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Liminha diz que Vanderlan Cardoso deve ficar no PSB e que é forte candidato a prefeito de Goiânia

O presidente do PSC de Goiás, Joaquim Liminha, é um dos políticos mais ligados ao empresário Vanderlan Cardoso e não concorda que vá se filiar ao PMDB para disputar a Prefeitura de Goiânia. “Vanderlan é presidente do PSB em Goiás. Trata-se de um partido bem estruturado e com peso nacional. Não dá para imaginar por qual razão iria se filiar ao PMDB. A suposta ‘informação’ não passa de ‘conversa fiada’.” Liminha diz que não tem falado com Vanderlan se vai ou não disputar a Prefeitura de Goiânia. “O que sei, pelo seu farto capital eleitoral, é que tem chance de ser eleito prefeito de Goiânia. É provável, até, que desponte como favorito.”

Político que mais entende de futebol diz que atacante do Goiás deve ser a revelação da Série A

[Liminha: político que entende de futebol] O Jornal Opção fez uma pesquisa rápida com alguns jornalistas — a partir da pergunta: “Quem é o político goiano que mais entende de futebol?” — e descobriu que, mais do que o prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela (PMDB), o político goiano que mais entende de bola na rede é o presidente do PSC em Goiás, Joaquim Liminha. Ex-presidente da Câmara Municipal de Anápolis e secretário de Governo da Prefeitura de Senador Canedo, Liminha é um craque. Sabe a escalação do time do Goiás de ontem e de hoje. Sabe tudo. Nem gagueja ou titubeia quando cita os nomes dos jogadores. Falar de Lincoln, para ele, é tão fácil quanto falar de Neymar. [Erik, um garoto, é o jogador que mais tem brilhado no time do Goiás na Série A] Liminha sugere que, ao contrário do que alguns pensam, o Goiás não está fazendo feio no Campeonato Brasileiro Série A deste ano. “O atacante Erik, que não é um centroavante tradicional (“não fica fixo na área”), do tipo trombador, deve ser considerado a revelação do campeonato. Jogando num time relativamente modesto, ele já fez 10 gols. Digamos que o Goiás fique na 10ª colocação. Não pode ser considerada uma má colocação, pois o time não é poderoso como Cruzeiro, São Paulo, Internacional, Corinthians e Atlético Mineiro e tem um dos elencos mais baratos do País. Com sete jogadores formados pelo próprio clube — Erick, Murilo, Saturtino, Felipe Macedo, Pedro Henrique, Tiago Mendes, Amaral —, o Goiás é um exemplo.” O Goiás, além de um “celeiro de craques”, tem o hábito, na opinião de Liminha, de recuperar grandes jogadores e devolvê-los, com estima elevada, ao cenário nacional. “Posso citar, entre outros, Ricardo Goulart e Walter. Ricardo Goulart fez nome no Goiás, foi para o Cruzeiro e deve ser considerado o craque do campeonato. Veja-se o caso do atual goleiro do time, o Renan. Muita gente avaliou que estava em fim de carreira, mas substituiu Harlei e é considerado como um dos melhores goleiros do campeonato, indiscutivelmente.” Os craques nacionais Liminha diz que, além de Erik e Ricardo Goulart, poucos jogadores brilharam intensamente no Brasileirão deste ano. “Acrescento que o Cruzeiro vale muito pelo conjunto. O time é compacto, uniforme. O goleiro Fábio, do Cruzeiro, é muito bom. O Atlético Mineiro tem Luan. Os craques do Grêmio são Zé Roberto, que não é mais um garoto, e Barcos, que não é brasileiro. O craque do Inter é o argentino D’Alessandro. O São Paulo tem Ganso, um bom jogador, mas irregular. O Santos tem Robinho, mas acrescento que não é o mesmo Robinho de outros tempos. O Coritiba tem Alex, mas, se ele é bom, o time não é”. Na Seleção Brasileira, a do momento, Liminha diz que vale a pena citar Neymar, Thiago Silva e David Luiz. “E só. Fernandinho não é ‘bobo’, não. Mas também não está à altura de Neymar.”

