“Nunca tive um amigo que não pudesse tornar-se um inimigo ou um inimigo que não pudesse tornar-se amigo”. — Getúlio Vargas, presidente do Brasil por quase 20 anos

Consta que Lêda Borges, de 61 anos, está “satisfeita” na Câmara dos Deputados, em Brasília, e por isso reluta em disputar a Prefeitura de Valparaíso de Goiás, no Entorno de Brasília.

Lêda Borges também teme sair em primeiro nas pesquisas de intenção de voto, mas desidratar-se pelo caminho e perder a segunda eleição para prefeita de Valparaíso.

Zeli Fritsche e Pábio Mossoró: aliados | Foto: Euler de França Belém/Jornal Opção

Então, numa atitude racional, a tendência é que Lêda Borges opere uma aliança com o grupo do ex-aliado e ex-amigo Pábio Mossoró.

Sabe-se que Lêda Borges não opõe resistência à candidatura da deputada estadual Zeli Fritsche, de 61 anos, para prefeita de Valparaíso. Por cinco motivos.

Primeiro, embora seja ligada a Pábio Mossoró, Zeli Fritsche é uma política autônoma, com voz própria. Segundo, a deputada, por ser filiada ao União Brasil, terá o apoio do governador de Goiás, Ronaldo Caiado. Terceiro, como o prefeito é do MDB, sua candidata será apoiada pelo vice-governador Daniel Vilela (MDB). Quarto, trata-se de uma política popular e, por isso, difícil de ser derrotada. Quinto, se disputar, terá o apoio de Pábio Mossoró, quer dizer, da máquina pública.

Pábio Mossoró e Lêda Borges já foram aliados | Foto: Divulgação do MDB

Deve-se acrescentar que, se tem arestas a aparar com Pábio Mossoró, Lêda Borges não tem arestas com Zeli Fritsche.

Será possível uma chapa com Zeli Fritsche para prefeita e o filho de Lêda Borges na vice? A palavra certa para responder à pergunta é “difícil”, seguida de “não é impossível”.

Pábio Mossoró tem seus próprios nomes para a disputa. Mas, se nenhum deles emplacar, terá de ir com Zeli Fritsche. E, se a deputada estiver no jogo, Lêda Borges dificilmente será candidata. (E.F.B.)