Maior fornecedor do PCC era amigo pessoal de doleiro alvo da Lava Jato

25 fevereiro 2024 às 17h30

COMPARTILHAR
Um fazendeiro considerado um dos principais fornecedores de drogas para o Primeiro Comando da Capital (PCC) foi preso na terça-feira, 20. Joaquim da Mota, conhecido como “Tonho”, era também amigo próximo de Dario Messer, conhecido como o “doleiro dos doleiros”. Investigação da Polícia Federal (PF) mostra que o doleiro chegou a ser abrigado em um dos imóveis da família Mota na cdiade de Pedro Juan Caballero, no Paraguai.
De acordo com o Portal Metrópoles, Dario Messer chegou a comemorar o aniversário com Antônio Mota e familiares. O inquérito aponta que o doleiro tinha forte contato com o fazendo e que a relação ultrapassava os laços de amizades.
Filho de “Tonho”, Joaquim Mendes Gonçalves da Mota é procurado pela Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol). As investigações apontam que ele teria sido ajudado por Dario Messer para confeccionar documentos paraguaios, além da ocutação de US$ 200 mil do doleiro.
O grupo atua na fronteira do Mato Grosso do Sul com o Paraguai. A família dele ficou multimilionária por meio do envio de drogas para a Europa, segundo a PF.
Diante da complexidade da operação, tendo em vista a possibilidade de tentativa de resgate dentro da unidade da PF em Ponta Porã, a ação contou com apoio da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública do Mato Grosso do Sul (Sejusp-MS) no transporte aéreo da cidade para a Penitenciária Federal de Campo Grande (MS).
Leia também:
Chefe do tráfico do CV em Goiânia morre em confronto com a polícia
PF cumpre mandados em Goiânia contra tráfico internacional de drogas