Ruimar Ferreira diz que Iris Rezende não está depressivo e que não vai sair da política

O empresário e barbeiro Ruimar Ferreira conversou longamente com Iris Rezende (PMDB) na semana passada. “Está bem e aceitou a derrota. Ele me disse: ‘Alguém tinha quer perder e eu perdi’. Acrescenta que perdeu, mais uma vez, porque ‘faltou dinheiro’ nos momentos cruciais da campanha.” Iris Rezende disse a Ruimar Ferreira que vai ficar mais na fazenda, cuidando da plantação de soja. O líder do PMDB também cria gado de corte. Há comentários de que Iris Rezende estaria depressivo. “Não procede. Iris não está depressivo. Ele conta suas histórias, lembra datas e nomes das pessoas, ri e não se mostra um homem magoado e ressentido. Não está acusando ninguém pela derrota e me disse que não tem mágoa das pessoas e que eleição é mesmo embate.” Para Ruimar Ferreira, Iris “não sai nunca da política. Enquanto tiver saúde, e ele está  muito bem, vai continuar na política — disputando eleições ou, então, trabalhando como conselheiro”. Ruimar Ferreira é dono do salão New Star, o point dos políticos do alto clero de Goiás.

800 integrantes da PM vão retirar 3 mil famílias de fazenda do senador Eunício Oliveira

Na segunda-feira, 24, serão deslocados 800 homens da Polícia Militar de Goiás — além do contingente de Anápolis — para retirar mais de 3 mil famílias de uma fazenda do senador cearense Eunício Oliveira (PMDB), na região de Corumbá. A Polícia Militar vai cumprir uma decisão judicial.

Apesar do paradão da prefeitura, iniciativa privada investe forte em Rio Verde

Se o prefeito Juraci Martins (PSD) não consegue terminar as obras, a iniciativa privada vai de vento em popa em Rio Verde. Depois da Havan, uma grande loja com matriz em Santa Catarina, o município ganhou o Buriti Shopping, inaugurado na quinta-feira, 20. A estrutura é gigante e tem lojas de grande porte, como C&A, Riachuelo, Lojas Americanas, Renner, cinemas, além do McDonald’s. A presença da Havan e do shopping sinalizam que o País realmente considera Rio Verde — e todo o Sudoeste goiano — como uma cidade de grande porte, com grande potencial. Independentemente da política.

Juraci Martins é o prefeito (de Rio Verde) das obras que nunca terminam

O prefeito de Rio Verde, Juraci Martins (PSD), é considerado um político íntegro e bem intencionado. Porém, mesmo seus aliados reclamam que, além de não ter o controle absoluto da máquina — às vezes comporta-se como uma espécie de rainha da Inglaterra —, não conclui as obras que inicia com fanfarra e tambores. O parque ecológico do município, uma iniciativa de valor, está em obras há cinco anos. É um trabalho de Sísifo — nunca termina. Juraci Martins entregou algumas coisas, como espelhos d’água e área de esporte ao ar livre, mas não finaliza o parque. O lago, que mereceu tanta divulgação e elogios, nunca foi terminado. Juraci Martins conseguiu recursos federais para construir duas creches, mas não conseguiu conclui-las. O Ministério Público chegou a notificá-lo. O hospital materno-infantil, outra iniciativa de valor, é um compromisso do primeiro mandato, iniciado em 2009, mas Juraci Martins não conseguiu nem mesmo licitá-lo.

Oposições se articulam para formar blocão e tentar eleger o próximo prefeito de Rio Verde

Integrantes das oposições de Rio Verde avaliam que, unidas, ganham tanto de Heuler Cruvinel (PSD) quanto de Lissauer Vieira (PSD). Elas avaliam que o médico Paulo do Vale (PMDB) é o nome mais consistente e polarizador. Mas ressalvam que, depois da campanha para deputado federal, na qual recebeu uma boa votação em Rio Verde mas não conseguiu ser eleito, se tornou “estrelinha”. Os oposicionistas sugerem que, se Paulo do Vale quiser mesmo ganhar do grupo formado pelo prefeito Juraci Martins, Heuler Cruvinel e Lissauer Vieira — que tem o controle da máquina pública, sempre poderosa —, precisa buscar o apoio do deputado estadual Karlos Cabral (PT). Este não foi reeleito, mas representa uma força política considerável e, sobretudo, tem o amparo do PT nacional. Há outros líderes, como Leonardo Veloso, que precisam ser conquistados. Líderes do PT, PMDB, Pros, PRTB, DEM, Solidariedade, PTN e PDT de Rio Verde estão conversando para organizar um blocão para tentar eleger o prefeito e recuperar a a histórica boa imagem do município. Unidos, insistem, têm chance de ganhar, principalmente devido ao desgaste de Juraci Martins. Separados, serão presa fácil de um candidato apoiado por estruturas financeiras poderosas.

