Bastidores
O PHS, presidido nacionalmente pelo goiano Eduardo Machado, gostaria de bancar o governador Marconi Perillo para presidente da República. Já em 2018.
Quando assumiu a Prefeitura de Goiânia, durante uma viagem de Paulo Garcia, o vice Agenor Mariano (PMDB) botou para quebrar, cobrando mais ação de alguns secretários, que ficaram irritados. Acabou com a zona de conforto da maioria. Há uma certa preguicite aguda na equipe do petista-chefe, que cobra pouco de seus aliados.
Há quem avalie que a presença intensiva do prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT), nas redes sociais e meios de comunicação gera desgaste. Os indivíduos comuns, não ideologizados, pensam o oposto: avaliam positivamente o gestor que se posiciona, enfrenta críticas e explica o que está fazendo na cidade.
Do presidente do PL, Cleovan Siqueira: “A base marconista tem chance de ganhar a Prefeitura de Goiânia. Há uma onda positiva pró-Marconi Perillo e uma onda negativa cercando o prefeito Paulo Garcia, do PT. Jayme Rincón, um nome consistente, por sua capacidade como gestor e por sua habilidade política, tende a ser eleito prefeito da capital”.
Do deputado federal Sandes Júnior, do PP: “Anote e me cobre depois, em 2016 — Jayme Rincón vai ser eleito prefeito de Goiânia. Por vários motivos. Primeiro, é arrojado, corajoso e não teme cara feia de ninguém, nem mesmo do decano Iris Rezende. Segundo, é competente. Terceiro, é tocador de obra do tipo workaholic. Acredito, integralmente, que, eleito, Jayme tem condições de revolucionar Goiânia. Muitos temem, até na base aliada, que ele se candidate e seja eleito porque, uma vez no poder, vai se consagrar, ainda mais, como administrador”. Perguntado se aceitaria ser vice de Jayme Rincón, Sandes Júnior desconversa: “O PP pode lançar minha candidatura a prefeito. Mas, como tenho apreço por Jayme Rincón, pelo fato de que pode melhorar a qualidade de vida do goianiense. estudaria com carinho a possiblidade de ser vice do jovem tucano”. E acrescenta: “Jayme Rincón é o ‘cara’”.
Alguns caminhões que transportavam petróleo estão sendo usados para transportar água potável para condomínios de Goiânia, sobretudo naqueles que têm poços artesianos e está faltando água. A Vigilância Sanitária deveria investigar. Até com certa urgência.
O habitante do Norte de Goiás tem mais informações sobre o Rio de Janeiro e São Paulo do que sobre o Entorno do Distrito Federal. O bombardeio de informações dos grandes centros evita que os indivíduos de um Estado grande como Goiás seja informado sobre seus vários municípios.
Goiás tem três presidentes nacionais de partidos políticos: Eduardo Machado, do PHS, Eurípedes Júnior, do Pros, e Cleovan Siqueira, do PL. Todos eles dilmistas e marconistas. Cleovan e Eduardo foram ligados ao PT.
O ex-deputado federal Sandro Mabel diz que abandonou a política e que está se interessando por temas menos ortodoxos, como culinária e viagens para Paris, Londres e Nova York. Mas um peemedebista garante que ele tem rondado tanto Aparecida de Goiânia quanto Goiânia, sempre com perguntas sobre suas possibilidades eleitorais. Porém é fato que sua família o quer mesmo longe do mundo político. O problema é que ele não consegue e está sempre ligando para os antigos companheiros de jornada. Ele garante que está feliz flanando pelas principais capitais europeias, mas seu semblante de antes parece mais feliz.
Paulo Bittencourt, jornalista competente e hábil na articulação política, fica numa diretoria da Assembleia Legislativa. Helio de Souza, ao nomeá-lo, mostrou inteligência. Paulo Bittencourt não é um jornalista comum. É um estrategista.
De um peemedebista: Iris Rezende deve ser candidato a prefeito de Goiânia com chapa pura. “Pelo amor, o vice será Agenor Mariano, hoje o peemedebista mais ligado ao líder político. Porém, pela razão (sinônimo de grana em política) pode ser Sandro Mabel”.
O senador Ronaldo Caiado (DEM) não fez nenhuma revelação a respeito, mas um peemedebista diz que ele gostaria de bancar Vanderlan Cardoso, do PSB, para vice de Iris Rezende na disputa pela Prefeitura de Goiânia, em 2016. O problema é que tudo indica que Vanderlan Cardoso não estaria disposto a carregar a alça do caixão do peemedebismo em Goiânia ou em qualquer outro lugar.
As obras de recapeamento e reconstrução de ruas em Nerópolis — do governo do Estado, mas executadas pela Soma Engenharia — estão paralisadas desde setembro de 2014. Ocorre que, embora as obras sejam do governo, o criticado é o prefeito Fabiano Luiz da Silva (foto), do PSDB, que, a rigor, não tem culpa alguma.
Mulheres se queixam que, se agredidas, precisam se deslocar, de bairros distantes para o Centro de Goiânia, onde fica a Delegacia da Mulher. Muitas, por dificuldade de transporte e até por estarem muito machucadas, desistem de denunciar seus agressores. O deputado Sandes Júnior reapresentou na quinta-feira, 5, um projeto que, se aprovado, muda tudo. Mulheres espancadas poderão registrar queixa em qualquer delegacia (o projeto diz respeito ao Brasil) do bairro onde mora ou onde estiver, no momento da agressão. Registrada a ocorrência, para as primeiras providências, como possível prisão do agressor, as delegacias enviarão o “inquérito” para a Delegacia da Mulher.
O ministro das Cidades, Gilberto Kassab, sugeriu que deve patrocinar o programa “Goiás sem lixões”. Com 260 milhões de reais, o secretário de Cidades, Vilmar Rocha, disse que o governo pretende construir 40 aterros sanitários regionais (envolvendo mais de uma cidade) e 266 galpões de triagem de resíduos sólidos. Kassab sublinhou que, se a ideia obtiver sucesso, poderá ser levada para o restante do País.
