A pergunta de um milhão de dólares é: Quem comanda o Brasil pelos próximos quatro anos? Mesmo na dianteira, Lula ainda tem que batalhar para consolidar o resultado nas urnas. No primeiro turno, contrariando o resultado das pesquisas, Lula perdeu posição e Bolsonaro cresceu. A expectativa de vitória no primeiro turno foi frustrada, o resultado ainda embalou a campanha de Bolsonaro.

A campanha já se desenhou polarizada desde o início da disputa, conseguir vencer esse jogo de xadrez tem demando muita articulação dos presidenciáveis para aglutinar o maior número de apoio. Desde o resultado das urnas no domingo, 2, Lula e Bolsonaro tem se reunido com lideranças políticas de todo o país para concretizar a vitória.

Outro questionamento é: O apoio de Simone Tebet (MDB) e Ciro Gomes (PDT) a Lula vão refletir positivamente nas urnas? O professor de Ciências Políticas da UFG, Pedro Mundim, respondeu essa pergunta ao Jornal Opção, já esclarecendo que outros candidatos conseguiram votação pouco expressivas, reforçando a polarização.

Na teoria, “esses apoios as vezes são mais importantes do ponto de vista simbólico do que do ponto de vista prático. Do ponto de vista simbólico mostra que o candidato tem apoios para conseguir formar um governo coeso”, comenta. Na prática, a maioria dos eleitores já bateram o martelo. “Na maior parte das vezes o eleitor se decide por conta própria, ele já tem suas predisposições e inclinações, tanto é que a gente consegue de um certo modo monitorar o primeiro turno”, finalizou.

Pesquisa

Resultado da pesquisa Datafolha divulgado nesta sexta-feira, 7, reforça ideia de que o jogo não está ganho nem para Lula, nem para Bolsonaro. Os presidenciáveis estão “tête-à-tête” na sondagem. É preciso considerar que Bolsonaro ganhou folego com o resultado das urnas é isso gera preocupação nos petistas.