Em nome da renovação, Júnior Friboi quer impedir candidatura de Iris Rezende a prefeito de Goiânia

[caption id="attachment_21435" align="alignleft" width="620"]Júnior Friboi e Iris Rezende: o comando do PMDB é pequeno demais para as duas estrelas políticas. Pelo menos um deve ficar escanteado | Fotos: Fernando Leite/Jornal Opção Júnior Friboi e Iris Rezende: o comando do PMDB é pequeno demais para as duas estrelas políticas. Pelo menos um deve ficar escanteado | Fotos: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] Na segunda-feira, 24, Júnior Friboi deve se reunir na Chur­rascaria Lancaster Grill, em Goiânia, com pelo menos 27 prefeitos que defendem sua permanência no PMDB (que tem 48 gestores municipais). Eles vão divulgar uma moção de apoio ao empresário, que, recentemente, contribuiu para a reorganização do partido em praticamente todo o Estado. O presidente da Comissão de Ética, o advogado Leon Deniz, também estaria defendendo que Friboi continue na legenda, segundo um friboizista. Se Friboi ficar no PMDB, sobretudo se assumir sua presidência em março de 2015, dificilmente Iris Rezende terá condições de ser candidato a prefeito de Goiânia, em 2016. “Não se trata de revanchismo, e sim de estabelecer uma política de renovação que sirva ao partido, não a um indivíduo isolado. Ademais, será que o partido não se cansou de apoiar um político que, além de superado, é um perdedor inveterado? Por que não começar a renovação a partir da capital?”, pergunta o friboizista. Depois de uma temporada na sua fazenda, no Xingu, o peemedebista-sênior esteve em Goiânia na semana passada — até cortou o cabelo com Rui­mar Ferreira, de quem é amigo — e conversou demoradamente com vários peemedebistas, da velha e da jovem guarda. Não disse, com todas as letras, que será candidato a prefeito de Goiânia. Porém, como sempre, deixou implícito que não sairá da política e que, sim, seu nome está à disposição do partido. As táticas enviesadas de Iris Rezende são “manjadas” por todos peemedebistas, dos veteranos aos neófitos. Numa conversa com dois políticos, Friboi sublinhou que, mesmo se assumir a presidência do PMDB (talvez não assuma), não planeja comandar sozinho a operação de renovação partidária. Ele não quer ficar muito em evidência e há entre seus aliados quem defenda que o deputado federal eleito Daniel Vilela deva ser o novo presidente. Ele e Friboi são aliados. Os aliados de Friboi garantem que, no momento, o empresário não está muito preocupado com Iris Rezende ou Iris Araújo (quem, de fato, quer expulsá-lo do partido). “Júnior está mais interessado em iniciar um processo orgânico e planejado para eleger prefeitos e vereadores em 2016. Seu objetivo, a partir de agora, é constituir uma base sólida para o partido”, afirma um friboizista. Por quê? “Porque pretende disputar o governo em 2018.”

