. Um publicitário, aliado de Chiquinho Oliveira, apresenta um problema. “Sem Túlio Isac no plenário, para fazer o enfrentamento direto, quem fará a defesa imediata e com agressividade do governador Marconi Perillo? Colocar Chi­quinho na presidência fortalece as votações dos projetos do governo, mas retira do plenário um hábil articulador e que, embora não seja dono de uma grande oratória, é posicionado e não tem pudor de defender o governador.” Há quem, no governo Marconi, avalie que Helio de Sousa tem a moderação necessária para gerir a Assembleia. Comenta-se, até, que ele aceitaria trocar o DEM pelo PSDB. Alegaria que o DEM mudou sua conduta e formulações políticas, o que pode não convencer tanto o líder Ronaldo Caiado quanto a Justiça Eleitoral. O problema é que a moderação de Helio de Sousa, às vezes confundida com falta de posicionamento, não agrada setores de proa do marconismo. O tucanato não tem resistência ao nome de Lincoln Tejota (PSD). Mas avalia-se que não tem a experiência necessária para os grandes embates. “Talvez na próxima disputa, em 2017, Tejotinha tenha mais condições de disputar a presidência”, diz um democrata. Dois oposicionistas disseram ao Jornal Opção que estão apoiando a candidatura de Vitti, mas admitem que Helio de Sousa tem mais estatura para presidir o Poder Legislativo. “O doutor Helio é moderado, não grita, não perde a paciência e segue a liturgia do poder. É o nome ideal, mas tanto a situação quanto a oposição não apreciam sua frieza. Nunca se sabe o que ele está pensando. Não se sabe se é maquiavélico ou se é apenas um parlamentar que segue as regras.” Henrique Arantes — a força política do pai, Jovair Arantes, às vezes é sua fraqueza — é tido como carta fora do baralho. Comenta-se que estaria apoiando Lincoln Tejota. Em suma: quem está forte? Ainda não se pode dizer. Mas é possível sugerir que Chiquinho Oliveira e Vitti saíram na frente.