A mulher que foi libertada na última quinta-feira, 28, do cárcere privado de 17 anos, com a filha, de 22 anos, e o filho, de 19, era procurada pela irmã, de 42 anos.  “Nunca desisti de procurar minha irmã. Consegui um suposto telefone dele que não atendia, depois procurei no Facebook até um dia que achei o telefone certo dele. Ele não queria contar onde estavam morando. Acho que ela viu meu número e gravou, porque ela conseguiu passar para a vizinha”, relatou.

Os três eram mantidos presos por um homem, em Guaratiba. Ele foi preso depois de denúncia anônima. A Polícia Militar do Rio de Janeiro (PM-RJ) informou que o trio estava em situação deplorável, sendo que os dois filhos têm aparência de criança por causa da desnutrição. Eles foram internados na quinta e receberam alta médica neste sábado, 30, mesmo dia em que o homem deve passar por audiência de custódia.

A polícia divulgou imagens que mostram sinais de subnutrição e violência física nos corpos da mãe e dos filhos. Eles foram encontrados em um cômodo escuro, pequeno e insalubre. O ambiente tinha o chão sujo e paredes mofadas. Vizinhos relataram que a vítima foi contra quando a irmã disse que iria ligar para a PM. Ela não revelou se partiu dela a denúncia. 

A irmã contou que os dois são primos de primeiro grau por parte de mãe. O homem natural da Bahia e a mulher do Rio de Janeiro. Segundo ela, quando o casal começou a se relacionar, passou a morar no bairro Senador Camará. Na época, os familiares agiram para conter as crises de ciúmes do marido, no entanto, quando nasceram os filhos, o agressor decidiu desaparecer com a família.