Chiquinho Oliveira é apontado como o favorito do Palácio das Esmeraldas para comandar Assembleia

[caption id="attachment_21428" align="alignleft" width="620"]Chiquinho Oliveira: imagem de chapa branca, longe de enfraquecê-lo, está fortalecendo sua imagem de negociador habilidoso e astuto | Foto: Divulgação Chiquinho Oliveira: imagem de chapa branca, longe de enfraquecê-lo, está fortalecendo sua imagem de negociador habilidoso e astuto | Foto: Divulgação[/caption] O deputado estadual José Vitti (PSDB) está se apresentando como o “candidato” a presidente da Assembleia Legislativa de Goiás que agrada tanto a situação, o marconismo, quanto as oposições petista e peemedebista. Pode até ser positivo para o empresário tucano, para conquistar apoios amplos. Mas não deixa de assustar os luas azuis do tucanato. Acre­dita-se que a próxima legislatura será uma pedreira para o governador Marconi Perillo — dada a presença de três oradores contundentes e posicionados, Adid Elias (“com sangue na boca”, dizem), Ernesto Roller (com uma ferocidade articulada) e José Nelto (paradoxalmente, o mais moderado). Um presidente da Assembleia que queira fazer média com as oposições pode entregá-la, até com facilidade, nas mãos de deputados articulados, como os três citados. Um presidente dúbio pode se tornar presa fácil de políticos hábeis e ágeis na arte de falar e problematizar. Um deputado afirma que Vitti “faz campanha cerrada contra” Chiquinho Oliveira, do PHS, que estaria sendo considerado como “chapa-branca”, quer dizer, uma espécie de “candidato do Palácio das Esmeraldas”. Agindo assim, o vittismo estaria trabalhando para isolá-lo. Porém, segundo o presidente do PHS, Eduardo Machado, o tiro pode sair pela culatra. “Como Marconi tem uma base imensa na As­sembleia, acabou de ser reeleito e tem uma força política ex­traordinária, revelar que al­guém, como Chiquinho, é ‘chapa branca’, no lugar de atrapalhar, pode até ajudá-lo”, afirma o líder nacional do PHS. Ao contrário de Vitti, que não é um articulador habilidoso, Chiquinho Oliveira parece que nasceu articulando. Fica-se com a impressão de que nem dorme, pois está sempre em movimento. De manhã, bem cedo, aparece no Tribunal de Contas do Estado, para conversar com os amigos Helder Valin e Kennedy Trin­dade — que, sim, ainda têm influência na Assembleia e são articuladores de primeira linha, notadamente o segundo, de uma astúcia rara e ponderada —, minutos depois está no Palácio Pedro Ludovico, aconselhando-se ora com o governador Mar­coni Perillo (que o havia enviado para conversar com Valin e Trindade), ora com o vice-governador José Eliton. De repente, a formiguinha atômica já está reunida com deputados nos corredores da Assembleia. À noite, dialoga com um grupo de deputados recém-eleitos. Um publicitário, aliado de Chiquinho Oliveira, apresenta um problema. “Sem Túlio Isac no plenário, para fazer o enfrentamento direto, quem fará a defesa imediata e com agressividade do governador Marconi Perillo? Colocar Chi­quinho na presidência fortalece as votações dos projetos do governo, mas retira do plenário um hábil articulador e que, embora não seja dono de uma grande oratória, é posicionado e não tem pudor de defender o governador.” Há quem, no governo Marconi, avalie que Helio de Sousa tem a moderação necessária para gerir a Assembleia. Comenta-se, até, que ele aceitaria trocar o DEM pelo PSDB. Alegaria que o DEM mudou sua conduta e formulações políticas, o que pode não convencer tanto o líder Ronaldo Caiado quanto a Justiça Eleitoral. O problema é que a moderação de Helio de Sousa, às vezes confundida com falta de posicionamento, não agrada setores de proa do marconismo. O tucanato não tem resistência ao nome de Lincoln Tejota (PSD). Mas avalia-se que não tem a experiência necessária para os grandes embates. “Talvez na próxima disputa, em 2017, Tejotinha tenha mais condições de disputar a presidência”, diz um democrata. Dois oposicionistas disseram ao Jornal Opção que estão apoiando a candidatura de Vitti, mas admitem que Helio de Sousa tem mais estatura para presidir o Poder Legislativo. “O doutor Helio é moderado, não grita, não perde a paciência e segue a liturgia do poder. É o nome ideal, mas tanto a situação quanto a oposição não apreciam sua frieza. Nunca se sabe o que ele está pensando. Não se sabe se é maquiavélico ou se é apenas um parlamentar que segue as regras.” Henrique Arantes — a força política do pai, Jovair Arantes, às vezes é sua fraqueza — é tido como carta fora do baralho. Comenta-se que estaria apoiando Lincoln Tejota. Em suma: quem está forte? Ainda não se pode dizer. Mas é possível sugerir que Chiquinho Oliveira e Vitti saíram na frente.

