A delegada Camila Cecconello, da Polícia Civil do Paraná, responsável por investigar o assassinato do tesoureiro do PT Marcelo Arruda pelo policial penal federal e apoiador de Bolsonaro Jorge Guaranho, revelou que a perícia realizada no celular do autor do crime ainda pode acrescentar novas informações capazes de mudar o rumo das investigações. A informação foi revelada na noite dessa sexta-feira, 15, em entrevista à repórter Isabela Camargo, da rede GloboNews.

Mais cedo, no mesmo dia, a delegada havia afirmado em entrevista coletivo que o inquérito já estava concluído, apesar de ainda haverem perícias em andamento. Em reação a críticas feitas ao longo do dia, porém, a delegada admitiu que a investigação ainda pode ganhar novos elementos, a partir da conclusão da perícia do celular de Jorgue Guaranho. Apesar disso, ela justificou a pressa para concluir o inquérito. “Como temos um prazo a cumprir, sob pena de que o não cumprimento do prazo pode acarretar a soltura desse suspeito, do réu, nós temos que relatar o inquérito com os elementos que nós temos e claro aguardar”, acrescentou.

O prazo para entregar o inquérito terminaria na próxima terça-feira, 19.