As 19 principais apostas políticas de Marconi Perillo para os próximos anos

[caption id="attachment_21425" align="alignleft" width="620"]ayme Rincon: presidente da Agetop| Foto: Fernando Leite/Jornal Opção Jayme Rincon: presidente da Agetop| Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] O governador Marconi Perillo está mais preocupado com seus próximos quatro anos no poder. Porém, como segue a máxima de Tancredo Neves, de que, “em política, só existe tarde, nunca cedo”, começa a investir em gestores e políticos novos (alguns nem tão novos, mas novos na política). A seguir uma lista mínima: Alexandre Baldy — O deputado federal eleito parece um playboy. Mas não é. Trata-se de um executivo atilado e moderno. Giuseppe Vecci — Se depender de Marconi, será o candidato a governador em 2018. Jayme Rincon — O presidente da Agetop tomou gosto pela política e deve ser candidato a prefeito de Goiânia. Auxiliar full time e hors concours, é o cara. Thiago Peixoto — O deputado federal fez um trabalho excelente na Secretaria da Educação, mas teve uma votação pífia. Ainda assim, é uma das apostas, por ser articulado e preparado. Waldir Soares — O delegado se impôs pela força do voto. Não era da corte marconista, porém não dá mais para ignorá-lo. (Leia mais na internet) Cristina Lopes — Teve uma votação pífia para deputada estadual. Mas tem atuação consistente na Câmara Municipal de Goiânia e é respeitada pela corte tucana. Fábio Sousa — Eleito deputado federal, numa campanha solo, não dá mais para ignorá-lo nem chamá-lo de fundamentalista. Não há nada de errado com um político só porque é evangélico. É agressivo e firme. Henrique Tibúrcio — É uma espécie de golden boy da corte marconista. Respeitado pela competência e integridade. Jean Carlo — Eleito deputado estadual, é muito ligado ao empresário José Garrote e está se aproximando de Marconi. Tem futuro se conseguir se qualificar. José Eliton — O vice-governador é apontado por Marconi como leal, preparado e um aliado sempre presente. José Paulo Loureiro — É um caso ímpar. Marconi já quis transformá-lo em político, mas, executivo extremamente capacitado, sempre fugiu de disputas eleitorais. Lincoln Tejota — Há quem acredite que ganha eleições unicamente devido ao apoio do pai, Sebastião Tejota. É um equívoco. Ele trabalha em tempo integral e dialoga com firmeza com suas bases. Thiago Albernaz — É muito jovem, mas posiciona-se bem na Câmara Municipal. Falta-lhe um pouco mais de preparo intelectual. Mas tem tutano. Virmondes Cruvinel — Se for um pouco mais agressivo, vai crescer na política. Marconi o respeita. Eduardo Machado — O presidente nacional do PHS se revelou um articulador do primeiro time. Marconi gosta muito disso. Eurípedes Júnior — Ele tem brilho próprio na política nacional, pois preside o Pros. Marconi aprecia sua capacidade de articulação. Gustavo Sebba — Eleito deputado estadual, o médico é consistente e não quer ficar na sombra do pai, Jardel Sebba. Rodrigo Zani — O líder da juventude do PSDB não tem mandato, mas é uma das apostas do tucanato. Marcos Abrão — Ele era apresentado por Marconi como uma revelação administrativa. Eleito deputado federal, se tornou uma revelação política.

Friboizismo quer bancar Vanderlan Cardoso para prefeito de Goiânia

[caption id="attachment_21419" align="alignleft" width="300"]Vanderlan Cardoso quer o apoio de Júnior Friboi mas  não pretende sair do conforto  que lhe oferece o PSB | Fernando Leite/Jornal Opção Vanderlan Cardoso quer o apoio de Júnior Friboi mas
não pretende sair do conforto que lhe oferece o PSB | Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] O friboizismo pretendia lançar o deputado federal eleito Daniel Vilela para a Prefeitura de Goiânia, em 2016. O objetivo era retirar um possível adversário na convenção do PMDB, em 2018, da disputa pelo governo do Estado. Porém, alegando que pretende adquirir vivência na política de Brasília e que tende a disputar o governo em 2018, Daniel Vilela disse “não” à “boa intenção” de Júnior Friboi. Para tentar barrar a candidatura de Iris Rezende — que está em campanha quase aberta, mais uma vez, fazendo reuniões em seu escritório e acreditando que terá o apoio do prefeito de Goiânia, Paulo Garcia, do PT —, Friboi abriu conversações com o presidente do PSB, Vanderlan Cardoso. Primeiro, convidou-o para voltar para o PMDB. Van­derlan rejeitou a oferta, alegando que nem mes­mo Friboi está garantido no partido. Segundo, mudando a tática, sugeriu que pode apoiá-lo para prefeito de Goiânia.

Marconi Perillo vai apostar alto nas disputas pelas prefeituras de Goiânia, Aparecida e Anápolis

O governador Marconi Perillo traçou uma estratégia para 2016: vai bancar candidatos competitivos em Goiânia, Aparecida de Goiânia e Anápolis. Em Goiânia, o tucano-chefe vai lançar o presidente da Agetop, Jayme Rincón. Sua tese: dado o desgaste do prefeito Paulo Garcia, o eleitor goianiense vai votar no candidato que se apresentar como gestor, sobretudo se tiver o que mostrar como gestor. A ação de Jayme Rincón na Agetop o credencia como gestor experimentado. Cristalizou-se a imagem de que é o homem que faz e acontece e tem coragem de enfrentar e derrotar a burocracia. Para Aparecida de Goiânia, Marconi arrola três nomes, pela ordem: o Delegado Waldir Soares, eleito o deputado federal mais votado da história de Goiás, em outubro deste ano, o deputado federal João Campos e o comandante da Polícia Militar, coronel Sílvio Benedito. Em Anápolis, o PSDB de Marconi Perillo não tem alternativa: vai bancar, sem recuos, o deputado federal eleito Alexandre Baldy.

Henrique Tibúrcio, presidente da OAB, deve assumir chefia da Casa Civil

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil-Seção de Goiás, Henrique Tibúrcio (PSDB), tende a renunciar em dezembro (e uma eleição indireta será convocada para a escolha do novo presidente), pois deve assumir, em janeiro, uma secretaria do quarto governo do tucano Marconi Perillo. Uma fonte do governo sugere que, inicialmente, o nome de Henrique Tibúrcio estava cotado para assumir a Secretaria de Segurança Pública. Porém, como Joaquim Mesquita deve permanecer no cargo, o presidente da OAB deve ser indicado, possivelmente, para a Casa Civil, área que demanda certo conhecimento jurídico e habilidade diplomática, duas qualidades que sobram em Henrique Tibúrcio. Detalhe: se efetivamente indicado, Henrique Tibúrcio o será na cota do governador Marconi Perillo.

Aos poucos, Kennedy Trindade está assumindo o comando do Tribunal de Contas do Estado

Conhecido como “Fouché dos trópicos”, o conselheiro Kennedy Trindade chegou há pouco tempo ao Tribunal de Contas do Estado, mas já está se tornando mandachuva. “Ele será o eminência parda, como José de Paris foi do cardeal Richelieu, da gestão da presidente Carla Santillo”, afirma um deputado estadual. José de Paris, que pensava para (e com) o cardeal Richelieu, usava uma batina “parda” (meio puída), daí a expressão “eminência parda” (título de um livro de Aldous Huxley sobre o fascinante religioso-político).

Verdadeiro sonho de Henrique Tibúrcio é disputar a Prefeitura de Goiânia

Sempre discreto, qualidade que o governador Marconi Perillo aprecia, Henrique Tibúrcio, quando perguntado, nada discute sobre cargos. Mas um aliado, da advocacia, garante que seu verdadeiro sonho político é disputar a Prefeitura de Goiânia. “Porém, até por não ser político profissional, Henrique Tibúrcio não põe a faca no pescoço de ninguém”, afirma o aliado. “Como é ético, não avança o sinal, o que, em política, não é muito produtivo.”